Destaque_ Filme_Avatar

Filme: Avatar Director: James Cameron Estreia em portugal: 17-12-2009 Género: Acção/Aventura/Ficção Científica Estúdio: 20th Century Fox Website: www.avatarmovie.com Entre os actores principais: Sigourney Weaver Michelle Rodriguez Filme em 3D que marca o regresso de James Cameron.

31 março 2006

Distracção de um peão


Temos a classe dos atentos no seu oposto os desatentos, despistados e distraídos.
A junção destes "ingredientes" - da classe oposto - dá um conteúdo algo engraçado e desconcertante por vezes.
Um atropelamento é algo que acontece, normal é o carro atropelar um peão, agora quando o inverso acontece, ... peão atropelar um carro...
A verdade é que aconteceu, um peão atropelou um carro, tal era a distracção e o despiste dele.
Apercebendo-se apenas quando o obstáculo - carro - lhe apareceu no caminho servindo-se das mãos para se segurar ao carro que já tinha parado, por ver o ar desatento e distraído do peão. Olhou para dentro os ocupantes viu a rir, atrapalhado ficou e no meio da vergonha desculpas pediu.
Prossegiu o caminho com passo acelerado, tendo em mente apenas esquecer o seu "desastre".

28 março 2006

"O amor é maior do que a vida"

Foto de: um outro olhar

"O amor é maior do que a vida", uma frase tão pequena mas que de algum modo ilustra tudo.
Até que ponto nos esquecemos o que é essencial na vida que levamos?
Até que ponto deixamos para trás esse essencial?
Até que ponto se perdem "bens preciosos" porque o essencial foi esquecido?
Até que ponto todos nós "perdemos a lembrança" do sentido da nossa vivência aqui?
Perguntas tolas e doidas decerto pensam alguns e outros atrevem-se mesmo a dizer. Talvez tenham razão, mas de algum modo essas perguntas, considero-as importantes, pois são elas - perguntas - que nos vão fazer levar a pensar e a questionar-nos, interiormente e a sós com o "Eu pessoa" e o "Eu interior"/"Eu espírito". Cada um a repensar o que é realmente importante, o "Eu pessoa" ou o "Eu espírito"?
O "Eu pessoa" é importante na nossa vivência diária como pessoas, é esse "Eu" que nos comanda e leva a fazer as coisas mais inverosímeis, as coisas mais impensáveis, todas elas de algum modo relacionadas com o exterior, com o mundano, aquelas que requerem actos físicos, força, destreza e muito mais que não vou enumerar.
O "Eu espírito" difere do "Eu pessoa". o "Eu espírito" é aquele que nos compadece, que nos leva a amar, que nos faz sentir bem ou faz sentir mal quando actuamos de modo correcto ou incorrecto perante determinada situação.
O "Eu espírito" é aquele que nos faz ser humanos, é aquele que nos faz "quebrar" quando algo mais forte que o "Eu pessoa" surge.
Deste modo constato que o "Eu pessoa" é desumanizado, mas é forte aguerrido, lutador, tem força, destreza e tudo o que se relaciona com pessoa/exterior e mundano. Já o "Eu espírito", é mais frágil, mais sensível, mais humano.
Então de um modo circunstancial, posso referir que se conseguirmos fazer a junção do "Eu pessoa" com o "Eu espírito", trará benefícios em larga escala para quem ousar fazer uso de tal "arma".
Sim uso a palvra "arma" no sentido de nós nos sabermos defender a nós próprios com os nossos próprios "meios internos e externos".
Se temos este tipo de capacidade, porque é esquecida e relegada para segndo plano?
Eu respondo do seguinte modo as pessoas vivem de acordo com o ritmo e sociedade que têm, então como são competitivas, desumanizadas, esquecendo o homen como ser humano, ser pessoa espiritual. Esquecem também que elas próprias são humanas e como tal um espírito e assim necssitam de amar e ser amados, precisam de ser pessoas e não máquinas, precisam que lhes digam gosto de ti e não que discutam e agridam entre si, precisam de ser mais condescendentes com o próximo e não exigentes. precisam que as acarinhem e não as desprezem, por tudo isto e muito mais, o "Eu espírito" é relegado e esquecido.
Ao esquecerem o "Eu espírito" esquecem o essencial, isto é a base, isto é a ou as respostas das perguntas que fiz no ínicio, o Amor, a Compaixão, a Gartidão, a Paciência, todas elas chaves para a nossa vivência e bem estar.
Quem sabe usar destes "bens essenciais" não é fraco, bem pelo contrário é mais forte e salienta-se de entre os outros.
Termino como comecei "o amor é maior do que a vida".

