Destaque_ Filme_Avatar

Filme: Avatar Director: James Cameron Estreia em portugal: 17-12-2009 Género: Acção/Aventura/Ficção Científica Estúdio: 20th Century Fox Website: www.avatarmovie.com Entre os actores principais: Sigourney Weaver Michelle Rodriguez Filme em 3D que marca o regresso de James Cameron.

28 dezembro 2006

… um segundo … um dia … um ano …

Foto de: Seekers
“A memória é uma paisagem contemplada de um comboio em movimento”
Autor: José Eduardo Agualusa in “O vendedor de passados”
O dia chega ao fim, olho para o relógio e dou conta de que ele não pára e no mesmo visor os ponteiros continuam a sua viagem interminável, voltas e voltas … assim é o modo como as horas passam, para nós talvez não sejam só voltas e voltas mas algo mais que tem um inicio, um meio e um dia terá um fim.
Nos meandros de todas essas “voltas” que não são só voltas para nós, ... vão passando os segundos, os minutos, as horas, os dias, os meses, e por fim os anos…
E assim quase sem nos dar-mos conta um ano passa e nós olhamos incrédulos e dizemos “foi tão rápido !!”
Terá sido? Talvez não, talvez as nossas vidas demasiado aceleradas tenham provocado tal, e assim o que fica na memória pode ser algo que nos agrada ou não, assim a paisagem que um dia ao olhar para trás nos surge poderá ser uma que não era aquela que gostaríamos de ter feito na altura …

Novo ano a surgir, com ele novas ideias, esperanças e energias e com ele uma nova atitude deve emergir para um dias a paisagem contemplada não ser de angústia, tristeza e só trabalho, mas de alegria, amor e felicidade e tudo o resto que é inerente …

Saiam bem de 2006 mas entrem melhor em 2007

19 dezembro 2006

… mais um Natal, mas … uma nova Atitude …


Foto de: Ivonaldo Alexandre

“Por vezes os seres humanos são tal e qual como as abelhas. Estas protegem ferozmente a sua colmeia, desde que estejamos cá fora. A partir do momento em que entramos, as obreiras parecem concluir que a questão foi resolvida pela gerência e deixam de ligar. Graças a este facto, muitos insectos dados a viver do alheio têm conseguido um doce modo de vida. Os seres humanos fazem o mesmo.”
Autor Neil Gaiman e Terry Pratchett in “Bons augúrios”

Mais um Natal se aproxima, com ele mais um aproximar de um fim de ano a chegar e outro a iniciar, assim e com uma atitude de pensamento são e positivo vamos encarar este Natal com uma nova esperança e que essa esperança de algum modo deixe de o ser e passe a ser a atitude necessária para a mudança tão necessária em cada um de nós, para o novo Ano que se aproxima.
Um Bom Natal para todos vós e que ele seja o início de uma nova atitude.

11 dezembro 2006

... letras, palavras ...


Foto de: Coesis

Tento escrever, tento organizar o pensamento, tento estruturar as ideias mas arghh, nada resulta, está, demasiado solta, leve para a conseguir controlar - mente.
Escapa-se a letra, escapa-se a palavra, escapa-se a estrutura, e o que podia ser a ideia não passou disso mesmo, de uma simples tentativa e de um arremesso falso.
Tão frágeis mas tão ágeis na sua estrutura e no seu enquadramento, levam-nos a pensar, levam-nos a imaginar e levam-nos a viajar. Dão poder a quem as domina e simultaneamente retiram poder se o mesmo for abusivamente usado.
Arrastam multidões se bem usadas, encaixadas e combinadas mas afastam pessoas se jogadas ao acaso e sem saber o caminho e destino que lhes dar.
Conforme a localização da palavra esta pode ter vários sentidos para isso muito contribui a acentuação (ponto, vírgula, exclamação, interrogação são apenas alguns) saber usar é saber usar de um dos meios de comunicação mais importantes mas às algumas vezes usado de modo errado e impróprio para o fim a que se destina.
Um conjunto de palavras se bem usado pode ser uma “arma” que usada com sapiência pode causar maior “destruição”/”inovação” que muitas “ batalhas”, tal como podem atrair ou repelir boas ou más causas.

06 dezembro 2006

as minhas escolhas



Finalmente depois de me decidir quais os que devo colocar nas minhas preferências (mais existiam, mas não posso colocar todos), por iniciativa do Geração Rasca o regulamento está aqui tive o primeiro conhecimento pelo pelo JFD .

As minhas escolhas (ordem alfabética):

Melhor Blog Feminino Individual:

a Magia das Palavras
Y

Melhor Blog Masculino Individual:
The tracker


Melhor Blog Colectivo:


Melhor Blog Temático:

Cineblog


Melhor Blog:

Automne
Voando por aí


Melhor Blogger:

...o "bicho"...


Desenho de: A. Willette

Letras e palavras algo que nestes últimos dias da semana tem estado um pouco adormecido, talvez se encontrem um pouco como o espírito da pessoa que tem de as transmitir, talvez estejam de algum modo a procurar a calma como a pessoa que as escreve, talvez apenas procurem o momento em que sintam que se devem soltar…
Dirijo-me com passos apressados para uma porta o frio sente-se e por isso tento ser rápida na abertura da mesma, mas “ela” – porta - optou por fazer o contrário e ser do mais teimoso que existe na abertura, enquanto isso as mãos gelavam, finalmente, a tranca de segurança caiu e a porta abriu-se. Gelada corro para o carro, mas antes olho e vejo um “rolo” preto enroscado no capot, na parte onde o calor do motor ainda se fazia sentir.
Olho-a e digo-lhe para sair, “ela” olha para mim com os seus olhos negros e mantém-se calma e na posição de querer continuar a dormir.
Então entro no carro, novamente olho para ela e para os seus olhos negros, ela olha e matem-se na mesma, ligo o motor, ela continua na mesma calma e pacatamente deitada, nem um salto nada, simplesmente a calma. Saio do carro, chamo-a e digo-lhe para sair, "ela" começa a perceber e olha para mim, quer sair mas ao mesmo tempo não quer… Continuo neste “jogo” de calma entre o chamar calmamente e o esperar que “ela” desça do capot.
Ao fim de algum tempo levanta-se lentamente anda e a custo tenta descer do capot, hesita muito tempo, finalmente desceu.
Senti uma tristeza e finalmente percebi o porquê de não descer, sim o porquê…
É uma gata preta que sempre foi de uma personalidade muito grande, de uma agilidade tremenda, caiu de um 5º andar e sobreviveu à queda, mas … o pelo já não é preto nem brilhante, está com muitos brancos e castanhos, a agilidade já é pouca, a idade já é muita é mesmo muito “velhota” e está doente.
Assim pela primeira vez vi aquele felino hesitar num salto, por medo e por não conseguir ter o equilíbrio necessário, pela primeira vez vi aquele felino saltar e desequilibrar-se, pela primeira vez tive a noção que o “bicho” (é o nome dela porque nuca aceitou outro nome e só foi a este que sempre respondeu), opta faz bastante tempo por ficar na garagem do que andar na rua,
Apercebo-me então que não somos só nós que nos damos conta que a idade avança, os animais também e com ela tornam-se mais pacatos, calmos e caseiros tal como as pessoas.

Faço-lhe uma festas no pouco pelo que ainda vai tendo fica contente, levanto-me digo-lhe adeus olha para mim e segue-me com o olhar até sair da garagem e fechar a porta.

27 novembro 2006

..."jogar"...

Foto de: Autor desconhecido

Um ás de ouros cai sobre a mesa e as cartas que estavam sobre o quadrado aveludado verde sucumbiram perante tal, mais forte que ela, só o trunfo e esse só se pode usar quando é permitido. Tal nem sempre acontece, … dizem que se chama de sorte, outros dizem que é azar, o que é não sei.

