Uma folha de papel, um lápis …
Dentro dela o vazio, dentro dela nada, mas simultaneamente tudo, … sim tudo pois o vazio é algo tão vasto e complexo que tudo está lá contido, o pequeno, o grande, o curvo, o convexo, o ponto e a recta. Olho e não vejo, volto a olhar e volto a não ver, onde estão as minhas referências?
Busco não as vejo, porquê?
Volto a perguntar-me porquê?!
Pego no lápis, … o vazio continua
Num acto irreflectido a mão move-se lentamente e num ritmo que só ela conhece encontra a sua cadência. Então, lentamente do vazio vão saindo curvas, traços, rectas; lentamente do vazio começa a surgir algo; lentamente do vazio começa a surgir a harmonia; lentamente o vazio deixa de o ser e passa a ser “vida inactiva” mas de algum modo vida, pois antes o que não existia passou a existir.
De algum modo se “algo” existe não é obra do acaso, mas antes da harmonia e da junção de vários traços, várias curvas, vários carvões, várias cores, e se por acaso o acaso existe ou existiu foi com sapiência aproveitado, se por acaso o acaso surgiu uma mente aberta o momento soube aproveitar.
... Nada se vê se a tal não estivermos abertos, para tal é necessário jogar com traços, curvas, pontos e rectas pois só assim o final se conseguirá vislumbrar, “jogar” com um só desequilíbrio provocará, de outros necessitamos para o equilíbrio encontrar; e para a harmonia encontrar todos temos de usar.
Dentro dela o vazio, dentro dela nada, mas simultaneamente tudo, … sim tudo pois o vazio é algo tão vasto e complexo que tudo está lá contido, o pequeno, o grande, o curvo, o convexo, o ponto e a recta. Olho e não vejo, volto a olhar e volto a não ver, onde estão as minhas referências?
Busco não as vejo, porquê?
Volto a perguntar-me porquê?!
Pego no lápis, … o vazio continua
Num acto irreflectido a mão move-se lentamente e num ritmo que só ela conhece encontra a sua cadência. Então, lentamente do vazio vão saindo curvas, traços, rectas; lentamente do vazio começa a surgir algo; lentamente do vazio começa a surgir a harmonia; lentamente o vazio deixa de o ser e passa a ser “vida inactiva” mas de algum modo vida, pois antes o que não existia passou a existir.
De algum modo se “algo” existe não é obra do acaso, mas antes da harmonia e da junção de vários traços, várias curvas, vários carvões, várias cores, e se por acaso o acaso existe ou existiu foi com sapiência aproveitado, se por acaso o acaso surgiu uma mente aberta o momento soube aproveitar.
... Nada se vê se a tal não estivermos abertos, para tal é necessário jogar com traços, curvas, pontos e rectas pois só assim o final se conseguirá vislumbrar, “jogar” com um só desequilíbrio provocará, de outros necessitamos para o equilíbrio encontrar; e para a harmonia encontrar todos temos de usar.
11 comentários:
Gostei dos "pontos e traços"!
Olá mais uma vez,
Tal como os comentários que deixei no outro seu espaço, neste "vazio" qde que fala pode sair o tudo.
Aliás não há vazio. O vazio está sempre cheio. Os nossos instrumentos ópticos é que podem não ter capacidade de ver a substância que enche o vazio.
Mas que é no vazio que tudo acontece, isso é uma grande verdade.
Daí os apelos à serenidade; à meditação; à postura correcta; à observação penetrante que são os outros nossos instrumentos para captar do vazio TUDO.
Olha à tua volta e vê!
Vê como olhos de ver
Tenta interpretar: Lê!
E descobrirás o SER
Ser Tudo e nada SER
Sentir a ligação a TUDO
Ser completo e VER
Para além do astro mudo
Um abraço
José António
Uma folha de papel, e um lápis pronto para um compromisso desinteressado...
o dilema da folha em branco ou vazia e cheia de nada (;-))...
como te entendo...
pertencemos a um vasto grupo de coleccionadores de sensações estranhas transmitidas por uma folha em branco.
:-)
ops
como ando a saltitar pelas tuas bandas aproveito para te convidar a fazeres uns traços no http://thetravellingjournal.no.sapo.pt/.
o caderno nº 4 ainda tem uma vaga, por isso é só dares um salto a esta página e fazes a tua inscrição.
:-)
E no fim,depois de termos conseguido...é uma sensação de bem estar!
Resto de boa semana
concordo em pleno, especial nada se vê se a tal não estivermos abertos.
nem mais.
oi as minhas desculpas pela ausência aqui e obrigado pela visita ao blogue dos contos.
Uma folha de papel e um lápis, são duas coisas que combinam muito bem.
Um abraço, Bom fim-de-semana.:))
..."Dentro dela o vazio, dentro dela nada, mas simultaneamente tudo, … sim tudo pois o vazio é algo tão vasto e complexo que tudo está lá contido, o pequeno, o grande, o curvo, o convexo, o ponto e a recta. Olho e não vejo, volto a olhar e volto a não ver, onde estão as minhas referências?"...
Não são precisas palavras...lindo!
Um jinho
O acto de pegar no lápis resulta de um não vazio.
Até outra magia
Cheers
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