Não consigo neste lugar reprimir um suspiro. Há dias em que me assedia um sentimento, mais negro do que a mais negra melancolia - o desprezo pelos homens. E para não deixar qualquer dúvida sobre o que desprezo e a quem desprezo: é o homem de hoje, o homem de quem por fatalidade sou contemporâneo; o homem de hoje - sufoco com o seu hálito impuro....Perante o passado sou, como todos os clarividentes, de uma grande tolerância, isto é, de um generoso autodomínio.
2 comentários:
Interessantes palavras...e desses dias até hoje ainda continuam muito distantes da melhoria considerável...quantas vezes eu me sinto também assim, me revolta a sociedade actual pela forma desumana, atrasada e bárbara como se comporta neste século XXI...às vezes demasiado ridícula...
Black Bird
esse sentimento, que nasce em alguns e que só uns poucos conseguem expressar com a exímia de Nietzsche, repete-se de geração em geração, é inevitável
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