Destaque_ Filme_Avatar

Filme: Avatar Director: James Cameron Estreia em portugal: 17-12-2009 Género: Acção/Aventura/Ficção Científica Estúdio: 20th Century Fox Website: www.avatarmovie.com Entre os actores principais: Sigourney Weaver Michelle Rodriguez Filme em 3D que marca o regresso de James Cameron.

27 fevereiro 2006

O Cego e o Publicitário

Desenho de: Fun House

"Havia um cego sentado numa calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira escrito com giz branco: "Por favor ajude-me, sou cego".
Um publicitário da área da criação que passava em frente a ele parou e viu poucas moedas no boné.
Sem pedir licença, pegou no cartaz virou-o, pegou no giz e escreveu outro anúncio.
Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.
Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Seu boné agora estava cheio de notas e moedas.
O cego reconheceu as pisadas do publicitário e perguntou-lhe se tinha sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.
O publicitário respondeu: "Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras."
E sorrindo continuou o seu caminho.
O cego nunca soube o que estava escrito, mas o seu novo cartaz dizia: "Hoje é Primavera em paris e eu... não posso vê-la." "
Quantas vezes já nos deparámos com situações em que se poderia ter alterado algo e com a "preguiça" com o "deixa andar", com o cansaço não alteramos e guardamos para o outro dia, guardamos para outro momento.
Quantas vezes nos deparámos com situações em que a estratégia que é usada não é a mais correcta para aquilo a que se propõe e não ousámos propor uma nova estratégia.
Assim e derivado às atitudes anteriores quantas oportunidades não perdemos, quantas mudanças deixámos fugir?
Com isto, apenas pretendo chegar a um único ponto:
Se queremos mudar, fazer, alterar algo devemos fazer sem hesitar, às vezes o pensar muito deixa fugir oportunidades. Devemos ter primeiro o impulso, depois a coragem e só depois o pensamento.
Aqui corremos o risco do imprevisto redobrado, do improvisar, mas não pudemos esquecer que a vida é feita de imprevistos e nada saí como queremos e planeamos, só às vezes ela - vida - nos presenteia com algo que estava no previsto.
Assim em modo de conclusão, termino com a última parte do texto com que iniciei:
"Sempre é bom mudarmos de estratégia quando nada acontece".
Acrescento sempre, é preciso mudar, arriscar, alterar, experimentar novas coisas, aprender algo novo, acima de tudo nunca parar nem estagnar, pois isto sim é acontecer, é viver.
Iggy Pop "Sucess" a melhor escolha e opção para acompanhar a escrita.

25 fevereiro 2006

"Bicho-de-Sete-cabeças"


Foto de: Malhatlantica



Desenho de: Desconhecido
Todos sabemos que dois e dois são quatro, também todos sabemos que dois e dois podem ser vinte e dois - juntos sem serem somados - depende da forma como é aplicado, dito e usado.
Deste modo com apenas o número dois, algumas letras e palavras começamos a entrar no mundo que aflige hoje em dia as crianças, jovens e muitos adultos. O chamado "mundo dos números" - matemática - e o chamado "mundo da escrita" - português.
Até que ponto estes dois mundos estãos seperados ou juntos?
Até que ponto estes dois mundos dependem um do outro?
Muito se fala em números, muito se fala em como a matemática "aflige e agugenta" ao sussurrar apenas o seu nome, caras fazem esgares, olhares se assustam.
Porquê?
Qual a razão que leva os mais novos e os mais velhos a ficarem intimidados e com medos dos números, no fundo da matemática?
A questão que eu coloco é esta:
Será de facto ela assim tão assustadora?
Ela - matemática - a base primordial de todo o conhecimento científico - tenho de fazer um parêntesis não posso esquecer a filosofia - dela necessitamos de usar os números, variadas e complexas equações, funções e formúlas, para o nosso bem estar, para o nosso dia a dia normal.
Repare-se então, a matemática por si é complexa, então à que criar método de ensino, educar e puxar as capacidades das crianças para a magia dos números, incentivá-los a gostar de matemática.
Como?
Começar por ensinar bem o português escrito, falado e entendido, hoje uma grande parte desta base falha.
Avançar então para a matemática, pois esta não consegue funcionar se não se entender o que se lê. Começar por criar raciocínio matemático e lógico pensamentos essenciais e necessários para o "mundo dos números", sem eles não se consegue avançar no raciciocínio matemático. Em conjunto com isto criar hábitos de estudo, concretamente o fazer exercícios, sem isto não se evolui na matemática.
Estas pequenas essenciais e importnates bases deviam ser transmitidas no início da vida escolar de modo correcto e metódico.
Assim tenho de chegar ao pensamento que a matemática não é assustadora, nem nenhum "bicho-de-sete-cabeças" antes sim é um saber que está a ser mal transmitido aos nossos mais pequenos, aos nossos futuros investigadores, professores, advogados, políticos, escritores, médicos, engenheiros, secretárias e mais profissões.
Chego então à conclusão final: o problema do "mundo dos números" não se resolve enquanto não se resolver o "mundo da escrita" - falado, escrito, entendido. Depois criarem gosto de ensinar matemática, como se fosse uma arte. Um depende do outro, estão interligados mesmo tal não parecendo e sem esta interligação não existe evolução, conhecimento, pensar e ciência.
Assim vamos vendo o nosso Portugal avançar de modo lento, pois na base de qualquer avanço está o "mundo dos números" e o "mundo da escrita", com isto vamos perdendo em várias frentes por não termos capacidade de resposta, mais grave se torna é que a capacidade de resposta continua a não existir.
Até quando continuará?!
"Se é um número ímpar se somar um outro ímpar, obtém-se um número par. Um número par, por mais números pares que lhe somem, nunca se obterá um número ímpar". Pietro Emanuelle
Reamonn com "Falling Down" foram aqueles que me acompanharam nesta "viagem".