Nota: a frase é de Sally Vickers in "As férias de Deus"

26 março 2006

Devaneio (I)


Foto de: um outro olhar


Todos temos um reflexo, todos transmitimos essa imagem refletida, .... numa sombra.
Existem outros reflexos mais subtis, esses são aqueles que são impossíveis através de luz, apenas a tua visão capta quando olha para essa imagem ou para esse reflexo.
Os olhos, o olhar, o sorriso, o esgar de uma boca, os gestos, o andar, tão .... , verdadeiro ou tão falso?! Por quantos reflexos nos cruzamos diáriamente e nem nos damos conta de tal?
Quando se der conta do "tal verdadeiro" agarremo-lo é o momento único, é o vosso momento, é o meu momento aquele que vale por muitos ... é o reflexo tão esperado.

24 março 2006

Respostas possíveis .... corrente

Então aqui vão as respostas possíveis:


Quatro empregos que tive na vida
Estudante
Trabalhadora/Estudante
Trabalhadora de uma instituição…

Quatro filmes que posso ver vezes sem conta
Drop Zone Em queda livre – emoções fortes sem limites
Black cat white cat – Foge aos padrões comuns com algo de cómico
Matrix – Sem palavras
Pulp Fiction – óptimo
Frida – Excelente
Dinaussaro
Shrek
Dos muitos que consigo rever referi apenas Sete


Quatro sítios/Países/regiões onde vivi
Africa – Moçambique
Portugal- CBR/OHP/AGN

Quatro séries de televisão que não perco
Complicado, não vejo ou melhor é raro ver televisão, por isso vou-me reportar vários anos atrás
Espaço 1999
Fame
Galáctica
MacGyver

Quatro sítios onde estive de férias
Irlanda do Norte – muito verde …deixou-me saudades…
Madeira – muito alegres
Hungria Adorei
Linhares – aldeia linda... excelentes férias

Os meus pratos favoritos
Ups tantos, além de que não sou esquisita com a comida, só não gosto de sardinhas e cabeças de nabo bahhh…por isso a escolha foi
Caril – feito pela minha mãe
Omoleta tipo tortilha – feita pelo meu pai
Princesinha – feita e apreciada num bar de nome “R”
Chamuças

Quatro websites que visito diariamente
Tantos que lhes perco a conta, mas tudo começou ou iniciou no Google


Quatro sítios onde gostaria de estar agora
Tantpos !!... não conseguia estar em todos ao mesmo tempo assim escolho duas apenas
Talvez experimentar snowboard para contar as quedas que dava

Numa praia quente exótica, com água límpida a aprender a velejar

“se o paraíso existe, o que gostaria que Deus me dissesse quando lá chegasse”
Não é por aí, é por aqui….sempre a mesma teimosa…
(nada podia ser mais carinhoso que isto)


Não sou muito de entrar em correntes nem de andar a responder a inquéritos, mas a Sinapse, convidou-me e como desafio que é aceitei, aqui estou, não vou quebrar a corrente, mas apenas vou convidar 3 pessoas (F) e 2 pessoas (M) mas os convites estão abertos a quem quiser.

3 blogers (F) a quem convido para fazer este questionário
Bluesy
Pois.claro
Wicca

3 blogers (M) a quem convido para fazer este questionário
Cuco
Nekynho


Ufff, já me livrei, está tudo respondido dentro do que me foi possível

23 março 2006

Fui apanhada na corrente...

Fui apanhada na corrente ...
A Sinapse, do Postais BXL passou-me um desafio .
Ao princípio pensei que fosse aquele desafio que andava a passar de blog para blog, o das 5 manias ...
Mas não!
Este desafio tinha de ser ainda mais longo, mais perguntador, mais ...
Vejam bem, só a lista de perguntas um post já tenho
Quatro empregos que já tive na vida
Quatro filmes que posso ver vezes sem conta
Quatro sítios/países/regiões onde vivi
Quatro séries de televisão que não perco
Quatro sítios onde estive de férias
Os meus pratos favoritos
Quatro websites que visito diariamente
Quatro sítios onde gostaria de estar agora
3 bloggers (F) a quem convido para fazer este questionário
3 bloggers (M) a quem convido para fazer este questionário
Escolher...algo delicado...
"Se o Paraíso existe, o que gostaria que Deus me dissesse quando lá chegasse"
Esta última acrescentada pela Sinapse
o post seguinte terás as respostas possíveis a este ....

21 março 2006

Abrir de uma e fechar de outra porta ...


