Destaque_ Filme_Avatar

Filme: Avatar Director: James Cameron Estreia em portugal: 17-12-2009 Género: Acção/Aventura/Ficção Científica Estúdio: 20th Century Fox Website: www.avatarmovie.com Entre os actores principais: Sigourney Weaver Michelle Rodriguez Filme em 3D que marca o regresso de James Cameron.

30 novembro 2005

RiTuAL


Pequenas coisas, e momentos contribuem de maneira importante para o bem estar interior das pessoas.
O simples convívio de uma conversa em que os intrevenientes alguns nem se conheciam, o tema de conversa agradou a todos, começou por música e terminou em algo totalmente diferente, política e eleições presidenciais.
Não vou falar dos temas das conversas, ou das ideias lá discutidas, vou antes falar em si do simples acto de estar, do simples acto de falar num pequeno grupo, do interagir do mesmo (é de frisar que Mr "carlo" é exímio nisto).
O que se salientou acima de tudo, a leveza, a clareza e a simplicidade na troca de ideias, por sinal bastantes diferentes, pois a diferenças de idades em algo contribuiu para tal, logo algo que ajudava a que as ideias fossem em si diferentes umas das outras, mas todas elas foram partilhadas, faladas e aceites as contradições sem ser em tom de discórdia.
Onde quero chegar com isto?
A análise que fiz depois, desta pequena "tertúlia", consegui perceber que em muitos casos, partindo de pressupostos, princípios e ideias diferentes, sobre o memso assunto, se poderia chegar à conclusão, que no fundo todos tinham um pouco de verdade, todos tinham um pouco de razão no que diziam, talvez uns mais que outros.
Com isto quero dizer, que nada é um dado adquirido, nada é uma certeza, mesmo quando essa é dita por alguém que o diga com toda a certeza, pois mesmo quando essa é dita por esse alguém, significa que de algum modo, para existirem certezas, existiram dúvidas e questões, com isto quero dizer então que, depois de achadas as conclusões, as questões e incertezas continuam a pairar em algumas "mentes".
Estas mesmas mentes, ou outras com mais ou menos "actuação" iram tentar fazer com que, essas ideias que tinham sido afastadas consigam ter fundamento, mesmo quando todo o assunto foi dado como concluído, ou terminado.
Deste modo estas podem ter de seguir caminhos mais difíceis, atribulados, tortuosos, para conseguirem, que a sua ideia prevaleça, ou vá avante. Significa então que passam por leis, regras, justiça.
Neste caminho, de algum modo poderam encontrar actos ou situações em que, as ideias estão de algum modo moralmente correctas, mas judicialmente podem não estar correctas (ou vice-versa), pode-se dizer é um contracenso, mas assim acontece, basta estarmos atentos, olharmos em redor, ouvir as notícias, lêr os jornais e dá-se conta desta situação, ou seja dos exageros em que se caí, por não existir, o chamado ponto de equílibrio.
Significa então, que acontece de vez enquando, pessoas, partidos, instituições, associações, igreja, e outros, entrarem em desacordo com algo, com determinada situação ou com outrém. Então, estes mesmos que estavam em desacordo, quando estão, na situação de chefia, poder, caiem no mesmo erro e fazem igual, apenas com uma diferença, os modos e atitudes de fazer diferem, porque como estão no oposto é feito de outro modo, mas ...no fundo saí igual e o resultado será parecido, mais uma vez o ponto de equílibrio foi esquecido.
Num local, País, sítio, ou mesmo pessoas em que se dizem democráticas, deve-se ter a capacidade e coerência de não se cair em situações destas, de não se opor ou deitar de tal modo as coisas abaixo , pelo simples facto de serem da oposição. Deve-se ter em conta, o seu equílibrio e não descurar este, pois de outro modo, fazemos e actuamos do mesmo modo que os nossos antecessores. Aplica-se isto, em tudo, religião, política, comunicação social, no dia-a-dia comum de cada um de nós.
Que fazer para alterar isto?
Mudança de mentalidade, mudança de atitude, respeito pelo seu semelhante, orgulho sim mas dentro de certos limites, e acima de tudo ter a capacidade de saber ver quando os opostos, ou inimigos tem razão e daí conseguir tirar vantagem, isto é, dar determinada razão e desse modo contribuir para o desenvolvimento a todos os níveis, em todos os sectores, em tudo o que isso esteja implicado, e dignificando deste modo mais a instituição, partido, igreja ou outros que tenham feito acordo, terá maior efeito isto quando isto se aplica a um País.
Assim e terminando, o que uma simples "tertúlia", pode fazer num pequeno grupo de Ritualistas que é falar e por a pensar e dar ideias, então Vamos pensar um pouco e ver o que podemos mudar ou não em nós, para tentar mudar em volta e ter ideias para melhorar, depois conversar e respeitar o semelhante.