23 fevereiro 2006

"Bilhete"


Foto: Eslovénia - Ljubjana
Antes de escrever o que quer que seja agradeço a todos, é raro engripar-me , desta vez trocou-me as voltas entrou rápida e forte.
Começo por colocar música, recaíu sobre Nick Cave - Weapping Song, preparo-me para relembrar umas aventuras ou desventuras.
Encontro-me a "uns" kms" de Portugal de férias.
O dia começou cedo, tinha de apanhar o comboio das 7:57. Foi aqui que tudo se iniciou, saí da pousada faltavam mais ou menos 20 minutos para o meu comboio partir da gare Viena Südbf, em direcção a Zagreb, o meu destino Ljubjana.
Acontece que a distância ainda era considerável, o metro foi essencial para chegar em cima da hora, posso quase dizer o comboio a partir, muito corri logo de manhã!
A viagem de 6 horas mais ou menos decorreu de dia, deu apreciar e ver a paisagem que surgia ao longo de todo o percurso e descansar um pouco, pois iniciou-se atribulado.
Chego ao destino estação grande mas não em demasia.
Procuro as informações, obtenho o que desejo e assim depois de ter tudo devidamente arrumado vou passear pela cidade e procurar um sítio para comer.
Passaram algumas horas, depois de ter dado uma "volta" pela cidade e de me situar mais ou menos, começa a chover - algo que não esqueço - o dia a diminuir, a noite a começar a entrar e o frio a chegar.
Estava cansada, molhada e cheia de fome, dirigia-me para a estação ia saber mais uns pormenores que precisava e me lembrei na altura. Não existiam bares nem cafés próximos, fui mesmo à pizzaria que se encontava na estação. Pedi uma cola e uma fatia de pizza, vou para pagar e .... a carteira tinha desaparecido!
Fiquei aflita - documentos importantes e cartões estvam noutra bolsa - mas um documento muito importante estava nessa carteira, o meu "bilhete" de viagem, concretamente o meu "pass" de acesso a viajar de comboio.
Procurar não valia a pena, tinha andado por tanto sítio!
A noite já se iniciava, a chuva continuava e o frio cada vez era maior.
Assim a minha opção foi saber que tipos de soluções existiam para minimizar o problema do "bilhete". Devidamente informada e conformada, lá fui tratar da minha única e derradeira opção nada mais nada menos que ter de comprar um novo "pass"!
Não estando isto nas minhas previsões, tendo ficado deveras "assustada" ou melhor com vontade de sair dali o mais rápidamente possível, alterei tudo e nesse mesmo dia às 2 horas da manhã apanhava o comboio com destino a Budapeste.
Lembro que mesmo com o grande imprevisto que me surgiu, adorei as horas e o tempo que estive na Eslovénia, é lindo longínquo e bastante diferente, assim fica a espernaça de um dia lá voltar e ver com maior cuidado, pois algo de lá me ficou no coração.
Não foi roubo, disso tenho a certeza, foi descuido meu e que paguei bem caro pelo erro - o fecho não corri, apenas fechei com velcro a bolsa e a carteira escorregou - aprendi que guardarei o bilhete no local de segurança máxima.
Concluindo:
Assim numa terça feira 14 de Junho de 2005, apenas com 5 dias de férias usados, aprendi Que de repente nos podemos sentir muitos sós, mas que no meio disso não somos os piores basta olhar em volta.
Que não é por algo correr mal que desistimos do que estamos a fazer, mas sim adquirimos mais força e seguimos em frente, decerto algo bom irá surgir.
Que dentro do possível não devemos "assustar" ou "afligir" aqueles que mais gostamos, pois nada irá resolver.
Que devem ser poucos os que tem um bilhete comprado na Eslovénia, para conseguir prosseguir a sua viagem.
Que acima de tudo por muito mau que "algo" tenha acontecido, "algo" de bom aconteceu e esse bom sobrepõem-se ao mau que aconteceu.
Já me alonguei demais, vou mudar a música Iggy Pop - Lust for life é o senhor que se segue.