Sei que engloba as duas coisas, sorte e azar e como tal coloca-nos num ponto em que nos temos de nos colocar em risco, e cada vez arriscar mais para atingir a meta que é ganhar. Se o acto de jogar vicia, pergunto-me será que compensa?

Podemos jogar de muitas e variadas formas, jogo de cartas, jogo de dados, jogo de ténis, e muitos outros, mas… podemos jogar um outro muito mais importante o" Jogo da Vida".
O "Jogo da Vida" de algum modo joga-se como as cartas, não sabemos o que vem, nem o dos outros, só sabemos o que vemos, temos de arriscar se queremos atingir algum fim, temos de saber jogar e prever as jogadas, na vida temos de saber arriscar no momento certo e se possível antecipar o que pode vir a acontecer num futuro que só por ser futuro nos é uma incógnita.

Assim se tenho de jogar, de arriscar e de me viciar prefiro que seja no jogo da vida.
Do "Jogo da Vida" retiro a essência para tudo o que é vital e importante, o amor, a família, os amigos, o trabalho e com ele posso ter a opção se quiser de fazer uma partida de um jogo de cartas, mas se o inverso acontece, não é o jogo da vida que vai surgir na opção do jogo das cartas mas sim o vício e o inicio da destruição de nós como pessoa.
Compensa talvez se soubermos fazer a escolha mais certa e que nos possa trazer bem-estar emocional, físico, amor, amigos e família… cabe a cada um de nós jogar, arriscar e escolher.

21 novembro 2006

... corrida debaixo de chuva ...

Foto de: nbs
A chuva bate com força, o chapéu-de-chuva revira-se, seguro, empurro contra o vento e tento controlar, o vento é forte a chuva também, a luta continua até que … ganhou e opto para segurança minha e dos que possam surgir fechar o chapéu-de-chuva.
A chuva então começa a cair-me em cima com toda a sua força, a roupa passa de seca a molhada num ápice, acelero o passo chego ao carro – o meu abrigo.
Encaminho-me então para o meu destino, alguns quilómetros pela frente, o tempo não ajudava muito…

A chuva continua, a confusão é enorme, pessoas por todo o lado, pelo meio capas e batinas surgem, garrafas de cerveja e copos de cerveja pelo ar e pelo chão, música em altos berros impera por todo o lado.

Ali não está quem procuro nem o carro que procuro, corro estrada fora, desço a avenida a correr tento não escorregar nem cair nem derrubar ninguém.
Vislumbro ao longe as cores, acelero a corrida, é o carro,
vejo-a – a minha irmã – sorri e fala-me nem a oiço bem a confusão é grande, mas rio e tento falar-lhe mas não conseguiu chegar.
Vejo o carro a avançar, o barulho continua ensurdecedor, deixo seguir, paro, olho novamente, sorrio viro-me e sigo na direcção oposta.
Procuro então um café – pois é nesse momento que dou conta do meu estado, a roupa encharcada, o cabelo escorrer água, eu estava gelada que a chuva soube desempenhar bem o papel dela – e é para ele que me dirijo.

Um dia como tantos outros de chuva, apenas se diferencia que tudo o que fiz voltaria a fazer e a correr debaixo da chuva toda que se fez sentir porque o que me levava lá era mais importante que a chuva que se fazia sentir e isso fez-me sentir bem e feliz.

18 novembro 2006

"Ella"


Foto de: um outro olhar


“Ella” caminhava ao longo da estrada.
Estrada essa deserta e vazia de carros e pessoas. O consumo e a sociedade tinham ficado para trás, o correr desenfreado, o pára e arranca também.
Tinha ouvido dizer que nesta altura do ano – Outono – as cores para aquele lado adquiriam variados tons e uma multiplicidade de cores, por isso sem saber o porquê nesse dia os seus passos encaminharam-se nessa direcção.
Não sabia o caminho, mas as pernas conduziam-na e a mente encaminhava-a, e nessa rua deserta de carros e pessoa enquanto caminhava começou a sentir-se com um peso.
Um peso que lentamente lhe tomava conta de todo o seu ser, começou a sentir que não conseguia alcançar o local
, fez um esforço e prosseguiu.
Chegada lá, parou e nesse momento as pernas fraquejaram e sentou-se no chão. Então sentada no chão e enquanto tentava que as forças tomassem contada de si olhou em redor.
Momentaneamente nada a seduziu, nada a cativou, nada prendeu o seu olhar, então tentou perceber porque falavam dos tons e cores daquele local, quando nada o diferencia em relação aos outros locais não era notório.
Estava nesta confusão de pensamentos quando inadvertidamente roda a cabeça e olha, ao olhar sentiu por instantes que o sol entrava por entres folhas, ramos, troncos, flores, pedras, rochas, o vento era suave e constante, estava admirada com o que lhe começou a surgir na frente dos olhos. Então lentamente os seus olhos prenderam-se numa folha, seca e velha que lentamente começou a rodopiar e a fazer uma “ dança” no ar no chão, enquanto fazia lentamente caminhava para o infinito, lentamente caminhava para o horizonte e para o perder de vista.
Zásss, perdeu-se a folha e deixou de a ver. De repente acordou como que de um sonho começou a sentir que se sentia viva, com energia e que todo o cansaço que a antes tomará conta dela se tinha dissipado.
Percebeu então que só vemos e encontramos o que procuramos se nos dispusermos a tal que para isso outras coisas ficam e perdem-se pelo caminho – boas e más – escolhas e opções que fazemos, mas que é no desconhecido e no que não sabemos que está o nosso rumo e o nosso seguir em frente, pois o acomodar só provoca desconforto e esse instala-se e o pensar começa a deixar de existir e nós deixamos de ser nós /pessoas e passamos a ser nós/”objectos”.
Levantou-se e saiu dali …
e uma música soou na sua cabeça “A gentle Soul” - Devendra Banhart

15 novembro 2006

...láska, die libe, amour, amore, love, الحب

Foto de: Wingware

الحب, uma palavra tão pequena uma palavra que apenas usa quatros letras do nosso alfabeto.
Então porque uma palavra de tão pequena envergadura consegue ir e chegar a locais onde nenhuma outra palavra consegue.

De alguma forma esta é uma palavra que se escreve no papel, mas é uma palavra que para ter o seu real significado requer muito das partes que estiverem envolvidas – dedicação, afeição, paixão – são apenas algumas. No fundo um dar contínuo e em que o receber às vezes não é na mesma proporção.
Passar do papel para o real a palavra Amor é onde está o maior problema e dificuldade.
No fundo todos a entendem e compreendem, mas no fundo a percentagem tende a mostrar que a disposição a abdicar de muitas coisa suas, de muito tempo seu em favor do outro é cada vez mais uma “miragem”.
Pergunto-me de quem é a culpa?
Minha talvez uma ínfima parte seja minha, digo mais no fundo a culpa é um pouco de cada um de nós que nos deixamos “levar na corrente” e vamos protelando o dar em favor do bem-estar do “Eu”. Outras formas opostas ao amor progridem e o amor esse cada vez tem mais dificuldade em vingar e estabelecer uma base firme de sobrevivência.
Então se todos o procuram, porque o afastam, quando ele se for usado do modo que ele pede talvez seja das armas mais fortes e poderosas.
الحب …

“Alguém ou alguma coisa ama este sítio. Ama cada centímetro deste chão de tal maneira que o defende e protege. É um amor profundo, enorme feroz. Como poderá começar aqui alguma coisa má?” In: Bons Augúrios – Neil Gaiman e Terry Pratchett...

12 novembro 2006

...capacidade...liderança...

Foto de: Marília Gomes

De alguma forma eu na minha vivência e convivência diária deparo-me com diversas situações que envolvem vários tipos de pessoas. Surgem assim várias hipóteses de reacção e actuação perante uma ou diversas – situações – podendo elas ser ou não iguais, parecidas ou diferentes.