28 novembro 2005

Energias (solar storm)


Foto de: Nasa "solar storm"
Como seres Humanos que somos, e como forma viva pensante que somos, na engrenagem de todo um "conjunto", de todo um "processo", bastante elaborado, ao qual chamamos Universo.
Universo esse, composto por milhares e milhões de outras formas de seres vivos, algumas mais ou menos complexas, é necessário dizer também , que para além disto, coexiste neste Universo toda uma Energia, esta mesma Energia, encontra-se localizada em todo o lado, em todos os sítios inclusivé em nós memos (pode-se dizer que ela também é como se fosse um outro universo, mas de campos de energia).
Como fonte de energia que somos, e como sabendo de antemão que coexistem conosco várias fontes de energia, chegamos ao ponto em que se pode aplicar uma das regras da matemática, sinais iguais somam-se, com isto quero dizer o seguinte: sendo então nós uma fonte de energia, se essa mesma fonte de energia for negativa (isto é a pessoa em si), pode-se então tirar o seguinte resultado, aumentamos a nossa energia negativa, isto é iremos capta rmais energia negativa.
Acontece, porém que todos nós sabemos que pólos opostos atraem-se....
Então, no nosso dia-a-dia, nas nossas actividades, no nosso trabalho, no fundo no nosso quotidiano diário, somos "atacados", "bombardeados" por diversas formas de energia (estas chegam-nos das mais variadas formas, as quais nem nos apercebemos, não vemos, nem damos conta), simultanemente enquanto tal acontece, nós estamos na nossa "actividade normal".
Quer isto dizer que então, estamos em vários estádios de emoções, stress, confrontos, preocupações, alguns até de calma, no fundo "n" de situações todas elas mais ou menos complexas, mas todas elas situações, que a nível do nosso nível energético de algum modo irá conseguir afectar.
A parte das emoções, do sentimento, do intelecto, do espírito, foram afectadas, por isso o desequílibrio a nível energético em nós.
Significa então, que na altura em que mais necessitamos, de atrair todas as energias positivas, as estamos a repelir, pois todas as situações que se desencadearam, assim levaram a que tal acontecesse.
Como alterar?
Requer acima de tudo da parte de cada pessoa, a capacidade de saber lidar com ou com as situações, é de ressalvar que quanto piores forem mais temos de saber lidar, com as mesmas para ultrapassar, e uma delas é desde logo encarar as coisas de modo positivo, e nunca pelo seu lado negativo, ter confiança, fé e esperança, são outros factores muito importantes e que dão auto-estima, assim conseguimos criar bases , para criar a "barreira" para a energia negativa, e em nós criamos a positiva.
Então à que aprender a afastar uma, e a captar a outra, e isso só se aprende se nós próprios estivermos predispostos a tal, se nós próprios estivermos abertos a tal, pois outra coisa que ela nos irá transmitir é que nós estando bem com "nós mesmos" estamos bem com os outros e com tudo o que nos rodeia, ou seja à que cuidar do nosso"Eu" interior, para pudermos superar todos os "Eus" que nos rodeia.

27 novembro 2005

Marcas

Foto de: SoYoung

Ao "caminhar", todos deixamos uma marca ou marcas, cada uma de sua maneira, cada uma com o seu modo de "escrever", mas é isso mesmo que diferencia cada pessoa, cada ser humano, pois só deste modo, nos destinguimos dos demais.

O modo de "escrever",... bem é ao gosto do seu intérprete, tem livre escolha para o fazer, desde um simples gesto, a uma pintura, a um escrito, todos eles são modos de "escrever".

Ao deixar a marca, existem aquelas que são efémeras, voláteis e que fácilmente desaparecem e não deixam traços, existem outras que perduram e deixam a sua marca, ao longo dos anos e dos tempos.

Com esta ideia, vamos tentar deixar a nossa marca de modo que perdure, caso tal não aconteça, que no seu tempo de duração tenha feito o inalcansável, isto é... fazer aquilo que demora uma vida inteira a ser feito, num espaço muito curto de tempo.

26 novembro 2005

Arte de viver

Autora da Pintura: Barbara Wheeler-Connolly
Num dia, num minuto, num momento somos atravessados por imensas sensações, imensas emoções, de vários tipos, de vários modos, inclusivé de vários géneros.
Do tipo alegre, do tipo triste, do modo agitado, do modo stressado, do modo calmo, do modo pacato, do género desportivo, do género intelectual, do género sentimental, do género musical, e muitos mais poderia referir.
Deste modo, sem darmos conta, quando iniciamos o dia a nossa mente, o nosso organismo, entra em preparação para toda esta "azáfama", para toda esta "convulsão", que vai acontecer durante as próximas horas.
Sendo assim, pode-se dizer, que Viver sem Sentir, não é Viver;e Sentir sem Viver não é Viver, os dois (sentir e viver) estão interligados, estão unidos, fazem parte de um todo, fazem parte de um conjunto, de sensações, emoções (neles se englobam amor, carinho, sentimento, alegria, tristeza, e muitos muitos outros), que nos atravessam e nos cruzam, mas que são necessários na nossa vivência, sejam eles bons ou maus, todos eles são importantes e todos eles, demarcam um momento e provocam um sentimento único (muitos nem se dão conta, depende do seu grau ser maior ou menor). Desde olhar para um quadro, ou saltar de um avião em páraquedas, emoções e sentimentso destintos, mas todos els são emoções e sentimentso e fazem parte da vivência da pessoa como ser humano.
Vamos aproveitar a vida, tirar partido dela ao máximo, vamos senti-la no seu melhor e no seu pior, pois só assim sabemos tirar prazer e gosto da arte de viver.