21 fevereiro 2006

O Outro Lado do Paraíso

Foto de: Desconhecido

"Porque tens tanta fé em mim?
Porque não haveria de acreditar.
Vieste de longe para nos ensinar o que dizes deve ser verdade.
Se eu tivesse mentido?
Terias feito uma grande viagem para contar uma mentira."
Acreditar em algo é importante, mas não o suficiente, é preciso a . A fé inabalável que nos leva a ter forças de seguir a corrente contrária.
Só deste modo conseguimos passar a fronteira banal e entrar no pequeno mundo dos que ousam enfrentar o desconhecido, não podemos nem devemos esquecer aqueles que acreditam em nós, ou aqueles que nos estedem a mão sem esperar-mos nem contar-mos.
Eu a divagar e tudo porque me deixei levar por um filme.
Eu a divagar porque simplesmente acredito e tenho fé.
Mas continuo a divagar e continuarei enquanto achar que este é o sentido que me leva a "bom porto".
Decerto divagar não é o termo certo, talvez o mais certo seja seguir aquilo em que acredito.
Decerto modo, todos acreditamos, às vezes, durante o percurso desse acreditar, dessa fé e dessa esperança vão perdendo-se por razões que conhecemos ou desconhecemos. É nestas alturas que devemos olhar e lembrar quando éramos crianças e ainda acreditávamos. Pelo caminho às vezes as leis, legislações tentam atrapalhar-nos, outras tentam ajudar-nos, há que saber usa-las e aplicá-las e não esquecer que quando se vive em sociedade temos de cumprir com algumas "obrigações" para a harmonia coexistir.
Assim de algum modo, não é em vão o filme que vi.
"O outro lado do Paraíso" foi isso mesmo que me fez ver, o outro lado. Conteúdo, paisagem, música tudo em harmonia, mesmo nas raras excepções em que a natureza demonstra toda a sua força.
Para quem se sente sem força, sem fé sem energia, sem esperança, sem amor uma viagem ao outro lado do paraíso talvez ajude a revigorar-se e a sentir que nada é em vão e que essa palavras são a sustentabilidade de tudo.

Nota: O texto entre aspas é do filme.
Assim acredito que amanhã vou estar melhor e não vou estra engripada nem cosntipada nem a espirrar attchimmmm

18 fevereiro 2006

Como um rio - "Gotícula de água"