Fui criança, adolescente hoje sou adulta fui crescendo, com o crescer o pensar vai amadurecendo e alterando/aperfeiçoando, melhor vai ficando com “bases”, “bases” essas cada vez mais consistentes, mais convincentes e fortes. Estas ”bases” de alguma forma, foram-me transmitidas desde o nascer chamo-lhe Princípios, outras com o crescer e em convívio com a sociedade alargaram a sua abertura e surgiram outras mais fortes, que me “obrigam” de algum modo a segui-las dentro de determinados parâmetros chamo-lhe Leis.

“Eles” e “elas” de algum modo servem para me servir se eu souber fazer uso delas, servir-me a mim e aqueles que me rodeiam, foi para isso que “eles” e “elas” surgiram para ajudar quando necessitamos e não provocar o inverso – caos e destruição.

Constato então que se o uso delas não for feito de modo correcto, ou melhor se o uso delas é ineficaz leva-me a depreender que quem está no poder de liderança não tem a capacidade correcta de o fazer, não sabe fazer ou não o deixam fazer, mas acima de tudo demonstra-me que a capacidade de liderança não é a melhor, isto é fraca ou ineficaz.
Podendo então eu tirar como resultado final que de algum modo deixa-se subjugar pelos seus subordinados, ou se deixa levar “pela onda” do que o circunda.

Então tenho de algum modo dar razão ao seguinte:
“Aqueles que são hábeis na guerra cultivam princípios e preservam leis. É deles que depende a vitória e a derrota.” In “A Arte da Guerra” Sun Tzu

07 novembro 2006

... um lápis ...

Foto de: um outro olhar
Uma folha de papel, um lápis …
Dentro dela o vazio, dentro dela nada, mas simultaneamente tudo, … sim tudo pois o vazio é algo tão vasto e complexo que tudo está lá contido, o pequeno, o grande, o curvo, o convexo, o ponto e a recta. Olho e não vejo, volto a olhar e volto a não ver, onde estão as minhas referências?
Busco não as vejo, porquê?
Volto a perguntar-me porquê?!
Pego no lápis, … o vazio continua
Num acto irreflectido a mão move-se lentamente e num ritmo que só ela conhece encontra a sua cadência. Então, lentamente do vazio vão saindo curvas, traços, rectas; lentamente do vazio começa a surgir algo; lentamente do vazio começa a surgir a harmonia; lentamente o vazio deixa de o ser e passa a ser “vida inactiva” mas de algum modo vida, pois antes o que não existia passou a existir.

De algum modo se “algo” existe não é obra do acaso, mas antes da harmonia e da junção de vários traços, várias curvas, vários carvões, várias cores, e se por acaso o acaso existe ou existiu foi com sapiência aproveitado, se por acaso o acaso surgiu uma mente aberta o momento soube aproveitar.

... Nada se vê se a tal não estivermos abertos, para tal é necessário jogar com traços, curvas, pontos e rectas pois só assim o final se conseguirá vislumbrar, “jogar” com um só desequilíbrio provocará, de outros necessitamos para o equilíbrio encontrar; e para a harmonia encontrar todos temos de usar.

05 novembro 2006

Pim…pim…schh..schhh…

Foto de: um outro olhar

Pim…pim…schh..schhh…
Da janela nada se vê a não ser a noite, e o ruído, sim o ruído pim…pim…schh..schhh… a chuva não parou de cair todo o dia, o vento esse de algum modo foi constante todo o dia tornando-se mais intenso com o chegar da noite.
São estes dias que nos fazem gostar de estar em casa a ouvir os sons, a sentir o conforto que as paredes nos transmitem, do surgir de uma conversa de família ou de amigos de um almoço tardio até com horas tardias de terminar.
São dias assim que nos fazem pensar que mesmo sendo um dia dos mais feios e cinzentos que mais uma vez surgiu é um dia de sol e de luz porque de alguma forma outras “luzes” e outros “sons” nos ajudam e impulsionam a sorrir e dizer “é um dia lindo e bonito”.
O relógio, esse não parou nem pára é um movimento constante de batida certeira que nos mostra o quanto incertos e falíveis nós somos.
Assim se vai passando o tempo” entre o saltar de um traço para outro traço", um minuto se passou e nele risos e conversas surgiram estes falíveis e incertos como tudo o que não é máquina (não conto com as avarias que estas tem, porque nós mais “avarias” temos então).
E … como tudo o que é falível e incerto é aquilo que nos circunda e é necessário para viver e sobreviver e o que é certo e infalível normalmente máquinas são, resta-nos saber aproveitar os momentos que nos surgem e deles tirar proveito. Deles, fazem parte os dias cinzentos, de chuva e vento que não nos apetece sair de casa, mas que um …trimmm, trimmm nos faz sair, fazer kms e dizer “foi um dia lindo e valeu a pena, oxalá mais destes existam”

Pim…pim…schh..schhh…
Pim…pim…schh..schhh…

23 outubro 2006

Um “passo”, mais outro “passo”…

Foto de: um outro olhar
Um “passo”, mais outro “passo cada um dado de modo firme mas cada um no seu tempo e no seu contexto.
A cada um deles algo vai crescendo e aumentando, algo vai estendendo e alargando os seus braços até se perder de vista no horizonte.
O tamanho? Não importa, importa sim o que está por detrás do tamanho e de como faz uso da sua capacidade.
Intervir, agir, cooperar, ajudar, acreditar tudo palavras, tudo actos e modos de actuar, em comum todas tem o “passo” como o meio de atingir o fim a que propuseram.
Eu como pessoa de algum modo actuo e reajo desta forma e deste modo, pois eu como pessoa tenho a capacidade e o dever de saber que por pouco que seja eu posso e devo falar e agir de acordo com o que me impele a tal – contribuir de algum modo para que tudo o que me rodeia seja um pouco melhor neste momento e não daqui a pouco ou amanhã.

Assim: “ As coisas realmente capazes de mudar o mundo, de acordo com a teoria do caos, são as mais diminutas” - In”Bons Augúrios” de Neil Caiman e Terry Pratchett

13 outubro 2006

... o Início ...

Foto de: um outro olhar

Tudo começou com um sentido e um objectivo em mente, de alguma forma é o que nos leva a começar ou a iniciar algo – por em prática algo ou querer aprofundar algo são alguns dos propósitos que várias vezes nos levam a seguir em frente.
No meio de toda esta “convulsão” a insegurança e o medo pairam no ar como aves de rapina prontas a actuar ao mais pequeno percalço. Saber enfrentar e seguir em frente requer vontade, ânimo e acima de tudo perseverança para não baixar os braços e assim o esforço ter sido em vão.
Significa então que muitas vezes não depende só de nós o conseguirmos seguir em frente, mas também dos que nos rodeiam e circundam. É esse ânimo que muitas vezes nos é transmitido de formas diversas, mais ou menos subtis, mais ou menos visíveis que nos impulsiona a prosseguir e a querer fazer melhor e desse modo a atingir o fim a que nos propúnhamos.
Deste modo então
nós temos uma “quota” bastante importante em todo o percurso de um objectivo pois só depende de nós se “algo” surge ou surgiu.
Não posso esquecer de qualquer modo que sem o “ânimo” dos que nos rodeiam esse percurso se pode tornar mais difícil pois a permeabilidade e a interacção são factores importantes e sem eles o caminho era algo penoso e para além disso era fechado e tornar-se-ia obsoleto rapidamente.

E … assim um ano passou…

30 setembro 2006

... hora de partir ...



Foto de: um outro olhar

dias, momentos, alturas em que tudo o que fazemos nada parece ter significado… estranha esta sensação!

