Destaque_ Filme_Avatar

Filme: Avatar Director: James Cameron Estreia em portugal: 17-12-2009 Género: Acção/Aventura/Ficção Científica Estúdio: 20th Century Fox Website: www.avatarmovie.com Entre os actores principais: Sigourney Weaver Michelle Rodriguez Filme em 3D que marca o regresso de James Cameron.

27 novembro 2006

..."jogar"...

Foto de: Autor desconhecido

Um ás de ouros cai sobre a mesa e as cartas que estavam sobre o quadrado aveludado verde sucumbiram perante tal, mais forte que ela, só o trunfo e esse só se pode usar quando é permitido. Tal nem sempre acontece, … dizem que se chama de sorte, outros dizem que é azar, o que é não sei.

Sei que engloba as duas coisas, sorte e azar e como tal coloca-nos num ponto em que nos temos de nos colocar em risco, e cada vez arriscar mais para atingir a meta que é ganhar. Se o acto de jogar vicia, pergunto-me será que compensa?

Podemos jogar de muitas e variadas formas, jogo de cartas, jogo de dados, jogo de ténis, e muitos outros, mas… podemos jogar um outro muito mais importante o" Jogo da Vida".
O "Jogo da Vida" de algum modo joga-se como as cartas, não sabemos o que vem, nem o dos outros, só sabemos o que vemos, temos de arriscar se queremos atingir algum fim, temos de saber jogar e prever as jogadas, na vida temos de saber arriscar no momento certo e se possível antecipar o que pode vir a acontecer num futuro que só por ser futuro nos é uma incógnita.

Assim se tenho de jogar, de arriscar e de me viciar prefiro que seja no jogo da vida.
Do "Jogo da Vida" retiro a essência para tudo o que é vital e importante, o amor, a família, os amigos, o trabalho e com ele posso ter a opção se quiser de fazer uma partida de um jogo de cartas, mas se o inverso acontece, não é o jogo da vida que vai surgir na opção do jogo das cartas mas sim o vício e o inicio da destruição de nós como pessoa.
Compensa talvez se soubermos fazer a escolha mais certa e que nos possa trazer bem-estar emocional, físico, amor, amigos e família… cabe a cada um de nós jogar, arriscar e escolher.

21 novembro 2006

... corrida debaixo de chuva ...

Foto de: nbs
A chuva bate com força, o chapéu-de-chuva revira-se, seguro, empurro contra o vento e tento controlar, o vento é forte a chuva também, a luta continua até que … ganhou e opto para segurança minha e dos que possam surgir fechar o chapéu-de-chuva.
A chuva então começa a cair-me em cima com toda a sua força, a roupa passa de seca a molhada num ápice, acelero o passo chego ao carro – o meu abrigo.
Encaminho-me então para o meu destino, alguns quilómetros pela frente, o tempo não ajudava muito…

A chuva continua, a confusão é enorme, pessoas por todo o lado, pelo meio capas e batinas surgem, garrafas de cerveja e copos de cerveja pelo ar e pelo chão, música em altos berros impera por todo o lado.

Ali não está quem procuro nem o carro que procuro, corro estrada fora, desço a avenida a correr tento não escorregar nem cair nem derrubar ninguém.
Vislumbro ao longe as cores, acelero a corrida, é o carro,
vejo-a – a minha irmã – sorri e fala-me nem a oiço bem a confusão é grande, mas rio e tento falar-lhe mas não conseguiu chegar.
Vejo o carro a avançar, o barulho continua ensurdecedor, deixo seguir, paro, olho novamente, sorrio viro-me e sigo na direcção oposta.
Procuro então um café – pois é nesse momento que dou conta do meu estado, a roupa encharcada, o cabelo escorrer água, eu estava gelada que a chuva soube desempenhar bem o papel dela – e é para ele que me dirijo.

Um dia como tantos outros de chuva, apenas se diferencia que tudo o que fiz voltaria a fazer e a correr debaixo da chuva toda que se fez sentir porque o que me levava lá era mais importante que a chuva que se fazia sentir e isso fez-me sentir bem e feliz.