Foto de: Desconhecido

No dia em que nascemos, não sabíamos e nem imaginávamos no mundo "louco" em que íamos entrar.
Decerto se o soubéssemos e tivéssemos hipótese de escolha provávelmente muitos estariam num outro "mundo" que não este agora.
Assim e porque não tivémos opções de escolha, mas sim uma "imposição", aqui nos encontramos agora.
Nesta "imposição" que nos colocarm cada um por si faça com que a sua "passagem" por aqui não se desenquadre do propósito que foi a nossa vinda, isto é um desabrochar, um descobrir, um colocar de questões.
O que quero dizer com tudo isto, simplesmente nós somos como um rio tem um ponto de origem que é a nascente, este - rio - sabe que ao nascer o seu "fim" caminho é correr para o mar, não sabe é qual o caminho que apanhar e como apanhar e destes aquele que mais lhe convém.
Ao iniciar a sua "corrida" é um rio sem história, sem saber, sem conhecimento à medida que vai correndo, o seu saber vai aumentando, o seu conhecimento também, então transforma-se num forte e grande rio capaz de sustentar barragens, cidades, aldeias.
Com o aumento do seu saber e do seu conhecimento, também se vai tornando mais "matreiro", mais "traquinas", mais "irreverente", mais "teimoso", tanto nos surgem rápidos, como estamos em águas calmas, então à que saber lidar com ele aprender é então necessário, aprender é a palavra de ordem.
Chegando ao seu fim, à sua meta à sua realização no fundo à concretização do seu desejo, encontra-se com o mar, no qual se vai fundir e materializar num só.
Deixando de ser rio e água bebível e necessária à nossa sobrevivência e tornando-se num vasto e imenso oceano salgado mas cheio de vida, impróprio para a nossa sobrevivência - como água potável - cheio de tempestades, em que o perigo espreita a cada instante, em que é preciso saber e ter conhecimentos próprios - saber só não chega - e de estudos para sobreviver - saber e conhecimentos específicos.
Cada um deles encerra uma beleza muito própria, cada um deles necessita do outro para viver, cada um deles não conseguia encara o dia seguinte se um deles se desse por terminado, cada um deles necessita um do outro para fazerem o seu ciclo e assim responder às necessidades da sobrevivência deste planeta.
Assim e só mesmo os dois trabalhando em conjunto conseguem chegar ao culminar, que é o ciclo da vida de uma "gotícula de água"
Significa isto que tudo começou numa só gotícula e terminou numa só gotícula.
Se olharmos ao contexto do homem como ser humano e pensante verifico que o mesmo se aplica a nós homens.
Fica então para reflexão:
"São a mesma coisa o vivo e o morto, o desperto e o que dorme, o jovem e o velho: estes dois mudando transformam-se naqueles e aqueles voltam a ser estes." Heraclito
Nota: A imagem apresentada é Moledo - Foz do rio Minho.

16 fevereiro 2006

Ilusão ou Real?

Foto: Leonardo da Vinci Auto-retrato (O velho e o burro)

Existe a realidade e a ilusão, andam juntas e lado a lado, o que nós vemos e olhamos, o que nós damos como certo e correcto casos existem que não o são.
Assim, até que ponto nós vemos o que realmente é?
Até que ponto nós podemos afirmar com convicção, o que é verdadeiro do que é falso, o que é ilusório do que é real?
Somos constantemente bombardeados com todo o tipo de informação, de imagens, de jornais, os media não nos deixam descansar os sentidos, fazem com que estejam sempre alerta.
Deste modo, surgem situações que nos podem induzir em erro ou ilusão, assim quando olhamos e vemos algo será mesmo isso que estamos a ver? Ou será algo que derivado a situações de óptica para os quais o nosso cérebro é desviado e não se apercebe - nós muito menos, somos transportados e levados a ver aquilo que é como dado adquirido e de facto não é.
Com isto, quero chegar ao ponto que devo olhar, analisar. Pensar se aquilo que vi era mesmo algo correcto e fiável de acordo com todos os factores que o rodeavam, ou se era algo que o meu cérebro me induziu e levou a ver.
Existindo a hipótese de olhar e ver uma segunda ou terceira vez, talvez seja a atitude mais correcta, mas casos existem em que não se pode usar destas hipóteses.
Assim quando olho, vejo e capto, devo concentrar e analisar de modo correcto a minha visão para aquilo que quero ver, então olho com "olhos de ver"- aqueles olhos que me levam a ver o que o meu cérebro às vezes não me deixa ou não quer que eu veja, então aí sim tiro as minhas conclusões.
Então posso questionar-me:
Até que ponto eu posso ou devo acreditar em tudo o que vejo?
Até que ponto eu posso ou devo acreditar em tudo o que oiço?
Até que ponto tudo eu posso ou devo acreditar em tudo o que leio?
Cabe a mim ter coerência e capacidade de análise, acima de tudo saber distinguir o que é real do que é ilusório, do que é verdadeiro ou do que me querem impingir como tal.
Como?
Cada um a seu modo sabe como fazer, mas todos sabemos que só estando atentos, alertas e com a visão bem focada, conseguimos discernir o que é, daquilo que não é, e mesmo assim, às vezes não é bem o que queríamos ou víamos.
As dúvidas essas existem e sempre existiram, só o facto de sermos seres com a capacidade de pensar no que é real ou ilusório, nos dá a capacidade de por em dúvida e em questão, se aquilo que eu vejo agora é o que vejo daqui a uns minutos.
Nota : referi-me com maior incidência à visão, mas o mesmo se pode aplicar à audição, ao tacto, ao gosto, ao cheiro.

