Destaque_ Filme_Avatar

Filme: Avatar Director: James Cameron Estreia em portugal: 17-12-2009 Género: Acção/Aventura/Ficção Científica Estúdio: 20th Century Fox Website: www.avatarmovie.com Entre os actores principais: Sigourney Weaver Michelle Rodriguez Filme em 3D que marca o regresso de James Cameron.

03 março 2006

Nasce Selvagem

Foto de: Desconhecido

Mais do que a um país
Que a uma família ou geração
Mais do que a um passado
Que a uma história ou tradição
Tu pertences a ti
Não és de ninguém
Mais do que a um patrão
Que a uma rotina ou profissão
Mais do que a um partido
Que a uma equipa ou religião
Tu pertences a ti
Não és de ninguém
Vive selvagem
E para ti serás alguém
Nesta viagem
Quando alguém nasce, nasce selvagem
Não é de ninguém.
Simples palavras, numa simples letra de uma música. Será que elas - palavras - tem algum fundamento? Será que elas - palavras - tem alguma verdade? Até que ponto e até onde? Até que ponto pertencemos a alguém?
Quando nascemos, nascemos puros no verdadeiro sentido da palavra, puros a nível de sentimentos, de conhecimentos, de saberes, de noções, somos uma pedra no estado bruto a qual tem de ser trabalhada, limada e assim levada ao seu elevado fim a que se propõe - aprender, ensinar, amar, evoluir, compreender, discernir, respeitar, proctiar, trabalhar - tantos fins, conseguimos perdermo-nos no meio deles. Significa então que se somos puros no verdadeiro sentido da palavra, somos selvagens.
Sim somos uns selvagens quando nascemos, assim como somos uns animais.
Porquê?
Porque para sairmos desse estado foram de algum modo ensinados e transmitidos conhecimentos, saberes. Imaginem se desde o nascimento nada nos tivesse sido ensinado, transmitido, éramos uns animais autênticos, com comportamentos e atitudes totalmente diferentes dos que temos.
Assim se nascemos selvagens não pertencemos a ninguém, vamos "pertencer" - a nível de coração - aqueles que nos amam e que de algum modo ja se preocuparam com que surgíssemos neste mundo.
Deste modo, na verdade não somos ninguém, somos a nível de coração daqueles que nos querem bem, nos amam e de algum modo se preocupam connosco.
Assim somos todos complemento de um todo, e no qual cada um tem o seu papel a fazer, a representar, a seguir, neste nosso caminho de existência na Terra.
De algum modo é como um livro que não sabemos o guião, ele é em branco e começa a ser escrito no dia em que nascemos.
A verdade completa, essa não sei, penso que ninguém saberá, suposições existem muitas, cada um tem a sua, sei que pertenço de coração aqueles que me amam e me querem bem, tal como eu pertenço a eles - que me amam e me querem bem.
A evolução sem transmissão, ensimamentos e conhecimentos teria sido muito mais longa e morosa, nem estaríamos no ponto de evolução no qual nos encontramos.
Mas será necessário que para termos evolução se percam valores essenciais e vitais ao homem? - de algum modo voltamos ao estado selvagem então !...
Fica a questão no ar.

Cocteau Twin, acompanharam para conseguir escrever algo, mas terminei com Cesária Évora

11 comentários:

paper life disse...

Nós já temos exemplos mais que suficientes para avaliar resultados do atirar fora todos os valores.
No mínimo e na melhor das hipóteses quem os abandona para se salvar acaba criando novos valores.

:) BFS

inBluesY disse...

e como explicar aqueles valores, sentimentos que são inactos nas crianças, uns tem, outros não ?

Sou mãe de dois, e sempre disse: não os diferencio, educo de igual, mas um puxa-me de uma forma, outro na contraria, e por mais que tente, não sei ser igual para os dois.

Como explicar ?

Carlota disse...

Um poema inspirador para um texto inspirado!
Sim, acho que nascemos selvagens. E depois, felizmente, somos 'domesticados'. Se assim não fosse, não sobreviveríamos...

Anónimo disse...

a evolução da sociedade vai no sentido da individualização e nesse ponto os valores comunitários perdem consistencia. Bjsa

Eli disse...

Existem perguntas (das que fazes também) que, se calhar, nem deviam ser para responder... quiçá...

:)

aqui-há-gato disse...

Sabe bem ser selvagem... Claro com conta, peso e medida:))
Mas diz lá que não sabe tão bem:)
Rir de forma selvagem é lindo e sabe bem:)

O beijo

marco disse...

BELA MUSICA

Anónimo disse...

A evolução para mim não significa perda de valores, mas sim uma constante busca deles, de conhecimentos onde o Bem, a Verdade e a Harmonia imperem, fazendo-nos progredir mais espiritualmente. O caminho certo de cada ser humano deve ser este, a sua melhoria íntima e o trabalho pelo bem estar comum, para um avanço equilibrado das sociedades. Retroceder? Nunca! Cocteau Twins? Que bom gosto, desde a adolescência que adoro...a voz de Elizabeth Frazer é de anjo..muito bela mesmo e toda a música é tb muito agradável, muito espiritual.Uma boa semana!!
Black Bird

rafaela disse...

Ha um filme o menino selvagem...

Temos de ser domesticados, temos de nos moldar ao mundo em que vivemos, de outra forma.

aDesenhar disse...

é um tema complexo.

valores essenciais! depende da época!
como serão estes valores daqui a 100 anos? ou como eram 100 ou 200 atrás!
a própria evolução dita os vários tipos ou modelos... se é que há um valor "tipo".

"Fica a questão no ar."
É uma questão que ficará no ar por muitos séculos...

Sinapse disse...

atrasada, mas presente, apetece-me comentar, já que o post fala de um tema que já rodei muitas vezes em sinapses repetidas (mas, confesso, sem chegar a grandes - nem pequenas - conclusões) ...
com relação ao teu post, eu diria: às vezes parece-me que vamos ficando cada vez mais selvagens à medida que crescemos, que saímos do estado puro em que viemos à existência
...

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