Porquê? Qual o motivo que me leva a sentir deste modo e consequentemente a reagir de um modo mais introspectiva e mais calada.
Olho lá para fora nuvens negras e carregadas vêem-se no céu, o ar sente-se limpo fresco e lavado.
O verão terminou, nota-se no ar a mudança de tempo e de estação, nos fios de telefone as andorinhas agrupam-se em bandos e preparam-se para esvoaçar até outras paragens mais quentes, enquanto isso nós vamos repetindo o nosso dia a dia e nem nos apercebemos de que a hora de partir surgiu … do outro lado noutro extremo elas sabem que outras condições as esperam e dias esvoaçantes com sol voltam a surgir.
Por aqui por estas paragens chegou a hora do adeus a elas até ao próximo ano que voltem com os chilreios e o esvoaçar rápido e picado.
Talvez também por aqui tenham chegado “alguns ventos de mudança”…

13 setembro 2006

… um Rodar de Chave …

Foto de: Stefan Beutler

Um rodar de chave, um destrancar logo seguida por um passo acelerado ou uma corrida, mas … nem sempre resulta e … um ruído estridente, irrompe no ar, o coração acelera … finalmente uns dedos, umas teclas e o ruído desaparece.
Olhamos primeiro atrapalhados depois sorrimos, a seguir um rir solta-se e alguém diz “hoje a vizinhos acordam mais cedo”…
As horas passam, e com elas o fim de um dia também.

Novamente um rodar de chave, abre-se uma porta insere-se a chave na ranhura e um som solta-se no ar, primeiro o do motor logo de seguida, sons de música. Instintivamente os dedos seguem às escuras o caminho e procuram as teclas, mais à frente, mais atrás, mais alto, mais baixo, o cd vai respondendo através do rádio com alterações de som.

Surgem os gestos, todos eles tão metódicos, repetitivos e naturais que eu nem dou conta da importância que tem para o equilíbrio, da mente do espírito e dos que estão em meu redor, sem os dedos este equilíbrio e harmonia estaria de algum modo afectado.

Assim os dedos continuam a percorrer as teclas em buscas das letras, pelo meio vão acompanhando o ritmo que vai saindo continuamente do cd que inserido no pc continua a embalar e a apaziguar, e trazer o equilíbrio e a harmonia.

Uma chave, desta vez não roda ficou parada à espera que os dedos suavemente ou apressadamente se aproximem para desse modo voltar tudo a entrar no seu ritmo e voltar a desencadear todo o processo necessário ao desabrochar de mais um dia …

Esta “dança” vai continuar até sempre até que um dia o ser que é deixe de o ser …

08 setembro 2006

Folha Branca ...

Foto de: Istockphoto

Uma folha branca
O vazio
A mão solta-se
Riscos, rabiscos, traços
Surgem num fundo branco o lápis, esse prossegue o caminho
A forma surge
Mais papel, mais traços
Cor, a vida é necessária
O conteúdo, vai surgindo, um ponta de cor aqui outra acolá, o equilíbrio vai sendo encontrado lentamente como um papel que levanta a ponta e vai descobrindo o que está por baixo.
Algo surge … partiu de qualquer coisa, passos intermédios … algo novo …
Finalização, não apenas um caminho necessário para lá chegar…

04 setembro 2006

Aventura numa loja ...


Sento-me e tento pensar no dia de hoje …
Temos dias que mais vale não fazer compras!
Hoje acho que foi um deles…
Depois de ter percorrido algumas lojas e ter optado pelo equipamento que desejava, entro pego no mesmo e levo para a caixa tendo em mente efectuar o respectivo pagamento, … mal sabia eu a aventura que se ia iniciar.
Começa por um empregado vir ter comigo e pedir o equipamento pois dizia que não estava em stock e como tal tinha de ser feito por venda manual… achei estranho mas lá aguardei, à vontade uns 5 minutos.
Depois do compasso de espera vem o pagamento, como tinha dois objectos fui obrigada a efectuar dois pagamentos… pois como um era manual não se podia agrupar ao outro – a explicação dada !!
Terminado tudo isto dirijo-me para o carro, ponho em movimento a viatura para sair do parque, uma distracção minha e a saída ficou à direita dou mais uma volta e dirijo-me finalmente à estrada de acesso para assim efectuar o caminho de regresso a casa.
Chegada a casa abro o equipamento adquirido para fazer a instalação, ao abrir reparo que… o mesmo vinha com o selo quebrado e a tapa partida!!
Fiquei a olhar para dispositivo partido sem saber bem o que fazer e lá me decidi a ligar para a loja, a resposta dada é que podia trocar o equipamento por estar dentro dos 15 dias de troca ou reaver o dinheiro, vá lá pelo tenho esta derradeira hipótese, mas… uma viagem espera-me apenas para ir trocar o equipamento!!

Assim depois desta “aventura” resta-me pensar que numa próxima vez abro a caixa antes de pagar e antes de encetar a viagem para evitar desilusões ou deslocações obrigatórias.

Cheap Trick continua a tocar e eu a decidir se vou de manhã ou de tarde, …

01 setembro 2006

Viagem ao meu "Eu" ... Etiquetada

Foto de: um outro olhar


Não sou de falar de mim, alguém me diz até que “tiro a saca-rolhas”, mas… fui etiquetada pela Rafaela no post e assim de alguma forma vou ter de em seis items dizer algo de mim.

6. Não aprecio o fácil, busco sempre o mais difícil de fazer pois só assim me sinto incentivada a
prosseguir.

5. Viver é um risco e como tal correr riscos às vezes ou de longe em longe faz parte da vida e do sentido de viver, desde que com coerência e sabendo o que se faz, tal como o convencional e normal e amiúde é algo que cansa.

4. Faço várias coisas ao mesmo tempo, explicando melhor meto-me em vários assuntos diferentes, e vou alternando entre eles.

3. Não gosto de discussões com berros - existem outros métodos, nem aprecio o desleixo ou incompetência – não querer saber, o não saber fazer tolero, pois pode-se aprender.

2. Não aprecio alcoól ou bebidas alcoólicas só mesmo numa confraternização social e mesmo
assim fujo ao máximo.

1. Para tirar-me a sede ou sentir-me restabelecida é uma coca-cola com gelo q.b. sem limão e fico logo com outra energia e a salada para eu a digerir sem vinagre deve vir.

Assim cheguei ao fim da viagem ao meu “eu”, devia indicar sei nomes, mas vou deixar em aberto, quem quiser que diga e o nome com o link aqui será colocado.

30 agosto 2006

... Paralelo ... Linhas Paralelas ...

Foto de: um outro olhar
Caminho, os meus passos seguem o ritmo habitual de quando saio do trabalho e não estou em stress. De alguma forma ao caminhar já me liberto do peso que um dia de trabalho desencadeou, mas algo fica, algo mais profundo, algo que passa para lá de caminhar, algo que passa para lá de barreiras, algo que passa para lá ruas e carros.
Essa profundeza é algo, … é apenas um iceberg, ao qual o acesso é feito de um modo subtil ou directo, consciente caminho para ele inconscientemente não sei o que me espera, mas o imprevisto é algo que não me é desconhecido, pelo contrário é algo esperado e de algum modo bem aceite.
O paralelo “caminha” ao lado, sem nunca tocar mas sempre a apoiar. Paralelo palavra tão estranha e de algum modo tão forte, paralelo pode ser um cubo que encaixa em outros e forma uma rede compacta no qual se caminha em segurança e a algum lado nos leva; ou ou podem ser Linhas Paralelas que nunca se tocam mas que seguem lado a lado e cada uma sabe o papel que representa e desempenha e qual a função que tem no espaço.
O que somos então ou que fazemos então no espaço? Uma linha paralela não é nada sózinha num espaço, um paralelo nada é só num espaço, apenas num conjunto intrínseco eles gerem o espaço e conseguem coabitar de modo a existirem as suas formas sem serem repelidas por eles próprios ou por outros.
Sendo assim significa que existe um inicio, e um fim, o inicio é conhecido o fim não sabe só à medida que o mesmo vai sendo desbravado e descoberto, melhor sabe-se algo ténue, mas concreto nada existe. Sabe-se sim que partem cada um de seu ponto e cada um desses pontos para onde vão diferem. Assim resta coexistir, organizar e dizem somos aquilo que somos pelos actos e palavras, sendo assim eu posso ser o que sou e alterar ao longo do percurso sempre que ache necessário melhorar ou adaptar, dentro das normas e padrões que eu penso ser os meus desde que não interfira ou prejudique outrem.