13 fevereiro 2006

"Pequenos Rituais"

Desenho de: Desconhecido

Foi ao ler dois Blogs Mal(me)quer-Sen (ti) R e My Dreams-Os meus (teus) olhos... que "provocaram esta pequena convulsão".
Toca o despertador, indicia o início de um novo dia, faço todos os pequenos gestos habituais da manhã, parar o despertador, ver as horas, ligar o rádio, oiço as notícias, abro a janela aprecio a manhã, sinto o cheiro, mais tarde ao beber o leite com chocolate aprecio o sabor.
Tudo pequenos gestos que de tão comuns que são, nem nos apercebemos da sua importância nem da sua força que nos transmitem aos fazermos este "Pequenos Rituais".
"Pequenos Rituais" estes, mas de extrema importância, senão vejamos, ao ouvir o despertador uso a audição, ao parar o despertador uso o tacto, ao abri a janela capto o exterior uso a visão, simultânemamente com o abrir da janela vem o aroma da manhã uso o olfacto, quando aprecio e bebo o meu leite com chocolate uso o paladar.
Imaginemos agora que por alguma razão um destes sentidos falhava.
Que sentíamos nós?
De que modo passávamos a sentir?
Como ultrapassávamos tal?
Que sentido teríamos se uma delas ou mais falhassem?
Eu pessoalmente não sei nem imagino, sei que iria decerto sentir e passar a ver o mundo de uma forma bastante diferente, de uma forma que eu sei que existe mas que não sei como é, pois é um mundo totalmente estranho para mim.
Sei também que se algum deles falhas-se eu voltaria a ser criança, teria de reaprender e repensar tudo.
Algo bastante difícil e complexo para quem já é adulto.
Algo mais difícil ainda quando se tem necessidade, se é obrigado a voltar aos tempos passados, aos tempos em que era criança.
Aqui com a diferença que nessa altura brincava, saltava, era feliz e tinha esperança, e agora o que resta?
Fica a dúvida.
Nós vivemos a vida cada segundo, cada minuto, cada hora, cada dia mas quando somos surpreendidos por algo que afecta o nosso normal, aquele que nem damos valor de ser tão usual, tudo à nossa volta se desmorona.
Penso que amanhã quando voltar a tocar o despertador e fizer todos os meus "Pequenos Rituais", lhes irei dar outro valor, outra dimensão e decerto farei com maior alegria e melhor boa disposição.
Um bom acordar é o que desejo e o que espero ter.

11 fevereiro 2006

8 Mile

Foto de: 8-mile

Estamos no ano de 1995, numa cidade densamente populacional, somos transportados para um bairro daqueles emq ue se pensa duas vezes antes de se lá entrar. Notam-se problemas raciais.
Assim vamos conhecendo uma Detroit algo "negra", algo malévola a nível de ambiente a "nível de mundos" e de "sub-mundos".
Aqui entramos no mundo da noite, e no "sub-mundo" da m´suica, neste caso da música Rap.
A história irá centrar-se num grupo de jovens amigos entre si, em que todos têm em comum o gosto pela música e pelo Rap.. Entre eles "Rabbit" quer ir mais além.
Porquê o "Rabbit"?
O "Rabbit" além de tentar sobreviver tenta encontrar o "topo", isto é o reconhecimento pela sua arte.
A razão de ser ele o importante?
"Rabbit" irá demonstrar ao longo do enredo que não é necessário ser da mesma raça, para se cantar Rap, não é necessário ser da mesma raça para se conseguir fazer rimas e poemas de certo modo algo "instantâneos" para assim responder ao adversário, quando o meomento e a altura chega.
Deste modo "Rabbit" vai quebrar barreiras raciais, demonstrar que todos podem cantar e fazer rimas, que acima de tudo é preciso gostar, lutar, ter a coragem de enfrentar o desconhecido e aqueles que não o aceitam.
Mostra-nos que para além da coragem necessária para seguir em frente da coragem que é necessária quando as forças nos abatem e queremos desistir, um amigo nos dá a força necessária e o estímulo de seguir em frente.
"Rabbit" para além de ser um filme que trata de música Rap, tenho de lhe dar os devidos créditos quando me mostar que no meio daquela música algo "barulhenta e de certo modo desordeira" conseguem existir pessoas que tem uma capacidade excepcional em conseguir fazer rimas e através delas mostar e contar o que se passa em redor e no mundo em que estão inseridos.
Para além disto mostra que não é por sermos conhecidos que não somos notados, é preciso ter qualidade de algum modo ser diferente e fugir ao "vulgar e normal".
Assim "Rabbit" é algo muito actual e nada desactualizado, mais do que nunca hoje temos de ter a capacidade de fugir ao convencional e nomal, ao que é ditado por normas e leis muitas delas algo incoerentes e disparatadas e deste modo saber ver que é de bom e mau, pois só assim se consegue atingir aquilo a que nos propusemos desde o ínicio- o topo/reconhecimento.
"Rabbit" é tudo aquilo que nós somos- cidadão comum- e desejamos atingir- reconhecimento por aquilo que fazemos.

