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26 abril 2006
21 abril 2006
um Livro um Amigo
19 abril 2006
Os meus ... Pânicos
Desenho de: Autor desconhecido
Mais uma semana se iniciou ... com ela - semana - os dois dias que passaram foram um autêntico frenesim sem tempo para pensar, chegada ao dia de hoje deparo-me que tenho um desafio a responder e, é sobre ele que me vou debruçar.
Pânicos, foi o desafio lançado pela Rafaela A. , assim começo a pensar e tentar responder ao mesmo:
1. Se existe algo que me faz sentir pânico, pulsação acelerada, transpirar, suar mãos e sei lá que mais é falar em público, falar em grupo, tudo o que vá para além de três pessoas faz-me sentir como "varas verdes".
2. Se me encontro num espaço fechado ou semi-fechado e esse mesmo espaço se encontre cheio de pessoas decerto ficarei próxima da porta de saída, falta de ar e um medo extremo de ficar "entalada" fazem-me estrategicamente colocar nos pontos de saída.
3. Saltar para o vazio dá-me um nó no estômago que nem pensar, acho que só correndo risco de vida voltaria a conseguir salatar para o vazio ... só de me lembrar o olhar para baixo na avioneta, me faz sentir um nó ... no estômago.
Devo ter mais pânicos mas ainda não os detectei, o tempo e os acontecimentos vão-me mostrando e ditando quais são eles.
Assim deixo de livre e espontânea vontade o testemunho de passagem, quem quiser que o agarre.
Nota: De alguma forma este pequeno e inocente desafio fez-me pensar, e decerto fará pensar outros, se olharem com uma maior introspecção para os seus maiores medos, e que deixam de ser medos para se tornarem de algum modo um pânico quando determinada situação surge e reacção acontece sempre ou quase sempre a mesma perante a mesma situação.
13 abril 2006
Pessoa ...
Talvez ... um dia ... não sei ... mas muito pensar tem de mudar ...
10 abril 2006
"Uma outra pessoa" ...
09 abril 2006
Qualquer hora ... urgente
Mais um dia se iniciou, mais um dia que de rotina tem muito nas horas que se está envolvida no trabalho. Finda esta rotina, esta obrigação diária a tarde chega e por esta altura o sair ou passar a porta do local de trabalho torna-se duplamente agradável pois o sol ainda se avista o dia ainda se nota, deste modo uma alegria maior se faz sentir na alma.
Temos dias em que por motivos vários acontecimentos sucedem e nos marcam, outros passam despercebidos, outros nos deixam abalados, outros vêm numa mensagem deixada no atendedor "liga a qualquer hora dia ou da noite, urgente". Ao ouvir o coração salta, o sangue pára, não só pelo teor da mensagem, mas também pela voz que nos é reconhecida do outro lado.
A quantos de nós, não aconteceu algo parecido? Talvez a todos ou quase todos já tenha ocorrido algo do género ou parecido.
Mais perto ou mais longe, de algum modo tentamos ajudar, de algum modo do outro lado sentem que somos quase ou mesmo a tábua de salvação. Até que ponto o somos, ou realmente conseguimos ser?
Apenas somos se do outro lado também quiserem "salvar-se". Deste modo até onde vamos, ou melhor o que somos capazes de fazer para ajudar, - neste caso - amigos? Refiro a amigos leais de coração, não de palavras. Aqueles que fazem Kms para escutar, ou que simplesmente incentivam a fazer algo porque sabem que o mesmo é capaz e tem excelente capacidade e potencial.
Quantos... há? Poucos direi eu, por incrível é também uma "classe" que parece que quer entrar em vias de extinção.
Com a mudança dos tempos, das atitudes, dos pensamentos, muita coisa mudou e se alterou, mas felizmente para melhor - medicina, engenharia e mais alguns - mas por outro lado muito se tem perdido a nível de relações pessoais, relações humanas, relações afectivas, estas cada vez estão mais difíceis.
Se calhar é o "preço" que temos de pagar, evoluí-se por um lado, mas pelo outro cada vez mais nos "afundamos" mais, cada vez mais nos tornamos mais egoístas e mais solitários. A evolução é necessária e tem de continuar, nós é que temos de abrir os olhos e manter-nos alerta se não queremos quebrar mais do que já estão as nossas relações pessoais e humanas, pois se tal acontece o preço é bastante elevado para cada um de nós, e as reprecussões, são muitas e sem fim à vista.