Foto de: Desconhecido




Sociedades, civilizações, gentes, credos, leis, crenças tudo palavras que nos seguem e perseguem, tudo palavras que não nos deixam ser o "Eu" próprio e verdadeiro, tudo palavras que nos oprimem com as suas "regras" impostas ou que nos obrigam a seguir dentro e em determinados padrões.
Até que ponto somos ou melhor até que ponto cada um de nós como pessoa é capaz de se libertar de todos "eles" e seguir o caminho, fazendo "orelhas de mouco", não a um mas a mais do que um ou se possível a todos?
Decerto alguns diriam eu não, outros nós sim somos capazes.
Então uma coisa temos de admitir, existiu coragem da parte de alguns ao serem convictos e frontais ao dizerem não, mas agora outra questão se levanta dos que disseram sim, iram ter todos a coragem de levar o sim em frente?
Aqui coloco um grande ponto de interrogação...Porquê?!
Pelo simples facto de que falar e dizer algo da boca para fora com ou sem coerência, é de certo modo fácil, nalguns casos até bonito e torna a pessoa em questão num óptimo e excelente centrar de atenções.
Então até que ponto estas pessoas que foram levadas por estes actos a dizerem o sim, são capazes de assumir esse mesmo sim até às consequências mais duras, ou melhor até à realização do sim? Decerto poucas, simplesmente porque não acreditavam nem tinham convicções, eram levados por "falsos sins", eram levados pelo centro das atenções.
Significa então que para se levar em frente seja o que for devemos acreditar, ter fé, depois então lutar e arranjar as forças todas e se possível aliados - algo importante- dá-nos segurança.
Deste modo conseguimos abrir a porta que nos pode dar o acesso ao caminho do dizer sim, ao caminho de sermos nós mesmos, ao caminho de não nos deixarmos ir na onda de todo o conjunto que nos rodeia, mas acima de tudo de sermos nós próprios como pessoas e como seres humanos. surge então um se... se abrimos uma porta uma teve de se fechar. como fechá-la?
Há que fazer mais "orelhas de mouco" e quando insistem simplesmente termos a coragem e dizer, obrigada mas não entro ou não alinho com tal, está a perder o seu tempo, não insista, deste modo muito simples estamos a fechar a ou as portas - outras atitudes podem ser tomadas depende dos casos.
Assim se cada um de nós acreditar mais em si, e tiver a coragem de fazer mais do que uma "orelhas de mouco", estamos a quebrar de algum modo o desseminar do não.
Apenas não nos apercebemos porque somos uma parte muito pequenina num universo muito extenso. Continuemos a fazer pois irá-se notar, demora é tempo... como tudo na vida nada se faz nem se consegue sem esforço e tempo.

19 março 2006

Pequenos momentos de um dia intenso ...

Foto de: um outro olhar
Foto de : Graça - "Pedras Parideiras"









Foto de: Graça - altura mais 60mts

Temos dias em que tudo parece ser uma cadeia interligada de acontecimentos, bons e outros menos bons, mas que todos fazem parte de um conjunto que se nos apresenta apenas e só desse modo pudemos e conseguimos desfrutar.
Devem estar a estranhar, bom sábado 18 de Março foi um desses dias.
6 Horas da manhã, o despertador toca, pela janela vislumbro que lá fora ainda é noite, apetece-me ficar na cama, mas um dia diferente espera-me e a pensar nisso levanto-me.
Preparo e arranjo tudo o que era necessário, às 7 horas estou no local combinado. Saímos com destino a uma aldeia mais a norte, próxima de Arouca- Merujal. Mais de 100 kms tínhamos pela frente, mas nada nos quebrou o ritmo e por essa estrada fora seguimos.
Lindas paisagens surgiram, percursos em que a estrada era para o ruim também, sinalizações a faltarem ou simplesmente não existirem e só a boa vontade das pessoas às vezes ajudar, mesmo tendo um mapa na mão foi algo que aconteceu com uma certa frequência.
Assim numa das menos boas estradas em que circulávamos, uma linda aldeia nos surgiu, campos verdes a perder de vista, tratados, cuidados, as casas essas como que um voltar aos tempos passados, pedra todas elas, tudo bem cuidado e bem enquadrado na paisagem em que se encontrava, assim nos surgiu Manhouce. Como o nosso destino não era esse olhámos, apreciámos, mas tivémos de prosseguir o nosso caminho.
Depois de vários kms, por vários tipos de estradas, Merujal surgiu-nos num local em que a paisagem era deveras bonita, eram então por volta das 9:15 da manhã.
Parámos, a chuva continuava a cair, dirigimo-nos ao secretariado, levantar os "documentos" e pagar a respectiva inscrição.
10:30 Hora de saída do nosso PR15, assim era o percurso pedestre que íriamos ter pela frente, incrível a chuva parou quando a caminhada estav a iniciar-se.
Não vou escrever o percurso, não é essa a minha intenção, a chuva parou apenas por pouco tempo - os quais consegui tirar umas fotos - pois esta a chuva foi uma constante ao longo de todo o percurso. Foi lindo, com pequenos "acontecimentos" pelo meio um deles comigo na hora em que o almoço decorria num abrigo em plena Serra da Freita. A tal ponto o acontecimento foi que um dos amigos do meu grupo, traduziu a situação pela seguinte frase "temos de ter cuidado com o nosso bijou", ri-me como só podia, mas algo de carinhoso e amigo estava implícito nela pois a situação não estava fácil para mim - agora rio-me com gosto, mas custou-me na altura.
O facto de caminhar não me custa nem me faz "ir abaixo", agora o facto de caminhar algumas horas debaixo de chuva intensa, com vento e frio, talvez me afecte mais do que eu possa imaginar. Para não me alongar apenas digo que enregelei ao ponto de não conseguir abrir uma garrafa de água, as mãos não respondiam simplesmente, eu própria me sentia gelada e fria. Só realmente os meus amigos do grupo, me conseguiram dar a volta e quando já caminhávamos depois do almoço - a chuva lá parou por instantes - um deles se dirige a mim e me pergunta "tens frio na cabeça?" Ao qual eu respondo, "não as mãos é que ainda estão geladas", dei uns passos, alcançaram-me eram dois agora e... tiram-me o chapéu e enfiam-me pela cabeça um corta vento polar, voltam a colocar o chapéu, de notar que um corta vento polar já eu tinha no pescoço, e dizem "assim ficas melhor tens de ter a cabeça quente".
Tudo isto passou a caminhada terminou, da melhor maneira e com chuva a finalizar, como só podia.
Um banho quente nos esperava e uma febras assadas na mesa de convívio também. Terminado tudo isto, mas não o dia, mais uma longa viagem nos esperava pela frente, Guarda era a seguinte, chuva torrencial todo o caminho, mas mais forte do que ela era o concerto que nos fazia ir para lá.
Jorge Palma, excelente no palco, gostei bastante, mesmo estando num estado de cansaço tão grande que se tornava notório.
Assim e em jeito de terminar, apenas digo que tudo o que fiz no dia 18 faria exactamente o mesmo, as horas a que levantei. Com ou sem chuva, com frio ou sem frio, com vento ou sem vento. Todos os kms que percorri de carro mais de 4oo, todos os kms que fiz a pé 15 de mochila às costas. O concerto e as horas tardia do "terminus", provocaram o deitar no "vale dos lencóis" algo tardio.
Tudo isto compensou porque são estes pequenos momentos, estas pequenas alegrias, estes pequenos contratempos, estes pequenos "acontecimentos" que fazem parte da vida, qua acima de tudo nos fazem sentir vivos, e acima de tudo que nos fazem sentir que somos algo, ou alguém e é nos momentos mais fracos que nos damos conta que fazemos parte de uma grande "roda" e nessa "roda" apenas somos uma engrenagem perdida, e só se dá conta dela quando esta quebra ou avaria.
São os amigos/as pessoas fora e dentro da blogosfera que nos fazem seguir e ter um sentido nesta vida.
Desculpem o texto ser um pouco extenso, mas encurtar não consegui, senão perdia o sentido dele.
Nota: Nesta viagem de escrita, numa mesa de um bar, o nome não interessa R é a sua letra, várias músicas me acompanharam a viagem, quem serviu de terminus Dire Straits.