25 novembro 2005

"O Voo "



Relato Efectuado pelo Piloto Português Diogo Pires, na sua odisseia em Ceará. Distância do voo efectuado 381 kms.



Dia 18 de Novembro de 2005


O dia começou cedo na pousada "Pedra dos Ventos", local fantástico onde ficámos hospedados durante toda a semana, e onde era também o centro de todas as operações.

Às 6.30h foi a hora da alvorada, o Gonçalo foi o primeiro, a seguir eu, e o Miguel como de costume a aproveitar todos os minutos, levantou-se ás 6.45h.

Descemos para o pequeno-almoço (sempre muito completo, nunca sabíamos quando íamos comer outra vez), a azáfama já era grande, pois era o último dia de competição, e ainda estava tudo em aberto em termos de resultado final, já tínhamos dois voos descartados e este dia ia ser decisivo.

A pressão era grande, uma vez que eu já tinha estado em primeiro e agora estava em terceiro, com dois grandes pilotos à minha frente, o BRET dos Estados Unidos e TOMAS da MacPara, embora a diferença fosse pequena eu estava em desvantagem, por isso tive de ter muito cuidado nas decisões.

O primeiro carro subiu ainda eram 7.15h, e o meu saíu pouco depois das 7.30h.
A meio caminho da descolagem vejo já um piloto no ar, eram 7.45h, não era o Ceará como de costume, mas também não cheguei a saber quem era, estava concentrado no BRET e no TOMAS.

Eram agora 9.00h já tínhamos tudo pronto para descolar, e foi o que fez o Tomas, já estavam a voar uns cinco pilotos. analisei os ciclos, e tinha boas janelas para descolar, 20 a 30 kms/h durante menos de um minuto, depois subia rápidamente para os 50 km/h.

Com a indispensável ajuda dos meninos da "Juatama" (aldeia em frente à descolagem), descolei às 9.12h, logo a seguir à Petra e ao Gilmar, estava já o Tomas a partir alto, e o Bret ainda a preparar. Resolvi descolar no meio dos dois, assim achei que seria mais fácil controlá-los.

O ciclo foi bom para descolarmas mau para subir, tive de esperar em frente à rampa, e lá veio uma térmica muito derivada que já não me deixou regressar. Contra-derivei para norte, por cima da lagoa de Quixádá, o que não é muito habitual, mas todos os pilotos que vi na rota estavam baixos.

Logo de seguida era eu quem estava em apuros, o tecto ainda era baixo (1300m), as habituais nuvens eram escassas, e o vento partia as primeiras térmicas do dia. Embora baixo, o voo começou mais ou menos rápido, tinha que enrolar zeros, a cair numa descendente era a morte do artista, não dava para procurar núcleos.


Acontece então um grave problema, fiquei sem bateria no rádio (tinha uma de reserva, mas não podia trocar), agora já não conseguia controlar quem queria, e pior, não ia poder transmitir a minha posição, (nesta prova por questões de segurança e logística, os pilotos vão informando os quilómetros percorridos).

Logo desde o princípio do voo tive de me preocupar só comigo e deixar os outros dois, embora tivesse noção que não estaríamos longe uns dos outros.

Só no quilómetro 50 é que consegui finalmente chegar há base (1800m), então foi "via verde" até aos 100 uma estrada fantástica, com boas formações e térmica forte, o dia parecia estar a melhorar.

Mas não, rápidamente estou de novo baixo e numa zona bastante complicada de passar, do quilómetro 100 ao 150 existe uma cordilheira que começa com morros pequenos que vão crescendoaté uma serra que normalmente é contornada pelo lado norte, só que "nuvens de grilo", as condições tinham piorado, o ar era seco e as térmicas saiam aos remoinhos.

Estávamos três pilotos em apuros, dois parapentes e uma delta. Procurei o venturi de um desses morros e lá fui, a derivar muito e a subir pouco em direccção ao centro da serra. O outro parapente aterrou e a delta continuou até á serra onde acbou por se acidentar, fez um "tumbling" e o piloto caíu em cima da asa, aterrou com o reserva e teve algumas lesões não muiti graves.

É durante esta deriva que me apercenbo que o Bret andava muito baixo, mais ou menos na minha posição, e pareceu-me que ia ficar por ali, só me faltava o Tomas.

Continuei...