08 fevereiro 2006

"Frutos Vermelhos"

Foto de: Desconhecido

Um dia, há muito muito tempo, uma menina corria e brincava na rua onde era o seu "reino". Nessa rua, com os seus amigos faziam corridas, de trotineta e de triciclo.
Nessa rua existiam casas, uma dessas casas era a sua casa, o seu "esconderijo perfeito", onde sabia que encontrava tudo aquilo que precisava, carinho, amor, pais e irmãos, sabia que existia alguém que se preocupava e tomava conta dela.
Nessa casa existia um jardim, atrás da casa um quintal.
Nesse quintal várias árvores de fruto, bananeiras, cajueiros, abacateiras, papaeiras, para além delas, existiam uns "arbustos verdes" com uns "frutos vermelhos" próximos de uma parede e protegidos por uma grande rede deitada para colocar a roupa (estendal horizontal).
Nesse quintal alguns animais existiam, caracóis enormes, maiores que as mãozitas dela, lagartos, lagartixas, uma gata (melada e pachorrenta) na capoeira galos, galinhas, a correr no quintal e jardim o sultão um cão de água lindo.
Vamos voltar, aos "arbustos verdes" com os seus respectivos frutos.
Essa menina uma vez num dia à tarde, olhou para os "arbustos verdes" com os seus "frutos vermelhos", já lhe tinha sido dito várias vezes para não mexer e não tocar nos "frutos vermelhos" pois iria ficar aflita.
A menina como era muito teimosa, não ouvia o que lhe diziam, apanhou a mãe na cozinha e foi por baixo do estendal horizontal de joelhos e foi aos "arbustos verdes" mexeu neles, achou graça aos "frutos vermelhos" eram bonitos e com um formato diferente, olhou e pegou num, depois em mais outro , e mais outro, ficaram vários nas mãozitas.
Continuou a olhar para eles achou que deviam ser bons e saborosos e pô-los na boca, mastigou e ia para engolir quando começa a ficar aflita. A boca ardia, como foi com as mãos à cara, os olhos começaram também a arder, começou a chorar, saíu dali e procurou a mãe.
A mãe quando a viu, logo percebeu o que se passou lavou a cara, as mãos, a boca, o ardor lá acalmou.
Mais tarde, ouviu a reprimenda e percebeu que aquilo que lhe tinham dito era verdade.
O que a menima aprendeu foi que pode "correr os riscos", deve escutar e lembrar-se dos avisos que lhe dão, decerto que a iram salvar de situações que pode evitar quando está a correr esses "riscos", pois nem tudo o que se vê é aquilo que aparenta.

Os "arbustos verdes" e os "frutos vermelhos" não eram nada mais que um bom e bonito piripireiro!