17 março 2006

No Horizonte...a Brisa


Foto de: Nca


Olho para o horizonte é a perder de vista, tão bela - a paisagem - como de longínquo tem.
O alcance da vista é irrelevante, pois de tal modo é longíquo que tudo se torna uma parte ínfima, mas importante no seu conjunto pois quando o dia tal propicia a vista não consegue abarcar todo o seu alcance.
Enquanto me perco a olhar para o horizonte e tentando descortinar quais as hipotéticas terras e serras que são, uma das vozes - pessoas - que por lá "circulavam" diz-me, "sabes que daqui consegues ver chegar a maresia"!
Eu incrédula olhei e disse, é impossível estamos tão longe do mar e com tanta serra pelo meio, que não é possível.
Volta-se , e diz-me mas olha que é...
A "voz" movimentou-se para outro lado, eu voltei a olhar para o "meu horizonte".
Agora além de olhar para o horizonte, olhava para a "estrada".
Sim, uma estrada toda "branca" a formar-se em direcção a Norte e um pouco para o lado de Espanha.
Brancas tão lindas, tão fofas, tão bem orientadas e organizadas, os cúmulos que se me apresentam Á minha vista e a perderem-se no espaço...
Oiço um ruído, viro-me era uma asa que o vento ao tocar de leve fez rxxrx... Um leve vento continua a soprar constante encosta acima, a manga mantém-se estável e com boa orientação.
Olho então e vejo que mais sacos - significa mais asas - se dirigem para a posição em frente à manga. Abrem, vários apetrechos saem de dentro deles, os seus donos então começam a fazer o seu "ritual", vestir fato, colocar vário, gps, capacete, estendem a asa, por fim prendem-se à asa, verificam se tudo está bem apertado, colocam as luvas.
De lado novamente olham para a manga, viram-se para a manga, escolhem o momento e ... com decisão e os mandos nas mãos puxam as bandas "A", a asa estremece e parece que ganha vida, concentram-se atiram o corpo para trás, a asa levanta, viram-se, a asa já está por cima da cabeça, dão dois passos em corrida no terceiro já os pés perderma o contacto com o chão.
Vejo-os afastarem-se da encosta à procura das nuvens, à procura do invisível - as térmicas - essas lufadas de ar que só as enrolando os fazem subir...subir até tocar nas nuvens.
De repente piiiipiiii olho para cima, pois é o ruído de um vário, uma asa com o seu piloto "brinca", no chão pára, descola, faz razias, oitos uma constante brincadeira quase colado ao chão, sobe, desce e num completo domínio da asa, continuou nesta brincadeira por um longo tempo, ao fim do qual fez top landing.
A asa tombou no chão, como um peso morto, puxou-a para si e fechou-a em cogumelo, por cima dela colocou a cadeira, tirou o capacete, tinha um olhar que transbordava felicidade e alegria.
Olhou e começou a arrumar as suas coisas, depois pegou no saco, colocou às costas e foi colocar o mesmo no carro.
Voltei a olhar para o horizonte a tarde estava a chegar ao fim, de repente olho com atenção e vejo ao longe um nevoeiro.
Comento olha nevoeiro, como pode ser! Alguém me responde não é nevoeiro é a brisa do mar que está a chegar dentro de alguns momentos tens a brisa aqui na descolagem.
Fiquei , parada olhei e aguardei pela chegada da brisa, chegou calma silenciosa, fresca, um arrepio correu-me no corpo, quase senti o cheiro do mar.
Nota: Desta vez nenhuma música me acompanhou, apenas me lembrava de um grande piloto e amigo que tive que voava mais parecia um passarinho.