07 abril 2006
Terra ou Mundo do Fim do Mundo
Foto de: Trekking in Patagonien
Faz tempo li um livro. Esse livro propositadamente guardado para ser lido nas férias e fora de Portugal, até aqui nada de especial, caso a razão que me fez guardar fosse a falta de tempo. Não foi essa a razão, mas sim o título do livro "mundo do fim do mundo". Não sei o porquê talvez porque eu própria nessas férias iria estar longe e de algum modo sentir-me num fundo do fim do mundo.
Assim comecei a ler esse mesmo livro num comboio algures na Europa, mas fora de Portugal. À medida que viajava no espaço físico, viajava no espaço mental.
Viagens diferentes, quer a nível de tranportes , a nível de países, quer mesmo a nível das línguas que eram faladas.
À medida que me aproximava do meu destino, também um adolescente entusiasmado pelas aventuras de Moby Dick se aproximava do seu destino e de conhecer as terras onde o mundo termina.
Também o que me levou a viajar foi também o que levou o adolescente a viajar, desconhecido e o querer conhecer. Mas, existe um mas ... a viagem deu-se num baleeiro, anos mais tarde voltará como jornalista para descobrir a razão das mortes no habitat nas águas gélidas desse mundo no fim do mundo, pois essa vida selvagem está a ser destruída por acções criminosas de navios piratas.
Deste modo algures na Europa dou comigo a pensar até que ponto nós homens destruimos habitas, seres vivos, faunas tudo em prole do desenvolvimento. Inclusivé destruímos o nosso próprio meio o qual necessitamos para viver em prole do desenvolvimento.
Até que ponto é desenvolvimento e passa a desumanização?
Penso que tal acontece quando esquecemos o amor ao próximo, quando esquecemos que existem os mais fracos, quando esquecemos os que estão abaixo de nos na pirâmide da sociedade. Tornamo-nos desumanos e com isso perdemos nós próprios homens e tudo o que nos rodeia.
Destruindo-nos a nós, destruimos o nosso mundo, a nossa Terra e sem ela nada mais restará a não ser "algo" inóspito, feio e desabitado.
05 abril 2006
Actos irreflectidos e Actos reflectidos
Desenho de: Mirona Mara
Como pessoas que somos agimos e actuamos de modos diferentes, não só porque cada um de nós difere entre si a nível emocional, a nível físico, a nível de faixa etária, a nível intelectual, a nível social, mas porque cada um de nós é uno e único.
Cada um de nós contém uma pequena percentagem de cada um dos níveis atrás referidos, mas nenhum deles é na mesma percentagem, assim todo este conjunto quando actua age em simultâneo e de modo rápido, provocando em nós - pessoa - reacções, actos e modos reflectidos ou irreflectidos.
Assim ao termos um acto reflectido ele é pensado, ponderado, analisado, em todos os seus aspectos, tentando omitir todos os erros possíveis e existentes. Um acto irreflectido não é pensado, saí espontaneamente.
Então significa que de algum modo os actos irreflectidos são verdadeiros e genuínos. De algum modo eles - actos irreflectidos - mostram e reflectem a natureza interior e mais íntima da pessoa, mostram o que ela é na sua verdadeira essência, memso que por breves instantes, breves segundos eles revelam mais do que vários dias ou meses de análise, revelam a essência do espírito.
Mas, não pudemos nem devemos esquecer os actos reflectidos sem eles - actos reflectidos - não somos a essência a pessoa humana que somos e existente necessária para contribuir, desenvolver, agir e actuar perante uma sociedade.
São necessários a conjunção dos dois para gerar a pessoa final que somos, a pessoa final que gere, cria, desenvolve e não desiste só porque uma contrariedade surge no horizonte.
É a mistura destes dois que desenvolve o mundo, que o faz crescer quer para o Bem quer para o Mal, vai depender da capacidade de gerencia destes e o Homem puderá evoluir num sentido mais elevado e recto ou num sentido mais regressivo e agressivo.
03 abril 2006
A Inspiração ...
Nota: a autora da "frase" é salley Vickers, o acompanhar este pequeno texto coube a Pink Martini - Hang on litle tomato