Caminhada, longa esta que fiz, penosa nem por isso, bastante enriquecedora e de algum modo salutar, pois, tudo pode mudar e alterar incluindo eu se assim me propuser a tal, a jornada começou quando pára, eu ou o tempo dirá…agora para onde caminho de algum modo sei …

Enquanto isso “ Breathe me” ecoa e não pára a um ritmo cada vez mais melódico

27 agosto 2006

"matar é fácil ... esquecer é que custa"


Foto de: Conciencia animal


“Matar é fácil, … esquecer é que custa”Será?!
Matar
é algo que envolve sentimentos que nos ligam à pessoa que possa estar em questão, sentimentos que podem ter partido de algo positivo ou não mas que por outras razões algo complexas, se tornaram de forma destrutiva ao ponto de chegar à destruição da pessoa e ao seu desaparecimento físico.

Porque surgem tais sentimentos?! Que os faz levar a fazer actos de loucura tão grande, para depois dizerem esquecer é que custa!
Custa esquecer, mas acima de tudo custa mais matar.
Talvez não custe em situações de grande desespero, em que a situação surge não por vontade própria mas por um acumular de razões e causas e é desencadeada por quem fisicamente desaparece. Como atitude de escape, de fuga surge em derradeira alternativa.

De algum modo talvez seja a única situação que vislumbre em que de algum modo matar se torna de algum modo “fácil” , e que o esquecer é a situação que se torna mais insuportável e mais violenta.
As outras, de algum modo matar é fácil, e esquecer ainda mais, aqui só para os familiares se torna dolorosa a perda.

Porque o homem é um animal com instintos destrutivos adormecidos e nalguns estão um pouco mais acordados – pode-se incluir a destruição da própria espécie – que fazer para inverter a situação?
Resposta correcta e exacta não existe, apenas respostas subjectivas e algo difíceis, mas talvez de uma atitude menos agressiva, de uma atitude mais de fé (sem exageros em qualquer uma delas),se possa começar a pegar e a tirar algo para seguir em frente, pode não ser o correcto mas de algum modo é menos ofensivo e destrutivo que a agressão, mas mais difícil de fazer e de seguir.

23 agosto 2006

"Time has told me" ...



Foto de: um outro olhar

Busco o tempo, fujo ao tempo, busco novamente o tempo e nesta constante dança entre o ter e não ter o tempo vai passando.
Lentamente esvaí-se e corre entre os dedos, … , pergunto-me depois, como ?
Que fiz ao tempo para não ter tempo?
Então o tempo responde-me: o tempo quer tempo e isso só tu podes responder…
Como é tão estranho!! o Tempo quer tempo!
Sim diz-me ele:
O tempo é para usares nas tuas coisas normais do dia a dia, e o tempo que quer tempo é para usares naquilo que achas que deves perder o tempo.
…!!
Mais estranho ainda, estou confusa, mas eu perco o tempo no que devo perder tempo.
O tempo responde: Será?!
Anh, se calhar ás vezes não, mas não sou a única, ó tempo já olhaste em volta?
Quantos têm tempo para o tempo? E olha que eu não sou das que mais se queixa.
Ó Tempo já olhaste bem em volta? O beijo a correr, o falar ao ouvido a correr, o olhar a correr até na mesa de restaurante se estás mais tempo sentado alguém começa a olhar e a reclamar que já estás há tempo de mais, tudo corre, ninguém quer parar e olhar e ouvir o tempo e o silêncio.
Porquê?!
Que tempo é este o nosso?
Olha tempo, eu tenho tempo para o tempo, mas dá-me tempo ao tempo para perceber e entender melhor porque os homens não querem ter tempo para o tempo…
Time has told me…a música continua a tocar, mas é tempo de parar o tempo…

21 agosto 2006

"Em todas as Ruas te Encontro, Em todas as Ruas te Perco"

Foto de: um outro olhar

Algures li “Em todas as ruas te encontro, em todas as ruas te perco” e ao ler dei-me conta de tantas e tantas vezes me encontrei e me perdi na rua em pensamentos em palavras em gestos.
Quantas vezes a ideia que nasceu em casa ao transpor a porta morreu, e o inverso aconteceu?
Falta de coragem, talvez para algumas situações para outras não a coragem surgiu ao passar da porta.
Coragem, medo, essenciais, mortais?... Talvez mas que seria eu sem eles?
Sem eles eu tentaria melhorar e ultrapassar as situações que me são mais difíceis? Não. É o saber que eles existem que me faz ter a noção do que é importante e do que é essencial.
Por isso de algum modo
“em todas as ruas te encontro, em todas as ruas te perco” poderia bem dizer em todas as ruas encontro a minha consciência, em todas as ruas perco a minha consciência.
Nelas me encontro, nelas me perco, mas nelas… aprendo a saber o que é importante e verdadeiro para a minha vida, delas tiro o saber que me ajuda, e me fortalece a saber encarar o minuto seguinte de forma diferente delas tiro o gosto de olhar o sol e dizer que amanhã é um novo dia.

18 agosto 2006

às vezes quando se Perde Ganha-se

Foto de: Bruno Moniz

Sons indistintos soltam-se no ar vindos de um ecrã no qual imagens passam, mas a atenção essa não é presa, essa tenta centrar-se no ecrã e no teclado que está à minha frente. A mente, essa tenta voltar a entrar no ritmo ao qual se foi habituando ao longo de alguns meses. Se por um lado a vontade e o espírito me impelem a sentar, concentrar e escrever, por outro o cansaço tenta empurrar-me no sentido oposto.

Deixo-me seguir pela música e deste modo vou quebrando a rotina a que tinha sido “obrigada” a impor-me (factores exteriores) às vezes não se consegue fazer tudo ou atingir tudo o que queremos, “às vezes quando se perde ganha-se”, ou inverso pode acontecer.
Cada um de nós pode responder de modo diferente, pois só o facto de sermos diferentes implica respostas diferentes.
Assim no meio desta diferença cada um se distingue e se torna de alguma forma visível aos olhos de alguém, e é neste “equilíbrio” encontrado que podem surgir variadas palavras que transmitem o "elo que se distingue", cada um atribui e usa a que acha mais adequada e própria.
Deste modo cada um de nós tem muito para dar, mesmo pensando que não tem.

31 julho 2006

"Reflexo" ...

Foto de: um outro olhar

“O mal contém sempre as sementes da sua própria destruição. É fundamentalmente negativo e, por conseguinte, traz consigo a sua própria ruína, mesmo nos seus momentos de aparente triunfo. Por mais grandioso, por mais bem estudado, por mais aparentemente seguro que seja um plano diabólico, o pecado que lhe é inerente repercutirá por definição sobre os seus instigadores.”
Do livro Bons Augúrios- Neil Gaiman e Terry Pratchett

Se cada um de nós tem o livre arbítrio de escolha, e a capacidade de seguir o caminho que mais lhe convém, seja ele pelo lado do bem, seja pelo lado do mal, então de algum modo aquilo que fazemos representa a nossa pessoa e a nossa essência em si - Reflexo de nós.
Sendo assim então aquilo que fazemos de algum modo fica “gravado” no que nos rodeia, então por esta “onda de pensamento” cada um de nós mediante as atitudes que faz corre o risco de um dia sofrer certas consequências de atitudes tomadas de forma mais irreflectida ou menos pensada.
Será?
Talvez de algum modo possa existir uma certa verdade, de alguma forma se queremos que sigam uma determinada orientação, os "de base" são os que mostram/seguem e fazem, com essa atitude os que o rodeiam reagiram de forma igual ou parecida, e desta forma subtilmente uma cadeia se formou, até existir um elemento que a quebre indo contra as atitudes que são feitas.