18 novembro 2006

"Ella"


Foto de: um outro olhar


“Ella” caminhava ao longo da estrada.
Estrada essa deserta e vazia de carros e pessoas. O consumo e a sociedade tinham ficado para trás, o correr desenfreado, o pára e arranca também.
Tinha ouvido dizer que nesta altura do ano – Outono – as cores para aquele lado adquiriam variados tons e uma multiplicidade de cores, por isso sem saber o porquê nesse dia os seus passos encaminharam-se nessa direcção.
Não sabia o caminho, mas as pernas conduziam-na e a mente encaminhava-a, e nessa rua deserta de carros e pessoa enquanto caminhava começou a sentir-se com um peso.
Um peso que lentamente lhe tomava conta de todo o seu ser, começou a sentir que não conseguia alcançar o local
, fez um esforço e prosseguiu.
Chegada lá, parou e nesse momento as pernas fraquejaram e sentou-se no chão. Então sentada no chão e enquanto tentava que as forças tomassem contada de si olhou em redor.
Momentaneamente nada a seduziu, nada a cativou, nada prendeu o seu olhar, então tentou perceber porque falavam dos tons e cores daquele local, quando nada o diferencia em relação aos outros locais não era notório.
Estava nesta confusão de pensamentos quando inadvertidamente roda a cabeça e olha, ao olhar sentiu por instantes que o sol entrava por entres folhas, ramos, troncos, flores, pedras, rochas, o vento era suave e constante, estava admirada com o que lhe começou a surgir na frente dos olhos. Então lentamente os seus olhos prenderam-se numa folha, seca e velha que lentamente começou a rodopiar e a fazer uma “ dança” no ar no chão, enquanto fazia lentamente caminhava para o infinito, lentamente caminhava para o horizonte e para o perder de vista.
Zásss, perdeu-se a folha e deixou de a ver. De repente acordou como que de um sonho começou a sentir que se sentia viva, com energia e que todo o cansaço que a antes tomará conta dela se tinha dissipado.
Percebeu então que só vemos e encontramos o que procuramos se nos dispusermos a tal que para isso outras coisas ficam e perdem-se pelo caminho – boas e más – escolhas e opções que fazemos, mas que é no desconhecido e no que não sabemos que está o nosso rumo e o nosso seguir em frente, pois o acomodar só provoca desconforto e esse instala-se e o pensar começa a deixar de existir e nós deixamos de ser nós /pessoas e passamos a ser nós/”objectos”.
Levantou-se e saiu dali …
e uma música soou na sua cabeça “A gentle Soul” - Devendra Banhart

15 novembro 2006

...láska, die libe, amour, amore, love, الحب

Foto de: Wingware

الحب, uma palavra tão pequena uma palavra que apenas usa quatros letras do nosso alfabeto.
Então porque uma palavra de tão pequena envergadura consegue ir e chegar a locais onde nenhuma outra palavra consegue.

De alguma forma esta é uma palavra que se escreve no papel, mas é uma palavra que para ter o seu real significado requer muito das partes que estiverem envolvidas – dedicação, afeição, paixão – são apenas algumas. No fundo um dar contínuo e em que o receber às vezes não é na mesma proporção.
Passar do papel para o real a palavra Amor é onde está o maior problema e dificuldade.
No fundo todos a entendem e compreendem, mas no fundo a percentagem tende a mostrar que a disposição a abdicar de muitas coisa suas, de muito tempo seu em favor do outro é cada vez mais uma “miragem”.
Pergunto-me de quem é a culpa?
Minha talvez uma ínfima parte seja minha, digo mais no fundo a culpa é um pouco de cada um de nós que nos deixamos “levar na corrente” e vamos protelando o dar em favor do bem-estar do “Eu”. Outras formas opostas ao amor progridem e o amor esse cada vez tem mais dificuldade em vingar e estabelecer uma base firme de sobrevivência.
Então se todos o procuram, porque o afastam, quando ele se for usado do modo que ele pede talvez seja das armas mais fortes e poderosas.
الحب …

“Alguém ou alguma coisa ama este sítio. Ama cada centímetro deste chão de tal maneira que o defende e protege. É um amor profundo, enorme feroz. Como poderá começar aqui alguma coisa má?” In: Bons Augúrios – Neil Gaiman e Terry Pratchett...

12 novembro 2006

...capacidade...liderança...

Foto de: Marília Gomes

De alguma forma eu na minha vivência e convivência diária deparo-me com diversas situações que envolvem vários tipos de pessoas. Surgem assim várias hipóteses de reacção e actuação perante uma ou diversas – situações – podendo elas ser ou não iguais, parecidas ou diferentes.

Fui criança, adolescente hoje sou adulta fui crescendo, com o crescer o pensar vai amadurecendo e alterando/aperfeiçoando, melhor vai ficando com “bases”, “bases” essas cada vez mais consistentes, mais convincentes e fortes. Estas ”bases” de alguma forma, foram-me transmitidas desde o nascer chamo-lhe Princípios, outras com o crescer e em convívio com a sociedade alargaram a sua abertura e surgiram outras mais fortes, que me “obrigam” de algum modo a segui-las dentro de determinados parâmetros chamo-lhe Leis.