Ja no centro da serra, e alto vejo uma asa a tentar subir numa ligeira crista no sotavento da serra- era ele !!

Sem ter 100% de certeza de ser o tomas, saí da rota 45º para sul onde supostamente se formaria uma confluência com a junção do vento que se dividia para contornar a serra e se volta a juntar no sotavento.

Dito e feito! Fico baixo, vejo o Miguel bastante alto, mas rápidamente chego ao tecto e distancio-me tanto do tomas como do Miguel, seguido agora a tal confluência fora da rota, e a partir daqui nunca mais vi ninguém.

Eram 13.20h, hora do almoço, estava no quilómetro 180, e contra o meu costume lá fui comendo umas barritas de cereais, e o isostar, indispensável para combater a desidratação.


A planíciee era longa até ao quilómetro 210, mas com uma sequ~encia de ciclos bem encadeados foi fácil.

Chega então a famosa serra de Ibiatapa, cordilheira que se estende por 150km perpendicular á rota, e na qual existiam vários incêndios. Se por um lado o tecto sobe em cima da serra, por outro o fumo dos incêndios estava a complicar a vida, pois não havia qualquer nuvem no planalto que se segue à serra.

Decidi não corrigir a rota, e continuei desviado para sul, a tentar seguir o percurso do voo do primeiro dia, que também me levou longe (279 km).

E funcionou, o ciclo atrás de ciclo, a minha preocupação era agora mamter-me a voar fosse emq ue direcção fosse, pois sabia que ia ser ao longo daqule planalto com 30km, que muitos pilotos iriam aterrar.

É uma área complicada , sem viva alma, é chamada área de litígio, pois nem o estado do Ceará nem o do Piauí a querem devido a não ter mesmo nada.

São 15.20h e estou no quilómetro 280, mesmo por cima do local onde aterrei no primeiro dia (estava a seguir a mesma rota) tenho uma hora de adianto em relação a esse voo e ainda me restam duas horas para voar.

É aqui que começo a acreditar que tudo pode acontecer.

Sem hesitar continuei para uma travessia de 40km, onde a vegetação continua densa, mas agora mais verde. (Esta vegetação chama-se Jurema e é na opinião de muitos pilotos uma enorme fonte de calor, pois é composta quase só de paus secos que não projectam sombra no chão, mas que por sua vez impedem o vento de varrer todo o calor acumulado. Só que agora mais verde já funciona ao contrário, e tenho é que procurar zonas peladas, o que se torna numa tarefa difícil pois o aspecto da vegetação parece uniforme.


A partir daqui a companhia dos Urubus foi preciosa, pois com o sol de frente é difícil avaliar o terreno, e como as nuvens eram poucas e muito pequenas eles eram fundamentais para me manter em voo.

Era a hora do lanche, apesar de não me apetecer, tinha consciência que para manter o nível de concentração tinha que me alimentar, e foi o que fiz, já estava a voara há quase sete horas.

Sem povooações, sabia que aterar nesta altura estaria a várias horas de caminho de qualquer aldeia e que de certeza teria de passar a noite no mato.

Apanho uma térmica que provávelmente sera a última, com muita paci~encia e sem ansiedade chego pela primeira vez aos 3000m.

Eram 16.55h e estav com 340km.

Inicio o último planeio com vento totalmente pelas costas, com uma finesse média de 15, e cruzo a principal estarda do estado, quando me apercebo que já alguns carros trazem as luzes ligasa, estva a anoitecer (a 3000m temos mais luz do que à superficie).

Chego á povoação de "Cabeceira" (vem no mapa do garmin 76s), quilometro 370, mas ainda tenho mais ou menos 800m para o chão.

Foi aqui a decisão difícil, tinha duas opções, ou aterrar ali ou entrar numa mata de palmeiras e outras árvores altas.

Sabia que o recorde sul americano era 377km, e sem pensar na hipótese de aterrarali naquela aldeia, continuei.... agora sim, com mais ansiedade quasenão tirava os olhos do GPS a contar cada 100m que andava. Já estva para tudo, algumas daquelas palmeiras me ia parar se não batesse o recorde.

É então com 381km que encaro o vento e ponho os pés no chão num cruzamento de caminhos no meio do nada.

Sem saber bem o que fazer, reparo que está mesmo a ficar escuro. Desiquipo-me a corer, começo a dobrar a asa e acabo já com a lanterna na mão.

Aparecem então uns míudos e graúdos que me seguiram desde a aldeia, confesso que tive medo, pois não sabia como iriam reagir. Disse que estava perdido e precisava de ajuda para sair dali.

Depressa mostrama vontade em ajudar-me e foram chamar um senhor que se prontificou a levar-me à aldeia. Era uma carrinha muito velha, 1970 talvez.

Cheguei á aldeia e liguei de imediato ao Chico, não sabia de mim desde de manhã, já estva preocupado, mas cheio de alegria, logo confirmou que o voo que eu acbara de fazer era recorde. também me informou que o carrode recolha já não me ia buscar naquele dia, e que ia ter de dormir por lá.