06 fevereiro 2006

RiTuAL



Hoje foi um dia como tantos outros começaram, mas de modo diferente começou e de modo diferente terminou.
Esqueci de ligar o despertador!
Fez-me sair de um salto da cama (destesto) e fazer tudo a correr logo de manhã.
Um frio na rua que não se aguentava.
A nível de trabalho, foi "normal" para quem começou mal o dia!
Saio do trabalho, novamente o frio na rua brrr.
Dirijo-me para o "ti C." (irei tratá-lo assim), bebo um chá, aqui começa o final de tarde diferente.
O "ti C." logo me pede para eu fazer umas "alterações a nível de funcionamente com um determinado programa" (algo que não faz nems e ajeita a fazer e ao qual eu não me importo e gosto e fazer).
Queria alterar a música (tive de ir procurar uma), tem bom gosto mas é um pouco esquisito prefere só instrumentais, tudo o que tenha vozes se puder fugir foge, só mesmo algumas raras excepções.
Com isso veio mais não sei quantas alterações, vá lá o balanço final foi bom no verdadeiro sentido da palavra.
No meio disto tudo, além do grande gosto que me deu a fazer, foi o convívio, o rir e a amizade, não existe nada no mundo que pague um bom momento seja ele de que modo for.
Saio já é noite, está um frio que não se aguenta na rua, nem vivalma se v~e, pudera com o frio que está quem se atreve a sair!
Vou para o quentinho e o aconchego da minha casa.

04 fevereiro 2006

Junto ao Rio

Foto de: A.Mateus

Temos semanas que ás vezes são um autêntico bulício, esta que passou foi uma dessas, desde uma ligeira gripe a vários compromissos extra profissionais que me obrigaram a estar numa "roda-viva". Para culminar assuntos e situações que ao tempo andavam pendentes e não sabia que rumo hes dar, surgiu a resolução esta semana.
De certo modo, ao falar nisto tem uma razão de ser, no fundo uma pequena explicação e depois que com toda essa azáfama, recordei-me de um dia à uns anos atrás.
Um dia de verão bonito, quente daqueles agradáveis e que nos apetece sair e ir passear.
Um rio, a água corre rápida, várias árvores em seu redor, o silêncio toma conta do espaço, eu e mais cinco pessoas vamos "corromper" aquela pequena Ebeleza", e durante um fim de semana esse espaço irá tornar-se a nossa "musa" e o caminho para o derradeiro trabalho final.
Cgegados lá, cada um escolhe o seu "poiso", aquele que mais lhe convém e mais lhe agrada e que de algum modo lhe transmite algo eu como sempre não sigo muito os outros e lá fui para o "cantinho" que escolhi.
Carregada com uma placa de contraplacado, papel, aguarelas e canetas, lá fui eu sentar-me numa pedra, depois de ter andado a saltitar por pedras, não era no meio do rio, mas para lá caminhava.
Só ouvia a água a correr, a pequena queda de água com uma árvores num pedaço de terra foram o cenário por mimescolhido.
Dali via o profº, e as minhas colegas, nehum deles lá ia só de vez enquando o profº. (saltitava pelas pedras e lá ia ver como decorria o meu trabalho).
Chegou a tardee ...não dei conta mas o rio tal como o mar também encheu, foi por pouco que não molhei os pés para conseguir sair do meu "cantinho"!
Domingo de manhã lá estamos de novo a terminar os nossos trabalhos.
Esta semana que passou recordei esse fim de semana, tão oposto à semna que tive tão diferente da semna que tive.
Um contraste de agitação, para um de calma e pacatez, assim dou comigo a pensar que realmnete para se coseguir fazer algo que nos diga, que nos transmita é preciso termos acima de tudo, paz de espírito, calma e tranquilidade, pois só desse modo se conseguirá transpor a barreira por si só já difícil que é encontrar o pensamento livre de agitação.
Assim, num fim de semnan à uns quatros anos, junto ao rio alva, numa aldeia pouco ou nada conhecida contribuiu de algum modo para perceber, compreender o que existe de importante para além de nós, da família, de todos os que nos rodeiam, que é a paz a serenidade, a calma o simples fazer algo que gostamos nos faz sentir bem connosco. Este apenas foi um de muitos que existiram antes e depois, falei deste porque simplesmente foi único, em termos de convívio, amizade, para não falar de quase terficado no meio e ter de descalçar as botas para sair de lá.
Valeu a pena!
Vale sempre a pena fazermos aqueilo que gostamos e que de algum modo nostransmite algo e nós transmitimos algo, mais tarde percebemos que"são esses momentos que nos fazem sentir de algum modo únicos e que estamos inseridos na paisagem sem no entanto a estarmos a ferir".
A minha pizza chegou vou almoçar.

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