“Eles” e “elas” de algum modo servem para me servir se eu souber fazer uso delas, servir-me a mim e aqueles que me rodeiam, foi para isso que “eles” e “elas” surgiram para ajudar quando necessitamos e não provocar o inverso – caos e destruição.

Constato então que se o uso delas não for feito de modo correcto, ou melhor se o uso delas é ineficaz leva-me a depreender que quem está no poder de liderança não tem a capacidade correcta de o fazer, não sabe fazer ou não o deixam fazer, mas acima de tudo demonstra-me que a capacidade de liderança não é a melhor, isto é fraca ou ineficaz.
Podendo então eu tirar como resultado final que de algum modo deixa-se subjugar pelos seus subordinados, ou se deixa levar “pela onda” do que o circunda.

Então tenho de algum modo dar razão ao seguinte:
“Aqueles que são hábeis na guerra cultivam princípios e preservam leis. É deles que depende a vitória e a derrota.” In “A Arte da Guerra” Sun Tzu

07 novembro 2006

... um lápis ...

Foto de: um outro olhar
Uma folha de papel, um lápis …
Dentro dela o vazio, dentro dela nada, mas simultaneamente tudo, … sim tudo pois o vazio é algo tão vasto e complexo que tudo está lá contido, o pequeno, o grande, o curvo, o convexo, o ponto e a recta. Olho e não vejo, volto a olhar e volto a não ver, onde estão as minhas referências?
Busco não as vejo, porquê?
Volto a perguntar-me porquê?!
Pego no lápis, … o vazio continua
Num acto irreflectido a mão move-se lentamente e num ritmo que só ela conhece encontra a sua cadência. Então, lentamente do vazio vão saindo curvas, traços, rectas; lentamente do vazio começa a surgir algo; lentamente do vazio começa a surgir a harmonia; lentamente o vazio deixa de o ser e passa a ser “vida inactiva” mas de algum modo vida, pois antes o que não existia passou a existir.

De algum modo se “algo” existe não é obra do acaso, mas antes da harmonia e da junção de vários traços, várias curvas, vários carvões, várias cores, e se por acaso o acaso existe ou existiu foi com sapiência aproveitado, se por acaso o acaso surgiu uma mente aberta o momento soube aproveitar.

... Nada se vê se a tal não estivermos abertos, para tal é necessário jogar com traços, curvas, pontos e rectas pois só assim o final se conseguirá vislumbrar, “jogar” com um só desequilíbrio provocará, de outros necessitamos para o equilíbrio encontrar; e para a harmonia encontrar todos temos de usar.

05 novembro 2006

Pim…pim…schh..schhh…

Foto de: um outro olhar

Pim…pim…schh..schhh…
Da janela nada se vê a não ser a noite, e o ruído, sim o ruído pim…pim…schh..schhh… a chuva não parou de cair todo o dia, o vento esse de algum modo foi constante todo o dia tornando-se mais intenso com o chegar da noite.
São estes dias que nos fazem gostar de estar em casa a ouvir os sons, a sentir o conforto que as paredes nos transmitem, do surgir de uma conversa de família ou de amigos de um almoço tardio até com horas tardias de terminar.
São dias assim que nos fazem pensar que mesmo sendo um dia dos mais feios e cinzentos que mais uma vez surgiu é um dia de sol e de luz porque de alguma forma outras “luzes” e outros “sons” nos ajudam e impulsionam a sorrir e dizer “é um dia lindo e bonito”.
O relógio, esse não parou nem pára é um movimento constante de batida certeira que nos mostra o quanto incertos e falíveis nós somos.
Assim se vai passando o tempo” entre o saltar de um traço para outro traço", um minuto se passou e nele risos e conversas surgiram estes falíveis e incertos como tudo o que não é máquina (não conto com as avarias que estas tem, porque nós mais “avarias” temos então).
E … como tudo o que é falível e incerto é aquilo que nos circunda e é necessário para viver e sobreviver e o que é certo e infalível normalmente máquinas são, resta-nos saber aproveitar os momentos que nos surgem e deles tirar proveito. Deles, fazem parte os dias cinzentos, de chuva e vento que não nos apetece sair de casa, mas que um …trimmm, trimmm nos faz sair, fazer kms e dizer “foi um dia lindo e valeu a pena, oxalá mais destes existam”

Pim…pim…schh..schhh…
Pim…pim…schh..schhh…

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