Então procurei estadia no único local possível "Dormitório Brisa do lago". Era um pátio com camas de rede de baloiço e dois quartos muito manhosos nas traseiras, por acaso um estva livre e foi ali que fiquei. Era gente muito simples, simpática e acolhedora. queriam saber de tudo e depois de uma longa conversa, até me consideraram mais sábio que o Papa.

Às 10.00h da manhã seguinte chega a minha recolha, mal sabia eu o que me esperava. Depois de quatro horas de caminho fomos informados, que 26 pilotos tinham descolado,num dia que aparentemente era melhor do que o anterior, mas que já não contava para a prova. Pensei logo que embora o golo fose em "poranga", 215km, ia haver gente a continuar, e confirmou-se.

Chequei a Quixádá às 11.00h da noite (trinta horas e meia depois de aterrar), fui informado que o Tomas tinha descolado neste dia e fez a última comunicação ás 16:45h no quilometro 340 a 3000m de altura.

Pensei logo que o meu recorde tinha durado apenas 24h. Foi uma noite de agonia.

Só no dia seguinte é que o Chico teve comunicação com o Tomas, e soube onde ele tinha aterrado.

Ligou-me de imediato e disse:

"O recorde ainda é teu, o tomas só fez 365km"

E assim termino o relato desta incrível experiência.

Não consigo ficar indiferente a esta aventura, por isso a passei a papel e à qual dou o nome de "O VOO"

Autor:Diogo Pires









24 novembro 2005

Poema


Poema de Pablo Neruda

Morre lentamente quem não viaja,
quem não lê, quem não ouve música,
quem destrói o seu amor próprio,
quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o "preto no branco" e os "pontos nos is"
a um turbilhão de emoções indomáveis,
justamente as que resgatam brilho nos olhos,
sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da
chuva incessante, desistindo de um projecto antes
de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece
e não respondendo quando indagam o que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do
que o simples acto de respirar.
Estejamos vivos então !

Autor:
Pablo Neruda

Limites

Cruzo-me na rua, no trabalho, com vários tipos de situações ede problemas, todos eles diferentes, alguns com algo em comum, mas apenas algo, pois todos eles são únicos e diferentes.
Refiro isto, porque faz uns dias, ao lêr um post, esse mesmo post causau-me dificuldades de resposta, dificuldades de , acima de tudo de compreensão da atitude tomada por outrém, pois pela parte de aceitação não se colocou tal problema (respeito acima de tudo os outros e quem me rodeia).
Falo disto, e não preciso de focar o facto ou acto em si que foi, pois penso que para ultrapssar este ou qualquer outro dilema que, seja comigo ou outra pessoa (sei e tenho a noção que são várias, para não falar de milhares), passa tudo de uma questão de entendimento/compreensão, não a nível exterior, mas sim a um nível interior, a um nível do espírito e por conseguinte bem mais forte, para se conseguir entender/compreender, a situação, acto ou pessoa em si.

Pondo a situação deste modo, significa que não se devem criar limites, por isso foquei antes o facto de aceitação (tenho a noção que o nível de aceitação, é bastante baixo, a nível geral e mundial), coloca-se agora a questão do entendimento/compreensão, este sim bem mais complexo, bem mais intrínseco e profundo.
Por isso não é nem foi à toa, o facto de estar a falar sobre ele, deste modo tento falar e expor os "fantasmas" que me possam pairar, no espírito e na mente, significa que abri o caminho para o entender/compreender, o porquê de tanta imcompreensão no mundo, de tanta insensatez, de tanta falta de amor, pelo menos com o deixar correr os dedos nas teclas, faz-me sentir um pouco melhor e com maior capacidade de compreender/entender.



Deste modo tento transmitir, que eu própria estou em aprendizagem interior, em aprendizagem de compreensão, um longo caminho se depara pela frente, fácil não é...
Começa então por habituar o espírito, a mente a entender e a compreender, casos ou factos, situações, que fujam ao comum, que não sejam do dia a dia normal.
Deixo um apelo, passemos a ser mais compreensivos, não a nível superficial, mas a um nível mais vasto, mais forte e mais interior, poispara quem tem tem como dado adquirido a aceitação (uma parte do caminho está percorrido), mas para quem não tem existem dois caminhos a percorrer......
Sei contudo, melhor tenho a noção que existem milhares em qualquer destas situações, resta-me que tenham com isto ganho coragem para iniciar qualquer um dos caminhos.



Vamos quebrar os últimos limites que temos e fazer a derradeira caminhada, para o entendimento e compreensão, pois só detse modo se chega a algum lado.

19 novembro 2005

Sonhar é preciso


O Sonho - o sonho é uma actividade do homem adormecido pela qual o Eu, que deseja dormir, procura reduzir as motivações que tendem a acordar quem dorme. (do livro A Psicanálise-Daniel Lagache)
Nas suas duas fórmulas Freud diz: "O sonho é o guardião do sono" e "Sonho é a realização dum desejo".

