Destaque_ Filme_Avatar
01 maio 2008
06 abril 2008
…onde vais?...
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Procuro, leio, aprendo, estou alerta, mas não encontro…
As vias decerto não foram as correctas, os caminhos traçados de altos e baixos prossegue.... “so long” faz-se ouvir, quanto tempo não ouvia,.... Na sala ouve-se o burburinho das pessoas a falarem, as crianças a pedirem aos pais o que eles menos querem dar doces.
E eu, lentamente em pensamento começo a afastar-me e docemente e com uma réstia de saudade entro num mundo passado recente, o que me rodeia não já nada significa pois apenas o física está a mente e o espírito estão noutro local…
Dou comigo a lembrar noites de música ao vivo, noites de poesia, noites de conversas acesas, conversas alegres, conversas sérias, gente conhecida, gente menos conhecida que entra e sai e num constante ora pede um café, uma bohémia, uma mini, um eclipse, um whisky ou... alguém com mais fome... uma princesinha, não duas pede outra voz…
Foto de: angel matVejo que tudo tem um princípio um meio e um fim, se nesta ordem alguma delas faltar, dou conta que o seu funcionamento não foi correcto, este não foi o caso, este seguiu o percurso com todas as suas fases, e chegou a altura do seu fim.
Pontos de encontro num final de dia ou numa noite vão continuar a existir, a diferença será … outro porto de abrigo.
O Ritual que existe chegou ao momento, em que o fim é ditado e “neste dia um ciclo de vida terminou e outra se inicia”...
Fazia um ano sobre uma “experiência” da qual tem motivos para se lembrar e não mais esquecer e à qual bem se pode aplicar, “neste dia um ciclo de vida terminou e outra se inicia”...
Foto de: angel mat
Algures, não sei onde e quem, disse que quando uma porta se fecha outra se abre, assim será também para todos os que tiveram durante muito tempo um Ritual de irem a um local que se distinguia pela sua personalidade, pela sua maneira de encarar e mostrar o que existe a nível de cultura, arte, música e muito, muito mais, onde acima de tudo não existia idades e todas se juntavam e coexistiam em harmonia.
Existem modos de se ter Rituais sem serem estereotipados, banais, iguais e sem personalidade. Esses Rituais diferenciam-se pela mentalidade, força de espírito e mente, para tal é necessário muito mais que um simples querer é necessário ousadia, dedicação, amor ao empreendimento que se faz e leva e não esquecer o ideal com o qual iniciou.
Mas… um dia o cansaço chega e a necessidade de ditar o fim é primordial. O ideal não morreu esse ficou bem vivo, bem agarrado a quem teve a oportunidade ou o prazer de participar.
Procuro outros rituais e outros modos de fazer o ritual que sempre fiz,.... a busca continua, Rituais existem muitos. Com personalidade e diferença existem menos.
Foto de: angel mat
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onde vais?...
05 março 2008
...aquele que procura...
Foto de: Speeddace
“Um, por exemplo, declara que tudo é Deus; outro, que não há Deus; outro, que tudo são átomos e não há nenhum princípio fixo superior...
- Onde, querem chegar?
- A nenhum lado – declarou o coronel. Porque é aquele que procura que tem de chegar a algo.”
In Book: “O Faquir” de Ramiro A. Calle
Parte um pouco da ousadia que existe na pessoa em querer procurar e saber mais, ou estagnar e limitar-se ao conhecimento comum que lhe e advém de cada dia.
Aprendi que este conhecimento nos ajuda e é a base de se querer avançar para algo mais complexo e profundo, atrevo-me a pensar que sem esse básico conhecimento talvez a procura de querer chegar a algo nunca existisse.
Assim faz parte mim, de ti e de cada um de nós dar ou não espaço a que essa procura surja e avance.
Nada é estático e permanente, nada é eterno nesta vida. . Sabemos que somos uma matéria com vida e um dia nos tornaremos em matéria sem vida, mas acima de tudo cada um de nós é único . E só por isso se torna único na sua maneira de pensar, agir, falar, só por isso faz dele uma Pessoa importante e capaz de mudar algo ou tudo se a tal se propuser ... ninguém disse que é fácil mas só os que ultrapassam esta barreira conseguem passar a um estádio que poucos alcançam ...
04 março 2008
03 março 2008
Ilustração: “twinkle, twinkle little star”
Ilustração de: Lina Chesak
28 fevereiro 2008
“Axioma africano : Quanto pior a estrada, mais segura a condução.” In book : “Africa Acima” de Gonçalo Cadilhe.
O risco atrai nos do mesmo modo que a segurança nos cativa . O risco cria nos o impulso de procurar novos caminhos, novos modos de agir novos modos de estar, mas em simultâneo ensina-nos a escolher o momento de encontrar a segurança e de saber restringir o impulso, deixando assim de ser um acto irreflectido e passando a ser um acto pensado.
Tal como numa estrada em que o risco espreita a cada momento e a condução se adequa a cada piso em que guiamos, aprendemos a arriscar ou a acelerar quando tal nos é permitido ou corremos o risco de não chegar ao destino para o qual tínhamos encetado a viagem. Será então que conseguimos o objectivo a que nos tínhamos proposto?...
Temos necessidade em determinadas alturas de parar, avaliar, reflectir e fazer uma opção:
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parar, continuar, alterar, mudar
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retomo o caminho que iniciei e deixo-me levar de acordo com o percurso que surgir...