Algures li “Em todas as ruas te encontro, em todas as ruas te perco” e ao ler dei-me conta de tantas e tantas vezes me encontrei e me perdi na rua em pensamentos em palavras em gestos.
Quantas vezes a ideia que nasceu em casa ao transpor a porta morreu, e o inverso aconteceu?
Falta de coragem, talvez para algumas situações para outras não a coragem surgiu ao passar da porta.
Coragem, medo, essenciais, mortais?... Talvez mas que seria eu sem eles?
Sem eles eu tentaria melhorar e ultrapassar as situações que me são mais difíceis? Não. É o saber que eles existem que me faz ter a noção do que é importante e do que é essencial.
Por isso de algum modo “em todas as ruas te encontro, em todas as ruas te perco” poderia bem dizer em todas as ruas encontro a minha consciência, em todas as ruas perco a minha consciência.
Nelas me encontro, nelas me perco, mas nelas… aprendo a saber o que é importante e verdadeiro para a minha vida, delas tiro o saber que me ajuda, e me fortalece a saber encarar o minuto seguinte de forma diferente delas tiro o gosto de olhar o sol e dizer que amanhã é um novo dia.
Quantas vezes a ideia que nasceu em casa ao transpor a porta morreu, e o inverso aconteceu?
Falta de coragem, talvez para algumas situações para outras não a coragem surgiu ao passar da porta.
Coragem, medo, essenciais, mortais?... Talvez mas que seria eu sem eles?
Sem eles eu tentaria melhorar e ultrapassar as situações que me são mais difíceis? Não. É o saber que eles existem que me faz ter a noção do que é importante e do que é essencial.
Por isso de algum modo “em todas as ruas te encontro, em todas as ruas te perco” poderia bem dizer em todas as ruas encontro a minha consciência, em todas as ruas perco a minha consciência.
Nelas me encontro, nelas me perco, mas nelas… aprendo a saber o que é importante e verdadeiro para a minha vida, delas tiro o saber que me ajuda, e me fortalece a saber encarar o minuto seguinte de forma diferente delas tiro o gosto de olhar o sol e dizer que amanhã é um novo dia.
11 comentários:
Ai, amo essa música e esse filme!!!
Falta de coragem, talvez para algumas situações para outras não a coragem surgiu ao passar da porta.
Mais uma frase marcante.
Jinhos
Alguém disse: "nada se perde, tudo se transforma".
Paulo
A vida é um momento feito de infinitos momentos...ao virar da esquina, encontramos razões para mil hipoteses...voltar para trás, seguir em frente, procurar a rua seguinte, sentar e ficar á espera...enfim...tudo é possivel em cada instante de nossas vidas !
magias e beijitos doces
eu li, uma vez, que "merecemos todos os nossos encontros". Suponho que é válido para o contrário.
Pensando na tua e na minha frase que no fundo podem ser a mesma (digo eu), que me perco e encontro-me constantemente e cada vez que me encontro nem sempre me dou por satisfeita (cof cof cof)...
E há encontros em mim mesma que nunca aprendo, sei lá porquê...
E há outros que me satisfazem...
E nestes encontros e desencontros em todas as ruas labirínticas que, pelo menos comigo, são a vida, umas mais salutares, outras menos, mas sou eu que me tenho de encontrar, por vezes o sol do dia seguinte é temido, por vezes é desejado.
Porque sou humana e não tenho pretensões a nirvana
(deixei-te um presente...)
e o presente da Teresa é mesmo UM PRESENTE!!!!!!!!!!!!
Muito interessante o texto, sobretudo porque "responde" (de certa maneira...)ao desafio da "tal carta" que não se escreve, por razões óbvias...
Assumidamente, pessoa de "medos (?)contidos", segundo a minha leitura.
Li, reli, e talvez me "encontre" nas meias palavras das frases feitas!Mas SEI que não houve a intenção de me localizar na ideia de um "post" ocasional.
Imaginação fértil a minha, talvez um pouco "perversa", digo eu
Acontece...
Então, ficamos assim:
"Em certos sítios te encontro,e noutros (imaginários!) te perco" porque os caminhos são paralelos.
Sendo assim, importa continuar lado a lado...
Por mim, fica um beijo, talvez um abraço sem esperança no retorno, ainda que fosse virtual...
É assim que crescemos =)
Eu gosto de me perder... para me encontrar.
E será q nc se cansa de se perder? De acreditar q desta vez será diferente e logo em seguida ter de (re)encontrar um novo rumo?
Bem, possivelmente será essa a nossa tarefa, o nosso destino: perdermo-nos um pc de nós mesmos para em seguida reencontrarmos um novo eu e com continuar até de novo nos perdermos.
Um abraço
Nina
Depois de ler o "tema" do Mário Cesariny, é delicioso ver como o interpretaste ou desenvolveste ou lá o que queiram chamar ao teu acto de escrever mt bem a partir dessa frase.
:)
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