Nada fazia prever que o vento de repente alterava a sua trajectória as previsões nada diziam apenas o normal de um fim de tarde se apresentava pela frente.
Assim, como nos fins de tardes anteriores os preparativos começaram lentamente a surgir. Rapazes e raparigas calçam botas e carregam com os “sacos” às costas, escolhido o local retiram os “objectos” necessários do grande saco e preparam os “objectos” para a viagem que se aproxima, uns maiores outros menores, mas todos eles importantes e necessários.
Esta etapa está preparada, é arrumado o saco e começa o vestir de camisolas, calçar luvas, por frontais logo de seguida vem o ritual mais importante e cuidado, o colocar dos “objectos” nada pode ser descurado, tudo é olhado ao mais pequeno detalhe, a concentração torna-se maior pois nada pode falhar.
Olha-se em frente de lado olha-se para a manga o vento está constante é escolhido o momento, o corpo é atirado para a frente e uma corrida em que a velocidade o equilíbrio entre homem e objecto são essenciais e cruciais começa, os metros são escassos e … a sensação de vazio e falta de aderência surgem um leve toque nos comandos e o chão começa lentamente a afastar-se.
…
Nada fazia prever …
Que, nessa tarde tudo se iria precipitar e obrigar a manobras de emergência e a atitudes mais agressivas para se chegar à segurança do solo.
Assim, do não prever deu-se conta que as forças da natureza surgem quando menos se espera e por mais previsões actuais que possam existir nunca sabe o momento exacto da sua entrada ou o momento exacto da sua saída.
Olha-se em frente de lado olha-se para a manga o vento está constante é escolhido o momento, o corpo é atirado para a frente e uma corrida em que a velocidade o equilíbrio entre homem e objecto são essenciais e cruciais começa, os metros são escassos e … a sensação de vazio e falta de aderência surgem um leve toque nos comandos e o chão começa lentamente a afastar-se.
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Nada fazia prever …
Que, nessa tarde tudo se iria precipitar e obrigar a manobras de emergência e a atitudes mais agressivas para se chegar à segurança do solo.
Assim, do não prever deu-se conta que as forças da natureza surgem quando menos se espera e por mais previsões actuais que possam existir nunca sabe o momento exacto da sua entrada ou o momento exacto da sua saída.
”O céu era a liberdade e a imponderabilidade. Um mundo transparente onde soprava o vento e corriam as nuvens.” In book “ A encomendação das almas” de João Aguiar
4 comentários:
e por mais preparados que possamos pensar que estamos...
o imprevisível apanha-nos sempre desprevenidos...
Cara Amiga,
A impermanência é a constante da vida. Tão depressa se está em cima como a seguir nos encontramos a descer. O que há a fazer é saber "amparar" as quedas para não nos desfazermos e orientar as subidas para não desaparecermos.
As partículas subatómicas (que só conseguimos representar por fórmulas matemáticas) também efectuam esses percursos. Estão e não estão; manifestam-se e não se manifestam. Do nada surge o Tudo, que estava no TODO.
Se soubermos isso, talvez consigamos não dar tanta importância ao que pensavamos que era e o contrário também é verdadeiro.
Iniciámos um novo blogue. Se quiser dar-nos o prazer de nos visitar deverá ir ao nosso "View my Profile" e deparar-se-á com o título "O Caminho do Coração-Reflexões Espirituais". Espero que goste.
Um grande abraço e um resto de fim de semana bom
José António
li esse livro há anos. (ou estou a baralhar os títulos?) penso que não.
a natureza (como hoje demonstrou) é dona de si própria. e queres saber? ainda bem!
Muito bela esta descrição do passeio, da aventura de percorrer novos horizontes. Até eu me senti voando e o vento acariciando levemente meu rosto, olhando lá em baixo o xadrez de minusculos pontinhos coloridos.....
Black Bird
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