Desta forma tudo entra num ciclo, e se algo de mal se fez perdurará até que algo/alguém com coragem surja e que quebre o ciclo.
Sendo assim sou livre de escolher e optar mas não devo esquecer de ter coragem para quebrar sempre que algo repetitivo/crónico e de algum modo nefasto surja no meu caminho, pois de algum modo será o meu reflexo…

24 julho 2006

.. uma Estrela partiu ...

É noite, no céu estrelas brilham, lá longe numa delas brilhas e iluminas...
Mas por estes lados a escuridão quer entrar … tudo ficou mais triste
Porque tem de ser assim?

Olho procuro-te sei que estás mas não te vejo

Apenas tenho a estrela no alto que me indica que tu estás aí
...

18 julho 2006

Colcurinho

... Continuação ...


Foto de: um outro olhar

O “quase lá”, surgiu ao fim de alguns kms.
Ao longe luzinhas viam-se de diversas aldeias e vilas, nós no cimo do monte a noite escura e o silêncio absoluto tínhamos por companhia, assim o espectáculo admirámos em nosso redor.


Foto de: um outro olhar

Aproveitando o monte acolhedor e sobranceiro ali ficámos… envergonhadamente o sol surgiu, no seu esplendor e os bons dias deu em seu redor, um frio surgiu momentos antes e os casacos apertados foram.


Foto de: um outro olhar
Como os bons momentos são fugazes rápidamente terminou e ao caminho retomámos, descidas acentuadas nos esperavam e um dia que prometia calor também.

Assim terminou uma viagem em que os “morcegos voaram” encosta acima por uma lua envergonhada. Chegados ao destino ao “momento assistiram - despertar do astro rei” e o regresso fizeram por um sol que mostrava o seu fulgor.

17 julho 2006

Colcurinho


Foto de: um outro olhar

Na calada da noite nada parece o que é a escuridão é a rainha - assim de uma aldeia saímos - os mosquitos teimam em bailar em frente aos frontais. Tanto bailaram e massacraram que … ganharam e da posição inicial o frontal saiu e o foco de luz que antes se via um metro frente aos pés passou a vislumbrar-se de um modo mais tímido e por orientações algo diferentes e não muito certas pois o seu “poiso” o pulso passou a ser.

Foto de: um outro olhar




A noite continuou escura, tardiamente a lua surgiu e o ar da sua graça deu iluminando o percurso, figuras diferentes surgiam, pelo meio conversas alegres se faziam, enquanto o cansaço lentamente surgia e o corpo esse fazia por não notar, pois o “monte” esse surgia recortado na noite, mas como se costuma dizer … “estamos quase lá” …


Foto de: um outro olhar

Continua ...

12 julho 2006

as Mãos ...


Umas mãos, gestos lentos notam-se, um rosto.
Esse “corpo” vira-se lentamente, as mãos os seus gestos eram de alguma forma lentos mas delas emanava algo de digno e nobre para além do trabalho árduo, o rosto esse era rugoso, cheio de sulcos e uns olhos no fundo brilhantes e que transmitem confiança, olham com atenção observam a pessoa que a sua frente está.
Foto de: um outro olhar
Olham com o ar de quem tem todo o tempo do mundo. Com a calma de quem já se encontrou.
À sua volta a confusão, o barulho são reis e senhores.

Estranho um saco com uma forma algo diferente do comum, mas como está a uns metros, … passos firmes e seguros encaminham-se para ele.
Abre algo é retirado lá de dentro, com ar atento e com as mãos devagar passa ao longo do “objecto”, continua-se sem saber o que é …
Ao longe apenas se vêem os gestos lentos e as mãos, sim as tais mãos, eram elas que passavam as mãos suavemente pelo “objecto”…

Pega, e …
suavemente sons começam a surgir, primeiro a medo, depois lentamente vão tomando conta do espaço, e sem que nada mais se tivesse feito a confusão e o barulho pararam, as cabeças viraram-se, e os olhos, esses foram fixar-se nas mãos que tocavam a guitarra.

As mãos agora mostravam o que delas emanava já não se notava o trabalho árduo delas fluía uma rapidez uma agilidade e nada dizia a sua idade se não fossem as rugas que elas tinham, e o rosto esse era de uma calma.


Tocou até se sentir cansado depois tal como surgiu assim foi embora

09 julho 2006

Grão ... Pedra

Olho sem ver, o meu pensamento está longe … Deriva ao sabor do vento
Porquê?!
Sou um grão pequeno e perdido, que busca e procura incessantemente.
Foto de: Uxio Noceda
Tudo capto, tudo assimilo. Para que serve, tanta informação?!
Não quero ser um autómato!
Quero ser humano e livre! Pois Pessoa já sou
… Pessoa será que sou? Ou serei uma imagem?

Imagem, não é de certeza! Cada um é único e sem repetições.
O coração ouve-se e sente-se e por cada batida um segundo passa e algo se altera em meu redor.
Será que sei dar conta? São tantas!
O tempo passa, esse corre e não nos dá explicações.

O grão … esse …, já não é … foi… com tanta informação passou a pedra.
Não quero ser pedra, quero ser grão e seguir ao sabor do vento, ter asas para voar e escolher o meu destino ser pequeno e saber que sou importante pois sem mim nada existe. Sou o princípio e o fim.

Pedra não! Estanque e que se vai moldando ao longo dos anos e dos séculos, e que muda com lentidão e que se torna um obstáculo em algumas situações, não … pedra não quero ser!

Grão irei ser seguir ao sabor do vento, captar as vibrações e interferir sempre que é necessário, … livre segue o seu curso ou até onde as asas do sonho e desejo o deixam seguir.
Sim quero ser pequeno e interferir na história, do que grande e lembrar a história

06 julho 2006

El Mariachi

“É uma história de acção e aventura, que se situa numa cidade fronteiriça do México. Um músico solitário chega à cidade ao mesmo tempo que um assassino, cuja missão é matar o chefe da cidade.
Ambos vestidos de perto, transportam estojos de guitarra idênticos, com excepção do conteúdo: o Mariachi traz a guitarra, o assassino as armas. Os guarda-costas do chefe da cidade confundem-nos … e a vida não vai ficar fácil para o Mariachi.”
Um filme de Robert Rodríguez


Mariachimostra-nos o que uma troca, ou uma suposição errada da pessoa pode trazer. De algum modo transporta-nos de um modo agradável, quer por imagens, quer pela sonoridade que sai do “interior” do filme, a momentos que nos trazem um sorriso ou uma tristeza. A linguagem … lentamente o ouvido irá habituando-se ao som pois não é o inglês que impera, mas o espanhol.

Com cores berrantes vão surgindo os cenários, por entre eles vamos “correndo” e fugindo dos “ajudantes” de Moco, de forma hilariante algumas vezes vamos observando como as situações são resolvidas, outras um susto apanhamos.

Mas de algum modo tudo corre de forma calma, outras veloz, tal como um rio que caminha para o seu destino, Mariachi vai “caminhando” para o seu desenlace final …
desenlace muitas vezes aquele que não é o que mais desejamos, … mas aquele que é o possível dentro das situações que surgem ou são provocadas – por nós próprios …

Porquê?! …
porque actuamos “nós” e não deixámos quando necessário as “coisas” correrem de forma livre e assim o seu curso seguir o destino mais correcto aos nosso olhos!! …
Tal como nós esperamos que algo mude e de algum modo altere, Mariachi deseja e anseia o mesmo e tudo faz dentro do seu modo e estilo para que essa mudança surja, mas … nem tudo é como ele quer e anseia, …. tal como a todos nós …

03 julho 2006

Vicky


De novo o trabalho “chama” e, com ele, todos os pequenos gostos e prazeres que temos em conjunto com o ... trabalho, que de algum modo nos ocupa mas simultaneamente nos satisfaz, nos alegra e nos ajuda a elevar o nosso espírito e a nossa mente. Assim e porque nas férias temos tempo, relembrar é algo que pode acontecer….


