Destaque_ Filme_Avatar

Filme: Avatar Director: James Cameron Estreia em portugal: 17-12-2009 Género: Acção/Aventura/Ficção Científica Estúdio: 20th Century Fox Website: www.avatarmovie.com Entre os actores principais: Sigourney Weaver Michelle Rodriguez Filme em 3D que marca o regresso de James Cameron.

30 janeiro 2007

… Tic tac, Tic tac …


Foto de: Salvador Dali
“Os segundos iam-se tornar semanas, as semanas séculos, ao longo dos meses seguintes.”
In book – Um Natal Que Não Esquecemos - de Jacquelyn Mitchard

Tic tac, tic tac
Lentamente o relógio avança e com ele avança todo o meu ser e todas as minhas ideias,
Tic tac, tic tac
Mais uma volta no tempo ou um tempo sem volta?
Nem me apercebo do som que me rodeia, ou do que se passa à minha volta por momentos o tempo parou ou parece que parou

Tento sair da inércia, concentro-me e vejo figuras ao longe, personagens de um enredo no qual me tento concentrar, … bruxas (três), generais escoceses, vitórias e um regresso a casa. Ambição destemperada, forças malignas, assim se vai desenrolando a tragédia … e assim entro num estado de alerta e inércia, os dois rodando e tomando conta do tempo nas proporções necessárias.

Tic tac, tic tac
O tempo avança nem dou conta dos segundos que passaram, ou das horas que passaram.
O pano desceu, os actores terminaram a sua “viagem” por um mundo passado. Eu, de algum modo terminei a minha viagem pelo mundo passado, assim encaminho-me para a porta e um frio gélido toca-me na cara. Recorda-me que o tempo avançou, uma noite se avizinha e que tal como no passado o tempo continua a rodar, a rodar como um sem fim.
E… nós somos como actores que vamos actuando num teatro em que só vamos conhecendo o enredo à medida que ele se vai desenrolando, em que só vamos colocando as peças à medida que elas são pedidas e necessárias, em que nós vamos escrevendo a história e nem conta damos que de um segundo passou-se a semanas e meses e várias vidas passaram sem que nós pessoas tivéssemos dando a devida atenção a tal, porque estávamos sempre à espera do momento ideal ou da altura ideal.

Tic tac, tic tac …

24 janeiro 2007

... letra, palavra …


Desenho de: Kajan

Falar, escrever tão naturais como o aprender a andar, mas tão complexas no seu uso.

Diferem entre países assim de algum modo diferem na língua e deste modo reflecte-se no modo como é escrita e falada.
Tão diferentes entre si as letras inseridas num alfabeto que difere nos vários cantos do mundo.
Esse mesmo alfabeto o qual é constituído por várias letras são dos “tesouros” mais importantes que temos e ao qual muitas vezes esquecemos de dar o seu devido valor.
Dele, nascem palavras soltas, das palavras soltas, surgem o formar de uma ideia, e desta surgem toda a esperança que um mundo necessita para a mudança que se espera para o dia seguinte.
Para o dia seguinte sim, é que das letras e palavras surge o pensar e é com elas que se ensina o futuro a todos aqueles que nascem, aprendem a andar e que pulam, saltam e brincam nas bicicletas nos jardins, nas ruas, nos quintais, é com eles que o mundo cresce e o dia volta a surgir com uma esperança maior e um sorriso maior.
A palavra ensina, a palavra desafia, a palavra entristece, a palavra alegra, mas um conjunto de palavras dá força e a frase nasce e ensina que para avançar é preciso saber usá-la e não atirá-la, como se lixo fosse.

21 janeiro 2007

…hrdost …


Foto de: judytha

Num acto natural e normal, faço intenção de me sentar no chão de pernas cruzadas como é meu costume e só depois então me dedico ao que me levou a sentar. Invariavelmente um livro, uma música, um filme e deste modo surgiu algo que li e me deixou a pensar “São as casas mais grandiosas e as árvores mais altas que os deuses deitam abaixo com raios e trovões. Porque os deuses gostam de contrariar o que é maior que o resto. Não suportam o orgulho a não ser em si próprios” surge in “ A Regra de Quatro” - Ian Caldwell e Dustin Thomason mas é de Heródoto.
Nos tempos de hoje não são deuses, mas … surgem de modo mais ou menos visível, usam e abusam do puder que lhes é atribuído, ou prometem e não cumprem são apenas algumas das facetas comuns e notórias nos dias de hoje.
De algum modo esquecem os que os rodeiam e acima de tudo esquecem que antes de serem o que são estiveram inseridos no número daqueles que o rodeiam e que fizeram parte dos que são esquecidos ou preteridos por outros.
No fundo esquecem as bases, as raízes e apenas se orientam por novos conceitos e tudo o que domina esses novos conceitos, a pessoa e o humano ficou num plano inferior assim surgem novas atitudes umas melhores outras nem por isso mas todas elas fazem parte de um todo.
Esse todo melhor ou pior faz de nós a pessoa ou as pessoas que somos, assim de algum modo esquecer o outro ou os outros é esquecermo-nos a nós próprios, e esquecendo nós e a nossa identidade pode ser o inicio de perder tudo ou todos.
... hrdost (orgulho) em grau elevado pode ser o princípio de um esquecimento da nossa identidade

17 janeiro 2007

… manhã …


Foto de: GeWesely



Temos segundos, temos minutos, temos dias, temos momentos em que estamos bem, que tudo se enquadra que tudo se encaixa, encaixa tão bem que mais parece que é irreal, ou melhor mais parece que por estar demasiado “encaixado” ou certo decerto algo se avizinha. Será?!
Não sei, para mim apenas é um pensamento que me surgiu leve e rápido tal como este ano se iniciou, rápido e leve, com uns laivos de sol a surgir de vergonha em altura do ano que nos deixa de sorriso nos lábios, pois por estas alturas o “hábito” é o cinzento, a chuva e o nevoeiro e o frio (este ainda vai dando o ar da sua graça) até quando? Eu gosto de sentir e de ver, mas admito que é estranho nesta altura do ano, e pergunto-me o que se passa? Serei só eu ou o tempo também está já baralhado e não sabe bem quando deve entrar e sair?
Então reparo que o dia foi passando e lentamente manteve o seu “temperamento” mas reparo também que o seu “temperamento” é mais ameno e não tão agreste como no passado.
É fruto dos tempos? Ou da mão do homem?
Talvez dos dois … vejo e noto que vão ter de aprender a coexistir se querem que a manhã volte a ser como é e como era outrora, e não como decerto será num futuro próximo …
Assim…
“Não sei ao certo se é a manhã que passa, se é o dia que passa, ou se é toda a vida que passa nesta manhã neste dia.” In “Nenhum Olhar” de José Luís Peixoto

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