Viver sem sonhar, não é viver e sonhar sem viver é algo impensável e que não se adequa, à situação que é viver.
Falando no sentido de sonhar, na altura em que chegamos à noite e vamos para a cama dormir, nessa altura, horas mais tarde entramos na fase do sonho, aquela fase em que o nosso"Eu" mais interior vem à superficie, aquele que quando acordamos de manhã, nos faz dizer hoje tive um mau sonho, foi um pesadelo, até acordei numa grande aflição, ou então aquele em que acordamos e gostariamos de ter continuado a dormir, pois o sonho estava a ser agradável e bonito ao mesmo tempo.

Agora se falarmos no sonhar, sim, mas acordado, algo bastante diferente.
Deste modo, sonhar acordado, significa que existe algo que nós desejamos, ansiamos, queremos muito, utiliza-se este no fundo como um objectivo, a longo prazo a atingir. Aqui, requer e exige de cada um de nós, esforço, humildade, atenção (pois temos de olhar os pequenos pormenores, aqueles que nos escapam, e se possível ver para além deles, dedicação, espírito de sacrifício, amor e muitos mais que não irei enunciar.
Para além disto tudo, requer que cada um de nós tenha a audácia de se ultrapassar a si próprio, os seus medos, as suas aflições, e lutar pelo seu sonho, e deste modo tentar passar à realidade o mesmo.

Acontece, que é preciso sonhar, e termos sonhos, para ddeste modo nos mantermos vivos e interessados pelo que nos rodeia, pois só quem está nesta situação consegue atingir, com maior ou menos exito aquilo a que se propunha.

Sonhar é dos homens, é algo que nos identifica e nos transforma, não deixem de sonhar, pois no dia em que tal acontecer, significa que algo "morreu" dentro dessa pessoa, significa que essa pessoa perdeu toda a esperança, todo o gosto pela vida, todo o gosto de estar aqui a olhar em redor e dizer eu estou aqui, eu estou vivo(a), eu gosto de viver e faço parte desta máquina elaborada que é muito complexa e demasiado vasta para a nossa total compreensão, faço parte de uma humanidade, de um mundo finito e infinito, por isso, vou-me contentar apenas com o prazer de viver e para isso preciso do sonho e de sonhar.

Vamos sonhar e lutar por aquilo que cada um anseia, seja ele qual for, pois por muito louco ou utópico que seja, os sonhos mais cedo ou mais tarde tornan-se realidade, não se esqueçam é que necessitam de acreditar neles e quando acreditamos, ele acontece.
Vamos sonhar e acreditar.


A força do exército


A desordem provém da ordem. A cobardia provém da coragem. A fraqueza provém da força. A ordem ou desordem dependem da organização. A coragem ou a cobardia dependem das circunstâncias. A força ou a fraqueza dependem das disposições tácticas.

Autor: Sun Tzu

o Anticristo


Não consigo neste lugar reprimir um suspiro. Há dias em que me assedia um sentimento, mais negro do que a mais negra melancolia - o desprezo pelos homens. E para não deixar qualquer dúvida sobre o que desprezo e a quem desprezo: é o homem de hoje, o homem de quem por fatalidade sou contemporâneo; o homem de hoje - sufoco com o seu hálito impuro....Perante o passado sou, como todos os clarividentes, de uma grande tolerância, isto é, de um generoso autodomínio.

O livro das ilusões

A ficha técnica e artística passou em silêncio, sem nenhuma música de fundo nem quiaquer sinais auditivos susceptíveis de prepararem o espectador para aquilo que vinha. Uma sucessão de cartões a preto e branco anunciava os factos salientes. The Inner Life of Martin Frost. Argumento e Realização: Hector Spelling. Elenco: Norbert Steinhaus e Faye Morrison. Câmara: C. P. Grund. Cenários e Figurinos: Frieda Spelling. O nome Steinhaus não me dizia rigorosamente nada, e, momentos depois, quando o actor surgiu no ecra, tive a certeza de que nunca o vira em filme nenhum. Era um homem alto e magro, na casa dos trinta, com uns olhos penetrantes, observadores, e um cabelo que começava a escassear. Não especialmente bem-parecido ou heróico, mas sensível, humano, e com um rosto cuja expressividade chegava para sugerir alguma actividade mental. Sentia-me confortável ao vê-lo no ecrã e não resisti a acreditar na sua representação.
Autor: Paul Auster