Desenho de : Autor Desconhecido

Há dias quando por mero acaso liguei a televisão e estou sentada distraída a olhar e simultaneamente a tentar ler um livro, oiço uma voz que vem da “caixinha”, essa voz familiar e de algum modo infantil, fez-me olhar de repente e instintivamente para o pequeno ecrã.

Voz e música fazem parte do meu imaginário de criança, fazia muitos anos que não ouvia, foi com surpresa e alegria que revi um dos episódios de uns desenhados animados da minha infância “Vicky”.
Gostei de reviver a animação, considero ainda hoje agradáveis de ver e com conteúdo. Bem diferente dos actuais a nível gráfico (dos quais nem desgosto) que se moldam às exigências dos tempos e à modernidade.

Não tento criticar nem defender os desenhados animados quer da geração actual ou da minha geração, cada um deles se enquadram na sua época e nos seus tempos, é algo inevitável, e por isso um avanço na tecnologia, nas gerações e no seu modo de vivências.
Constato sim que alguns não são tão bem aceites, Porquê?! … talvez, porque esqueceram que já foram crianças e que evoluíram e que tal como eles evoluíram os tempos também, nada pára tudo é um constante movimento.
… Pena talvez aceitando melhor compreendiam o conteúdo e fundamento que existem nos actuais.

Termino com a célebre frase que inicia a animação
Hey hey vicky hey vicky hey, no alto mar navega ….


No fundo será que não “navegamos” todos nesta imensidão que é o mundo e as ondas são a vida?!

09 junho 2006

...Porque, o descanso é necessário ....

Foto de: Pedro Moreira

Corremos andamos nem vemos o tempo passar, agora o descanso chegou e a ele vou-me dar ... as férias chegaram! A todos um obrigada. Até Julho

04 junho 2006

Ondas ELF


Foto de: Fenónemo HAARP


Ruídos consecutivos ouvem-se no exterior, ... shrr ... é a consequência final que surge depois do vento embater em algo que apareça na sua frente.
No interior abrigada da aragem ventosa que no exterior decorre uma letargia começa a surgir e a tomar conta dos sentidos.
É com o "sabor" desta letargia que sou levada a campos do oeste e a ondas ELF.
Ondas ELF transmitidas a uma frequência bastante baixa, com uma determinada intensidade, e com determinadas características conseguem afectar o ouvido interno provocando em todos os seres vivos a morte imediata, sobrevivendo apenas os que tinham a audição suprimida.
Se por um lado as ondas ELF que nos "intimidam", por outro lado decorrem hoje várias actuações de grupos e artistas em vários palcos em simultâneo sendo necessário para usufruir a sua totalidade a audição.
Então se por um lado a falta de audição salvou a vida a uma pessoa e a um cão, por outro lado a audição é a que movimenta milhares de pessoas a irem assistir aos vários concertos.
Olhando aos valores que estão imbuídos em cada uma das situações, vamos dar conta de que no primeiro caso é a acção humana que provocou e desencadeou a situação - morte de todos os seres vivos - não olhando e tendo a devida atenção ao que fazia e como fazia; no outro caso é a própria acção humana que vai organizar e desencadear acções de índole musical de forma ao Homem usufruir e retirar de lá algo para seu bem-estar e lazer.
Se de alguma forma o Homem num caso actua contra ele próprio e os outros seres vivos, na situação seguinte tem em atenção os valores necessários ao bem-estar e equilíbrio do Homem.
Estranho! O Homem por um lado faz mal ele próprio por outro faz o contrário ...
Porquê?!
...
Fica a pergunta no ar...

30 maio 2006

... Dziekuje Bardzo ...


Foto de: um outro olhar


Soltam-se notas, sons suaves fazem-se ouvir, ... no ar existe uma musicalidade que me faz sentir calma. O som de um violino transporta-me numa "viagem" com ida e o regresso adiado mesmo que por breves momentos...

Olho vejo verde, ao longe serras e montanhas recortam-se no horizonte, afastam-se ... o som do violino mistura-se com o ruído constante do matraquear das rodas que "deslizam" nos carris ... o comboio esse avança.
Alguém entra cumprimenta, sons estranhos e palavras desconhecidas surgem e saem da boca ... dzien´dobry/bom dia ... olho sorrio e cumprimento sem perceber o que diz mas deduzindo ... apenas sei: do zobaczenia/tchau - quando saíu foi o que lhe disse.
Volto a "fugir", ... o som constante do comboio mantém-se com o do violino, a velocidade aumenta a direcção essa é norte ... de repente uma paragem súbita ... estou numa praça, não a conheço e nada me é familiar, olho e procuro pontos de referência, ... em vão eles não surgem!!
... Pego num mapa, palavras que não sei lêr surgem, mas nenhuma com um nome igual ou parecido ao tão desejado nome da praça! O coração acelera, ... nada ... uma praça enorme de dimensões bem superiores à anterior, ... avenidas de duas vias de cada lado!!
Olho sinto-me perdida, onde estou?
As horas essas não páram, o relógio diz-me que o tempo escasseia, despacha-te ...
Uma senhora de idade com um cão dirige-se a mim:
Czess/olá diz, respondo da mesma forma, fala não entendo mas percebo que me quer ajudar, pergunta e aponta para o mapa ,...mostro ... por gestos indico, aponto e falo o local para onde quero ir, pede-me uma caneta escreve nomes.
Nomes de ruas pela sequência que tenho de fazer, indica-me a primeira e sorri-me diz-me do zobaczenia e outro sorriso surgiu.
Sigo em direcção à rua, antes olho para trás deixei de a vêr!! Desapareceu, ainda agora estava e de repente o vazio surgiu ... estranho!
Não posso demorar o tempo escasseia, acelero o passo ... direita, esquerda, outra vez esquerda, e mais não sei quantas voltas, ... finalmente!
Sei onde estou, a praça minha conhecida com a estação de comboios ao fundo surgiu e as avenidas minhas conhecidas também!
Senti-me em casa num local desconhecido, caminhei para a pousada coloco a chave na porta e ... a noite caíu escura e cerrada, sorrio lembro a mulher do cão e penso se existem "anjos" ou "acasos" ... o calor chegou-me à cara a sede surgiu, estou cansada, sentei-me bebi água e simplesmente apreciei o momento ...
A música silenciou, e o comboio não se ouve ...
Apenas uma palavra me surge Dziekuje bardzo ...

29 maio 2006

Brussels Gray = Cinzento Bruxelas




A Sinapse falou ... disse: que juntava à palete das cores o Brussels Gray = Cinzento Bruxelas, eu olhei para a minha palete olhei para as cores e organização no espaço das mesmas e ... tenho para "ele" (espaço) - "ele" o Cinzento Bruxelas pode entrar na minha palete ...
Mas, ...
Porque é que existe sempre um mas?!
A quantidade será pequena, porque o uso será condicionado pela força do laranja, do azul, do verde, do amarelo e do branco com um fiozinho muito ténue do preto apenas para realçar pontos estratégicos que possam necessitar.
O cinzento esse dará o ar da sua graça quando necessário em actuações deliberadas e cuidadas de modo a sobressair todo o conjunto, deste modo mostrará que o mesmo pouco usado e pqueno e de muita utilidade pois dele surgem quadros que de modo algum surgiam se o Cinzento Bruxelas não fosse inventado.
Peço desculpa ao Brussels Gray, mas de outro modo não sei trabalhar pois para entupir as ideias já basta o céu cinzento olhar e um dia de Inverno sentir.
Assim algo do género à imagem pode surgir, pois para algo com cores belas surgirem ... outras cores, menos belas são necessárias, assim Brussels Gray= Cinzento Bruxelas, tem algo de importante numa palete de cores, mesmo às vezes ficando nós tristes e taciturnos com o dia cinzento.
Talvez por o dia estar hoje muito solarengo e bastante quente (alguns chamaram de sufocante) me lembrei do Cinzento Bruxelas pela sua oposição.