15 março 2006

Caminho ao longo da estrada...


Foto de: Desconhecido

Caminho ao longo da estrada, levemente uma brisa se solta, o sol penetra lentamente na pele, começa-se a sentir o calor primaveril.
Suavemente ao caminhar apercebo-me, que com o calor uma leve poeira se solta, se levanta e desaparece no ar, se desfaz em mil partículas.
Mil partículas voam e deslizam para outras paragens, para outros lugares, para outros mundos.
Invisíveis aos meus olhos - mas sensíveis a eles, - sensíveis à minha pele, à minha transpiração, à minha respiração, vão-se moldando e transformando, adquirindo uma nova textura.
Começam por ser irritantes aos olhos, os primeiros a reclamarem do "ataque" tão repentino e súbito. Como resposta lacrimejam e levo a mão ao rosto, procurando o olho que foi afectado tento limpar, em vão... com tal atitude mais contribui para se alastrar e piorar.
O ar torna-se um pouco mais forte, coloco os óculos para proteger, respiro algo interfere no meu nariz, tento afastar e simultâneamente começo a tossir, passou!
Já me livrei desta - pensei.
Prossigo, e enquanto vou caminhando dou conta que o calor se vai intensificando, as mãos começam a transpirar as poeiras que pairam no ar, encontram um local bom para se instalar, quando me apercebo as mãos estão de uma cor ligeiramente diferente pois ao passar na roupa clara esta mudou de cor.
Nada me importa já, está calor e nada me faz sentir melhor que o calor, mesmo com estas poeiras pelo ar.
Sim é verdade andam poeiras pelo ar, mas anda vida pelo ar, anda alegria pelo ar, os pássaros cantam, as árvores "sorriem" como que a dizer "olá".
As roupas são mais leves, mais agradáveis o mesmo acontece com os sapatos.
Que bom já não preciso de correr quando saio do carro por causa do frio, para me abrigar.
Por isto e porque me sinto bem com poeiras - calor -, com o vento e porque só quando o calor surge e as terras ficam secas a poeira fica no ar, e ...sim existe um e... quando assenta, algo vai surgir ou desapercer. De que modo?
Surge de modo simples, ao cair a poeira fica uma fina camada por cima do que "quer que seja", assim o que "quer que seja" que passe deixa lá a sua marca, o seu rastro.
Desaparece do mesmo modo simples, a poeira ao cobrir o ou os objectos está a fazer desaparece-lo do campo e visão - algo novo surge.
Assim as partículas que formam a poeira, de algum modo transformam as coisas e as paisagens, grande parte delas são efémeras e de curta duração, outras existem que devido as circunstâncias e aos locais são de longa duração, mas com actualização no visual com grande frequência - desertos, ou locais de extensão bastante secos.
Assim partículas de um formato invível ao olho humano são transportadas pelo vento, tendo como ínicio uma simples estrada de alcatrão, viajam milhares de kms e não damos conta de tal.
Assim somos nós "pessoas" como uma partícula que de algum modo recebe tudo de todo o lado, capta de vários modos e várias informações em segundos, por isso e por termos a vantagem sobre a partícula que é o pensar e a capacidade de raciocínio, pudemos conduzir a "nossa viagem" e deixar a nossa "marca" de modo efémero ou agir como os desertos de modo duradouro e a pensar no futuro.
Cabe a nós fazer a escolha, o modo como queremos? o que queremos? pois até nisto pudemos optar. Façamos a escolha a pensar no futuro, não só de cada um, mas também um pouco no global.
Foi ao lêr o "Défice de Sol" no Lote5-1dto, que dessencadeou isto, eu preciso de sol para viver mais não só para viver para andar bem.