Diálogo de um filósofo Cristão e de um filósofo Chinês

O chinês: - Quem é esse Senhor do Céu que de tão longe nos vindes anunciar?
Não o conhecemos, pois só queremos acreditar naquilo a que a evidência nos obriga. Eis porque só aceitamos a matéria e o Li, a soberana Verdade, Sabedoria, Justiça, que subsiste eternamente na matéria, que a forma e dispõe nesta admirável ordem que vemos, e que também ilumina esta porção de matéria purificada e organizada de que somos compostos. Com efeito é necessáriamente nesta soberana Verdade, à qual todos os homens estão unidos uns mais do que outros que vêem as verdades e as leis eternas que são o vínculo de todas as sociedades.
O cristâo:- O Deus que vos anunciamos é o mesmo cuja ideia está gravada em vós e em todos os homens. Mas, por não lhe darem bastante atenção, não o reconhecem, tal como é e estrahamente a desfiguram. Eis porque Deus, para nos revelar a sua ideia, nos declarou pelo profeta que ele é aquele que é, a saber, o Ser que encerra na sua essência tudo quanto há de realidade ou de perfeição em todos os seres, o Ser infinito em sentido absoluto, numa palavra, o Ser.
Autor: Nicolas Malebranche

Terra de neve


Tenho pensado muitas vezes que me seria mais fácil romper se tivesse de dar um mau passo. Sinceramente, tenho pensado nisso muitas vezes.
-Mas isso nunca acontecerá!
-Porque não sou capaz. Não tenho a vontade necesária e amo demasiado o meu corpo. Se quisesse podia reduzir para metade os quatro anos do contrato, mas para isso é preciso que eu decida, e não sou capaz.
Do livro "Terra de neve"

15 novembro 2005

Abri a janela

Autor: Desconhecido

Acordei hoje, abri a janela deparei-me com uma paisagem diferente, em relação aos dias anteriores, e também com um frio cortante e gélido !!
A serra estava toda branca, cheia de neve !!!
Estrela e Colcurinho, e todas as outras que as envolvem, estão com o topo coberto de neve, nalguns é um manto noutros salpicos de neve, esta consegue chegar mais ou menos a meio da encosta.
A imagem é linda a paisagem fica de se tirar o "folgo", mas o ambiente é de arrepiar, pois faz um frio...brrr...
Vou beber um chá para aquecer.

12 novembro 2005

Mudança de cores


Autor: Angel
Veio o frio !
Com ele a tão esperada chuva (neve também), surge com ele também, todo um novo ritmo de vida, pois à que habituar, os corpos e as mentes aos rigores que se aproximam, mas é próprio das estações, especialmente a que se atravessa agora.
Estamos no Outono, altura em que toda a natureza entra em mutação constante, são as cores que se fazem surgir, por entre as árvores, ou ramos de arbustos, ou mesmo num campo.
A queda das folhas, com as suas variedades de tons, formatos estranhos, mostram que um ciclo terminou, um ciclo "morreu", um ciclo acabou, significa que um novo capítulo está a surgir, uma nova forma de vida está em ebulição e pronta a despontar, e prepara-se para desta forma todo um ciclo, toda uma cadeia continuar a sua transformação.
Os tons que se podem ver, numa simples vinha.

Ouvir o que não se ouve


Autor: Angel
Com o passar dos minutos, dos dias, do tempo, constato, que cada vez é mais difícil suportar ou aguentar o silêncio (depende da forma de silêncio)...
O silêncio, fala de vários modos e muitas formas. O modo mais negativo do silêncio falar, é aqule em que ele se instalou, por isolamento, por um afastar do convívio habitual das pessoas, por um partilhar de ideias, emoções, por haver um contacto físico, no fundo, por existir e haver um comunicar.
Em sua oposição temos o modo mais positivo do silêncio, o modo em que ele é procurado, por variados motivos e formas, sendo que aqui, ele é prucurado de livre e espontânea vontade, e desse modo transporta e eleva, o "ser" e o espírito a uma forma de vivência "superior".
É necessário sabermos ouvir, escutar e sentir o silêncio, na sua forma mais positiva, para conseguirmos encarar o mundo e a vida de forma mais positiva, mas só sabemos dar valor a este , quando de algum modo ou forma, sentimos muito ou pouco o silêncio negativo....
Se escutarmos aquelas pedras, que histórias nos iram ter para contar?!...