27 maio 2006

"Ela" ... Caminhava ágil ...

Foto de: Fernando Soares

Caminhava ágil e de forma leve quando avi, os passos eram suaves como os de uma gazela. Olhava de forma ligeira ao seu redor, tomando atenção apens ao que lhe interessava o resto era banal e ... não ligava simplesmente.
Vivia da mesma fora que pensava, que andava, porque ousava fazer o que outros nem achavam que devia.
Por uns amada, por outros ... odiada, mas por todos de algum modo falada.
Para uns era antítese, para outros, tudo aquilo que queriam e não ousavam tentar ou ser, mas apenas parecer e de um modo tão tivial que mal se apercebia.
Assim era "ela" a pessoa que vi e com a qual cruzei, já me tinham chegado aos ouvidos, várias palavras e boatos, não acreditei ... o disse que disse - rumores - são tantos que não sabe onde começa a verdade e termina a mentira.
Quando a vi acreditei nela, ... tudo indicava que era verdadeiro e por terra caíram tudos os rumores até aí falados.
Pensei ... porquê?! Porque falam e dizem tanta coisa?
Não entendem que o saber, está na coragem de ousar fazer e ir mais além, e não no estagnar e parar! Que conhecimento é o não saber lêr e falar? Mas escutar e ouvir o que o que falam as entrelinhas - será para todos?
Por isso quando a vi percebi que "eu" era um ser que tinha muito para aprender e evoluir. Até atingir um estádio em que me tornava transparente e desse modo eu via os outros mas eles não me viam. Ela estava próxima desse estádio, por isso quando a vi e me cruzei, foi quase uma miragem do que poderíamos ser ...
Dizem ... desapareceu, não a vemos!
Sorrio, e digo "ela " está bem.
Como assim?!
Como vos disse "ela" está bem, apenas mudou de sítio e de localização, foi para a "Terra Paralela"" onde nos vê, mas nós não a vemos ...
Dizem estás doida, ...
Pois estou, ... estamos todos de algum modo, cada um a seu modo! ...

24 maio 2006

Caos é o Princípio ou fim de tudo?


Nada existe para além deste corpo físico, nada existe para além destas barreiras ultrapassadas, nada existe a não ser um espaço entre mim e o universo.
Um espaço onde cabe tudo e nada, um espaço onde se conjugam vida e morte, um espaço onde reina o "caos".


Foto de: Maurício Bertero

"Caos" ... o bulício reina a azáfama paira no ar. Algo novo está para surgir, será ilusão ou verdade? Talvez ... o sexto sentido não mente (dizem), ou será apenas uma ilusão de óptica e a vista me traíu?!
Não a vista não me traíu, e o sexto sentido estava correcto.
Agitação, lutas desenfreadas, uns contras os outros eu no meio sem saber que fazer.
Mantenho a calma, o tempo é todo meu a luta essa não é minha por isso afasto-me e vejo o rebuliço que cada vez mais vai aumentando, gradualmente vai minando, sem se aperceberem tomou conta das vozes e os pulmões abriram com força e ... o rumo de algum modo mudou em alguma das vozes - as coordenadas essa foram acertadas e reorientadas.
Caos é o princípio ou o fim de tudo?
Aqui é o fim de tudo, o fim de uma era o começo de uma nova era.
É a libertação de uns e opressão de outros, será só hoje?
Não ... amanhã é outro dia, caos não será mas princípio de algo será e fim de outro algo também será.

22 maio 2006

"The Simpsons"


Desenho de: Autor desconhecido

Olho o céu, as nuvens vão altas o dia esse está de uma cor leve e solarenga, os dias de calor e de praia ainda não chegaram, mas de algum modo o "cheiro" esse já se faz sentir.
Ao lado oiço o som da tv, conhecidas vozes começam a chegar "The Simpsons" a família "fora de série" - "ganhávamos milhões mas nunca tínhamos dinheiro"...
Uma série animada, que nos faz rir mas de algum modo nos faz uma crítica feroz a atitudes que alguns consumistas têm. Vamos vendo e rindo ...
Assim sem nos apercebermos a frase descrita acima, torna-se numa paródia e numa atitude de valores decadentes.
A rir e com boa disposição vamos vendo lentamente e de forma acutilante, vários modelos característicos da nossa sociedade a serem colocados em causa.
Rio e de algum modo penso - em relação à frase- com milhões ou sem eles o que fazemos nós ao dinheiro, até que ponto ele é bem encaminhado/conduzido até ao resultado final surgir.
Será que temos consciência que cabe a nós fazermos um pouco para alterar o rumo às atitudes que vemos e simplesmente colocamos uma "venda" nos olhos ou olhámos para o lado para evitar vêr.
"The Simpsons" gosto, rio e aprecio vêr pois são eles de algum modo que nos fazem pensar e mostrar o que vai em nosso redor de forma alegre, simples e caricata sem preconceitos. Enquanto isto se passa na tv, ao lado uma guitarra vai tocando e sons ténues e agradáveis vão saindo.
Por agora vou continuar a ouvir a guitarra, "The Simpsons" por hoje e agora terminou.

19 maio 2006

Vivemos para Sentir e Sentimos para Viver

Foto de : Autor desconhecido
Será assim tão linear?
Viver apenas para sentir ... que gosto teria a vida sem o prazer de não sentir?! Pois só percebemos o sentir quando conhecemos o não sentir.
No fundo só temos noção e conhecimento em si das coisas quando por vontade própria ou por força maior somos obrigados a conhecer o oposto, e se esse oposto é negativo a noção de sentir e de viver atinge uma dimensão nova e totalmente desconhecia até aí e muito mais intensa.
Sentir apenas para viver ... que gosto estranho sentir só sabendo que vivo desse modo, e sentir a revolta, o amor?! São eles que na sua oposição , nos fazem ter a noção do que é importante no viver.
Será que «Viver apenas para Sentir e Sentir apenas para Viver» não será um acto e egoísmo ou melhor não é um acto de egoísmo num grau elevado?
Pois só num grau elevado de egoísmo se tem a capacidade de "esquecer" o que nos rodeia e elevar o seu "eu" ao mais alto nível.
Deste modo quem vive com esta maneira de pensar ou ideologia de pensamento, não vive na totalidade, não sente o pulsar da vida na sua força toda, nem consegue ter a capacidade de entender e de discernir.
Vamos encontrar cada um o equilíbrio perfeito, de modo a sentir a vida na sua essência mais profunda.

15 maio 2006

Três palavras começam por G C T

Foto de: um outro olhar

Gerir, Capacidade, Tempo ... palavras que nos levam a vaguear por diversos mundos.
Mundos tão diferentes, finança, design, moda, música, ... tantos outros existem!
Comum a eles, três palavras que começam por GCT, sem elas - palavras - nada acontecia, nada surgia, nada inovava.
Cada vez mais estas capacidades são exigidas, cada ves mais elas são "sugadas" a nós pessoas, em detrimento de outras.
Quais as melhores?
Dizer é difícil temos de saber acompanhar o ritmo dos tempos, a actualidade que temos impõe estes ritmos.
Quem não tem estas capacidaes tem dificuldade em se adaptar, há que ser maleável acima de tudo, permeável, calmo mas rápido (atento).
Nos tempos de ontem tal como nos de hoje e nos de amanhã tudo se fez, tudo se faz, tudo se fará. Exige-se é que se queira fazer, que se goste de fazer e que não se importe de dar um pouco mais de si, porque quando se faz por gosto ou se gosta, o tempo de algum modo arranja-se ...
Tal como as gotas tudo leva o seu tempo a moldar se e a crescer ...

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