Pink Martini- Amado mio acompanharam-me ao longo da escrita deste texto, só podia ser algo com "cheiro" a calor

12 março 2006

"Ti Mimoso"

Foto de: Desconhecido

Pequenina sou, grande já fui, idade tenho...muita, já quase lhe perdi a conta - séc. XII.
No ar paira toda uma história, nas pedras desgastas e lisas do uso nota-se a "velhice" mas nota-se também o poder de grandes acontecimentos, de grandes feitos, grandes histórias, hoje esquecidos por entre poeiras, livros e pessoas.
Numa serra fico, do alto do meu castelo vejo toda uma região outrora desabitada ou quase, hoje com estradas e Ip´s, sinto-me perdida, pois quase se esquecem de mim, mas ao longe me avistam e perguntam por mim.
Desconhecidos chegam, admirados ficam com tão pequenina terra mas de uma rusticidade que se mantém ao longo dos seus tempos.
A água mantém-se a vir da serra e a ser "conduzida" e canalizada por canais numa encruzilhada que só os donos das suas terras sabem como fazer e quando fazer.
Nas pedras do castelo vejo o largo, a igreja e as pedras grandes no cimo da serra mais alta, de ondem asas se "soltam", pairam e passam sobre mim.
As gentes dessa terra , pesoas fantásticas como poucas existem.
Ao falar das gentes não posso esquecer o "chico" sabedor de histórias e figura conhecida, a Ti Helena e o Ti Mimoso.
Situado num pequenino largo, no meio de ruas defronte para a igreja aí fica o pequeno café, onde só a Ti Helena e o Ti Mimoso sempre prontos a nos servirem, sandes faziam a perder a conta a qualquer hora do dia - as melhores sandes comi - para não falar de pequenos pratos que só a Ti Helena fazia e me trazia com especial atenção para mim e a mais alguns, pois quase "filhos" para eles éramos.
Hoje não sei, faz tempo que não vou lá, tenho saudades do cheiro, das gentes, da terra do não existir tv à noite e só a conversa no largo ou nas pedras ser o convívio são e de conhecimento entre as pessoas que por lá passavam, pois a hora de fecho do café era relativamente cedo.
Não sei porque tive necessidade de falar e escrever sobre isto, talvez porque o Ti Mimoso já não se encontra entre nós faz um tempo e lembrei-me de tudo o que fez por mim e por muitos outros que lá passaram, desconhecidos e que de braços abertos nos receberam e com carinho nos trataram.
O tempo passa mas as memórias e lembranças, essas não passam e ficam, fazem parte de nós como pessoas, fazem parte da história de cada um.
Por isso Ti Mimoso, não faz só parte da história de centenas de "voadores" que por lá passaram, Ti Mimoso faz parte da história de uma pequenina terra da qual ele ajudou a crescer e da qual sem se aperceber ajudou que a mesma fosse conhecida e transportada para todo um vasto mundo social e de comunicação.
Hoje apenas deixo o retrato de um homem robusto mas grande como pessoa e da sua aldeia típica perdida na serra, e o respeito e gratidão pela pessoa que ele era.
Existem aqueles que passam uma vida, nada fazem e não são reconhecidos, outros existem que fazem e de maneiras tão suaves e súbtis, deixam reconhecimento, memórias e lembranças que o tempo não apaga, pelo meu lado não deixo apagar.


Para escrever este texto só Therion - "birth of illegitima"

08 março 2006

Tempo = Mulher



Desenho de: Xenia

Cada minuto que passa é um avançar no relógio, é um avançar no infinito.

Assim desde os primórdios dos tempos fomos sempre condicionados pelo tempo.

Tempo nos primórdios era mais definido pelo raiar do sol, e pelo pôr-do-sol, era o modo como conseguiam os antepassados mais remotos distinguir o dia da noite, distinguir as horas de descanso das horas de labuta e de trabalho.

Para "eles" - antepassados mais remotos - tempo no sentido de ter horas, momentos, espaço, não existia era de algum modo mais fléxivel, mais aberto e mais sereno, davam grande valor aos momentos em família, em grupo em comunidade.

Tempo no sentido deles, era mais relevante na questão das condições atmosféricas - sol, intempéries - eram factores bastante importantes para a sobrevivência e as deslocações para locais distantes.

Com o avançar dos anos, dos séculos, várias alterações foram ocorrendo, desde o surgimento da roda à luz eléctrica, do telefone à insdustrialização. Com este avançar no calendario algo foi "obrigado" a ser condicionado, a ser alterado, esse algo foi o Tempo.

O "Tempo" como é gerido e distribuído alterou-se de forma radical dos primórdios até aos dias de hoje. Do tempo valorizando a família em comunidade - a mulher no papel de mãe e daquela que fazia as lides da casa e do campo - mudou-se para o que chamo "tempo económico" ou "tempo é dinheiro" em que em primeiro lugar se coloca toda a optimização do tempo de modo a rentabilizar ao máximo com menos custos. Algo vai surgir com isto, esse algo é a falta de tempo e disponibilidade nas famílias, em comunidade, pois este está a ser canalizado para rentabilizar economicamente, mas para além deste factor está a ser gasto em deslocações para os seus locais de trabalho e dos seus locais de trabalho para as suas casas.