Ciclo

Autor: Angel
Desde o dia em que nascemos, abrimos os olhos para um "novo mundo", para um novo encarar de vida.
Durante todo este percurso, crescemos de vários modos, mental, espiritualmente (penso que estes dois, consegue estar bastante interligados) e físicamente, este é aquele que é mais notório e nível exterior e visual.
Nesta aprendizagem, neste crescer, pequenas e grandes "coisas" vão-se cruzando no caminho, desde um pequeno e singelo olhar, ao primeiro beijo, ao primeiro amor, à primeira morte de
alguém querido, inclsivé à entrada no mundo do trabalho.
Neste vai e vem de emoções, neste constante bombardear de questões, vamos respondendo às mesmas de diversas e variadas formas.
Aprendemos algumas, foco a paciência, com ela vem o fortalecimento espiritual e a calma, e com estes a todos a capacidade de descernimento. Não os foco à toa, pois são aqueles que considero de todos os mais importantes, e que mais contribuem para a mudança na atitude, na mudança de visão e prespectiva de vida. São "elas" também, que mais contribuem no sabermos agir, ou actuar perante uma ou mais situações, incllusivé algumas que já tenham ocorrido ou foram idênticas, no fundo actuam como uma prevenção para o futuro.
No percurso que fazemos, ou eu faço, em algo tenho reparado, nada se repete é verdade, mas determinadas "coisas" ou situações são idênticas ou parecidas com algo que nos aconteceu, ou aconteceu a outrém.
Com isto e para terminar, quero dizer, que todo este percurso é como um mar, cheio de ondas, em que "elas" (ondas) são uma constante, mas simultâneamente uma inconstante, pois nehuma é igual, mas se olharmos com atenção, "olhar de vêr", reparamos que de "x" em "x" tempo detrminado ciclo se repete, ...simplificando isto, que surge uma ou mais igual ou iguais, idêntica ou muito idênticas a outras anteriores, deste modo se nós olharmos ou aprendermos com os erros anteriores, se consegue actuar, ultrapassar ou prever situações que de outro modo seria dificil ou impossível.

06 novembro 2005

Nada parece o que é

Vivemos num mundo de aparência, num mundo em que se sobrepõem a imagem ao espírito, a imagem à essência em si da pessoa.
Passamos a ser autómatos, robots, no meio de uma multidão, que segue toda no mesmo sentido, toda na mesma corrente, quem foge ou tenta fugir, tem de ter a coragem e a ousadia de remar contra a maré. Poucos são os que se atrevem, felizes os que se atrevem, pois só esses conseguem atingir e ter a verdadeira sensação do viver, a verdadeira sensação do sentir, a verdadeira sensação da liberdade.
Desta forma, vivemos um mundo em que nada parece o que é, mas sim uma imagem daquilo que quer que sejamos, a qual devemos e temos a obrigação de intrevir e lutar, para que no futuro se tenha algo por sentir e viver.

05 novembro 2005

Teia

Autor: Angel
A vida é como uma teia, toda entrelaçada e cheia de pequenos fios extremamente sensíveis que ao mais leve toque simplesmente se quebram, nós somos os "bonecos" tal como a aranha que andam no emaranhado e simplesmente necessitam dela, para a sua sobrevivência.

Mal-Me-Quer, Bem-Me-Quer

Falemos, pois, de amor: serenamente.
A esfinge, que nós somos, adormece cansada
e a criança de um dia olha-nos, frente a frente.
(Muito, pouco, nada).
Autor: Daniel Filipe

Visão

Olhar em redor e vêr, requer apenas que se tenha visão. A visão é um dos sentidos, que nos consegue transmitir e ter a precepção dos objectos, ter esta capacidade, faz com que se consiga transmitir, com maior ou menor rigor, uma variedade de estímulos(sentidos, sentimentos, paixões).
Com ela (visão) colorimos a "nossa pessoa", o mundo que criámos e tudo o que nos rodeia. É através dela que olhos (elemento essencial para conseguir existir, toda esta capacidade) nos trsnmitem a essência de cada um de nós, tudo que tem de bom, de mau, de alegria, de tristeza (são apenas algumas), tudo fica reflectido nos olhos, é como se fosse um espelho, através do qual nós iremos vêr tudo em volta.
Juntado estas capacidades (olhar, vêr), pode-se conseguir desenvolver o rigor dos olhos, isto é, a capacidade da visão se tornar mais cuidada, mais atenta, mais concentrada, e deste modo conseguir-se captar, momentos e pormenores que de outro modo seria impossível captar, ou observar.
Nada mais é necessário, do que, querer olhar com vontade, vêr bem e atentamente, o que se nos depara, ter atenção, concentração e com algum treino, ...consegue-se obter aquilo que antes não conseguíamos obter, ou seja, ...pormenor, rigor e um modo diferente de vêr e observar

03 novembro 2005

Percurso da vida

Foto: autor desconhecido
Não são necessárias, grandes palavras para transmitir o que este pequeno momento, consegue mostrar.... Paz, Calma, Esperança, Vida, Harmonia, mas antes um grande isolamento e solidão

Luz no fundo do túnel

Depois de um dia bastante atribulado, e com alguns problemas vindos de dias anteriores, pude chegar ao final do mesmo, e constatar que:
é preciso manter a calma, pois só desse modo se consegue ter a lucidez para se ver o caminho a seguir; analisar e tomar atenção aos mais pequenos pormenores, pois eles podem dizer-nos muito sem nós nos apercebermos; escutar os que nos rodeiam pois podem dar apoio e informação muitas vezes importante e que se nos escapa, ter a coragem de pedir ajuda ou desculpa caso seja necessário, e no meio disto tudo o que considero mais importante é ter esperança, fé e confiança em nós mesmos, pois se nós acreditarmos em nós e soubermos seguir esses instinto ele leva-nos á nossa resposta e á solução do nosso problema, e assim aquela luz necessária irá surgir no fundo do túnel....

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