Assim olhando cruamente e friamente, para a sociedade que temos hoje o tempo é escasso para o que é considerado essencial. Qual o nosso essencial? Aqueles que amamos e todos aqueles com quem convivemos e partilhamos o nosso dia a dia.

Assim, e remetendo-me para o dia de hoje em especial, o dia da Mulher, não posso esquecer que "ela" é que de algum modo mais sofre com esta falta de tempo, mas é ela que mesmo com essa falta de tempo conssegue ter tempo para o trabalho, para a família, para os filhos, para os pais, para os amigos, para todos os que a rodeiam e no meio de isto tudo ainda consegue ter tempo para ela própria.

Não é por nada, e não é por ser mulhar, mas de algum modo nós temos uma capacidade que quando necessária ultrapassa todas as expectativas e derruba todas as barreiras. De algum modo se esta atitude muda-se nas mulheres os alicerces das sociedades e do mundo entravam em coplaso atrevo-me a dizer

Assim parabéns a todas aquelas que conseguem "arranjar" tempo e gerir o tempo de modo a ter tempo para os outros em primeiro e depois ainda para elas.

Deste modo Tempo = Mulher.

06 março 2006

A "Minha Árvore"

Foto de: Desconhecido

Era uma árvore com uma história para contar, daquelas que só algumas são capazes de ter.
Essa árvore vivia num país distante, longínquoque para lá chegar são várias horas de avião.
Nesse país de um mar de um azul profundo, águas cristalinas , uma areia branca e um mundo selvagem. Mundo selvagem esse constituido por uma variedade de passáros, peixes e animais selvagens.
Dentro desse mundo selvagem descobríamos plantas de várias cores e formatos, árvores de copas e folhas tão diferentes como diferentes são as nuvens que habitam um céu, de vários tons conforme os dias, azul-claro, azul-escuro ou cinzento, nalguns até um arco-íris.
Nesse mundo selvagem existiam várias "casas" que serviam para os "visitantes" irem descobrir, descontrair ou simplesmente conhecer.
Numa dessas casas, mais conhecida por restaurante existia um lindo jardim no seu exterior, neste jardim várias árvores existiam, mas uma se destinguia de todas elas, a "minha árvore".
A "minha árvore" era tão antiga, mas tão antiga que os anos perdiam-se na sua contagem, o tronco era largo, forte e possante, os ramos grandes e fortes, as folhas eram tantas e tão lindas que cilreavam.
Sim chilreavam, pois as suas folhas não eram verdes eram de várias cores e de vários formatos, dependia da "casa" de cada pássaro. As suas folhas eram ninhos tinha tantos que as folhas não existiam, as suas flores asas de vários tamanhos, bicos de varios formatos e cores, penas tantas ! de um colorido que não havia igual.
Dezenas e dezenas de pássaros esvoaçavam em seu redor, todos sabiam e conheciam o seu "lar", todos iam e voltavam e não paravam nesta "dança" neste vai e vem constante neste belo cantar e chilrear.
Era uma árvore, ou foi uma árvore, mas era a "minha árvore", não sei se ainda existe, mas quando se conhece uma forma de vida que se tornou em algo vivo e marcante e definitivamente diferente ficamos calados, olhamos e simplesmente contemplamos a beleza que a natureza em conjunto consegue fazer e criar.
A "minha árvore" não mais a voltei a ver, em terras distantes ficou, mas nunca mais a esqueci, criança era quando a vi, criança olhei e admirei, adulta hoje sou e muitas árvores vi e admirei mas nenhuma como a "minha árvore".
Foi a história da "minha árvore" numa terra distante em África - Inhansoro de seu nome, a espécie não sei, em saberia conhecer, não me perguntem...sei que era e será sempre a "minha árvore" de corpo velho e disforme, mas tão cheia de vida que dava gosto ver e ainda hoje não esqueço.
Nota: Tarantino - Kill Bill - Santa Esmeralda "Don´t let me be understood" acompaharam a história da "minha árvore"

03 março 2006

Nasce Selvagem

Foto de: Desconhecido

Mais do que a um país
Que a uma família ou geração
Mais do que a um passado
Que a uma história ou tradição
Tu pertences a ti
Não és de ninguém
Mais do que a um patrão
Que a uma rotina ou profissão
Mais do que a um partido
Que a uma equipa ou religião
Tu pertences a ti
Não és de ninguém
Vive selvagem
E para ti serás alguém
Nesta viagem
Quando alguém nasce, nasce selvagem
Não é de ninguém.
Simples palavras, numa simples letra de uma música. Será que elas - palavras - tem algum fundamento? Será que elas - palavras - tem alguma verdade? Até que ponto e até onde? Até que ponto pertencemos a alguém?
Quando nascemos, nascemos puros no verdadeiro sentido da palavra, puros a nível de sentimentos, de conhecimentos, de saberes, de noções, somos uma pedra no estado bruto a qual tem de ser trabalhada, limada e assim levada ao seu elevado fim a que se propõe - aprender, ensinar, amar, evoluir, compreender, discernir, respeitar, proctiar, trabalhar - tantos fins, conseguimos perdermo-nos no meio deles. Significa então que se somos puros no verdadeiro sentido da palavra, somos selvagens.
Sim somos uns selvagens quando nascemos, assim como somos uns animais.
Porquê?
Porque para sairmos desse estado foram de algum modo ensinados e transmitidos conhecimentos, saberes. Imaginem se desde o nascimento nada nos tivesse sido ensinado, transmitido, éramos uns animais autênticos, com comportamentos e atitudes totalmente diferentes dos que temos.
Assim se nascemos selvagens não pertencemos a ninguém, vamos "pertencer" - a nível de coração - aqueles que nos amam e que de algum modo ja se preocuparam com que surgíssemos neste mundo.
Deste modo, na verdade não somos ninguém, somos a nível de coração daqueles que nos querem bem, nos amam e de algum modo se preocupam connosco.
Assim somos todos complemento de um todo, e no qual cada um tem o seu papel a fazer, a representar, a seguir, neste nosso caminho de existência na Terra.
De algum modo é como um livro que não sabemos o guião, ele é em branco e começa a ser escrito no dia em que nascemos.
A verdade completa, essa não sei, penso que ninguém saberá, suposições existem muitas, cada um tem a sua, sei que pertenço de coração aqueles que me amam e me querem bem, tal como eu pertenço a eles - que me amam e me querem bem.
A evolução sem transmissão, ensimamentos e conhecimentos teria sido muito mais longa e morosa, nem estaríamos no ponto de evolução no qual nos encontramos.
Mas será necessário que para termos evolução se percam valores essenciais e vitais ao homem? - de algum modo voltamos ao estado selvagem então !...
Fica a questão no ar.

Cocteau Twin, acompanharam para conseguir escrever algo, mas terminei com Cesária Évora

01 março 2006

"Estrada da Informação - Destino Música


Meredith Monk; Ras Michael & Son of Negus ; Lacrimosa ; Petrus Castrus

Ligo-me á "estrada da informação", parto em busca de quê?
Não sei, como a maioria das vezes não sei bem o que procuro, dentro do que quero sei apenas mais ou menos os conteúdos e géneros que busco, nomes, entidades alguns conheço, mas esses não são a minha busca.
Então busco "diferentes" dentro dos conteúdos.
Será que encontrarei o que quero?
Digito no programa, palavras soltas, algumas sem nexo e sem ligação nenhuma, rat, lac, lágrima, countrie, reg, shri, monk.... foram algumas das muitas que usei e muitas outras, até o "norte" lhes perdi, escolho a opção qualquer - esta opção é mais abrangente e envolve diversos assuntos.
Demora uns segundos nuns, noutros estende-se por um tempo mais longo, e lentamente vou olhando para cada uma das colunas que vão surgindo, nuns 0, noutros 250, noutros 1.000, noutros 768, noutros ainda 153.
Olhei, fiquei admirada, como palavras tão desconexas e sem sentido conseguiram dar uma variedade incríveld e nomes!
Corro os nomes, raros são os que conheço, olho então e parto em busca do desconhecido:
-de uma palavra surgiu um nome estranho e fora do comum - para mim - a minha opção recaí nele "Ras Michael & Son of Negus";
- de outra palavra surge um nome "Lacrimosa", a escolha recaí nesse nome;
- de uma terceira surgiu "Meredith Monk" mais uma escolha;
- por fim a última e quarta "Petrus Castrus".
Aguardei, tive de esperar algum tempo, finalmente chegaram.
A minha curiosidade é grande a expectativa também, abro e oiço a música.
Um a um vou descobrindo novos caminhos e horizontes, de quem até essa altura lhe era completamente estranho e desconhecido.
Foi uma grande surpresa, melhor uma "caixinha de surpresas". Géneros musicais bem diferentes uns dos outros, a língua também diferente entre eles. Do português ao alemão, de um reggae suave a um que se estranha e depois se entranha e gosta.
Terminou mais uma das minhas viagens na "estrada da informação".
Para além de nada saber e estar sempre a aprender, tento não limitar os meus horizontes ao que é visível e que se entende, procuro para além deles. Apenas sei o que pretendo ou quero, o resto vem ter comigo à medida que me vou embrenhando e prendendo na busca, depois a dificuldades está na escolha.
Ficam as questões: Porque nos limitamos tanto? Porque só buscamos o conhecido ou falado? Será medo?
A escolha recaíu em "Ras Michael & Son of Negus" - Zion Land para me levar a mente nesta "estrada da informação".

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