Destaque_ Filme_Avatar

Filme: Avatar Director: James Cameron Estreia em portugal: 17-12-2009 Género: Acção/Aventura/Ficção Científica Estúdio: 20th Century Fox Website: www.avatarmovie.com Entre os actores principais: Sigourney Weaver Michelle Rodriguez Filme em 3D que marca o regresso de James Cameron.

31 janeiro 2006

Cantar é acreditar

Desenho de: Desconhecido

Hoje estou com a sensação de vazio e de vácuo, é algo tão estranho.
Termos a energia física dentro dos parâmetros mpara mim normais, mas ter a energia mental a trabalhar um pouco ao ralenti, é que não dá para mim!
Vazio é algo que não tem nada, mas tudo entra em turbilhão e de forma desastrosa, assim deste modo misturado com o vácuo, comprime tudo de tal ordem que, nada fica no lugar devido nem no que lhe era reservado.
Oiço a canção, ...diz:
cantar é acreditar
cantar não pode ter regulamentos
quem faz uma canção tem de a assumir
cantar é um acto de combate colectivo
cantar é uma maneira de ser povo
cantar é uma maneira de estar vivo
Oiço, analiso e penso, que realmente é verdade!
De certo modo essas simples e maviosas notas a entrarem no meu ouvido fizeram acreditar que eu conseguia racícionar e pensar, que eu conseguia acreditar.
Acreditar que de certo modo cantar é algo que para além de ser de uma beleza incrível, é algo que cada um de nós pode fazer e usar para se "libertar".
Sim "libertar", não interessa se canta bem ou mal, pois não é isso que está em causa, mas sim apenas o acto de libertar o que nos vai na alma e no espírito.
Desse modo damos "largas" ao nosso "íntimo" da forma mais fácil, da forma mais simples, e se com isto juntar-mos a canção ou a letra adequada, ou melhor ainda se tivermos a "coragem" de tentar formar uma frase por tolas que sejam as palavras, talvez no final, tenhamos a resposta aos nossos maiores terrores, aos nossos maiores anseios.
Digo mais ainda, talvez deitando apenas palavras soltas sem nexo, elas no final ao olhar se encaixem todas, mais uma vez a resposta surge de forma ténue e vaga, de forma inesperada e sem darmos conta.
Assim soltar, libertar o que está no nosso interior é uma forma de nos tornar-mos mais humanos, uma forma de não nos deixarmos ir na "vaga", na "onda" que a grande maioria gosta de seguir.
De certa forma é como seguir um caminho, existe aquele que requer "capacidades adicionais" da pessoa que o faz por surgirem obstáculos no caminho nunca pensados e imaginados ou os que são apenas seguir as instruções e tomar os cuidados necessários.
Assim pergunto-me: Qual o melhor caminho?
de acordo comigo só existe um, o que nos dá a capacidae de usar as "capacidades adicionais".
Porquê?!
Porque é o mais difícil, é o que puxa mais e exige mais de mim, de certa forma isso acontece com o dar "largas" ao nosso "interior", exige de nós, faz-nos pensar, obriga-nos a concentrar.
Desta forma tenho de acreditar que aquilo que eu tenho interiorizado, eu posso exteriorizar, sob diversas formas.
Então cabe a mim ter a capacidade de usar das formas que existem e exteriorizar, e de induzir meios que me possam activar de certo modo a exteriorizar.
Acima de tudo acreditar, acreditar em mim mesma, não se aplica só aqui mas a tudo, cabe a mim antesdos outros acreditar em mim, se eu não acreditar em mim, quem pode acreditar?
Alguém talvez, mas é uma incerteza, e não posso contar com incertezas, mas apenas com certezas são essas que definem o caminho, definem o presente, o futuro e definiram o passado.
Para quem estava com vazio e cheia de vácuo, já consegui exteriorizar, pelo menos valeu isso, e valeu a pena ouvir "Cantar"- Pedro Barroso aqui e agora no seu melhor.

30 janeiro 2006

27 Janeiro "Recém-Chegado"

Foto de: Desconhecido

Acordo com o dia bonito, pois o sol prometia (excelente) gosto dos dias assim, apenas com um senão que dispenso...ao abrir a janela um frio de rachar (a noite já prometia)!
Como de costume sigo para o trabalho, hoje fujo à regra levo o carro ao final do dia umas horas de viagem esperam-me!
Parei, não foi o carro, mas de escrever oiço uma música antiga mas que gosto imenso dela, com ela uma imagem me surgiu o meu avô, homem magro rijo, com uma careca bastante acentuada rio-me pois recordo que nos dizia a nós (netos) que tinha sido o vento da serra que lhe tinha levado a cabelo, claro que era um em todos nós (netos).
Porquê a música me fez lembrar?
Tenho de voltar a recuar uns anos, já o meu avô tinha morrido, fazia uns anos, quando a mexer nuns discos que por lá andavam e aos aquias não ligávams pois as músicas não eram "chamativas", descubro um ao qual não ligo, mas ao olhar atentamente descubro que está muito picado e que denota muito uso, reparo ainda que acontecia especialmente com uma faixa (os discos são de vinil). Fui ver, incrível uma que eu gostav e que o meu avô pelos vistos também! "Zorbas the Grek".
Escutei, tal como agora o estou a fazer.
Mudei a música...talvez porque as recordações são boas, mas também tem o seu lado triste e nostálgico e fujo disso.
Entretanto o dia de trabalho terminou, como algo e bebo um chá quente, inicio a viagem. Muito trânsito durante toda a viagem, então à medida que me aproximava do destino, mais se intensifica, já se avista a A5, o trânsito continua, tal como a música continua a rolar.
Cheguei!!
Já não consigo ir ao local que me levou a fazer esta viagem, mas amanhã irei lá! Entretanto, os meus pais esperam-me...vejo as fotos...do "recém-chegado" à família.
Sim é isso mesmo um "recém-chegado", concretamente um sobrinho.
Mudo a música.
Chego à conclusão que depois da música que me fez recoradr o meu avô, nada vem por acaso talvez ela (música) tivesse necessidade de surgir, talvez ela tivesse de lembrar olha eu estou aqui na tua memória, e hoje não te esqueças, especialmente hoje, pois um dia terás de lembrar ao bisneto que não conheço que eu existi, e que tive muitas histórias, aqui em portugal e não só...em Africa.
Lembro mais uma vez a mim mesma que falarei não só dele, como da minha avó, e porque quis que a csa em volta tivesse planos e não escadas (era para os netos correrem e andarem de bicicleta) e acima de tudo porque eram uns avós que adoravam os netos e por eles faziam tudo, com as vossas rezinguices mas foram os avós mais "porreiros" que tive! acima de tudo é isto que devo transmitir, pois só desse modo "eles" conseguem conhecer a história que vocês tiveram connosco.
Puxa, já escrevi demais e tudo por causa de um novo "recém-chegado" á família! Só mesmo um "recém-chegado" consegue ter a capacidade de nos fazer dar uma viagem ao nosso interior, pois só ele consegue fazer a ponte e a ligação entre o que nós fomos um dia e o que iremos ser um dia, o que nós fomos como "recém-chegado" e como seremos como "idoso avós ou tios" e assim nos faz ter a noção que nós somos o elo de ligação entre estas gerações e que não devemos descurar esse mesmo papel.
De alguma forma faz-nos ficar felizes mas simultâneamente recuar no tempo e lembrar os que já cá não estão, e assim o "ar" da nostagia e do pensamente abate sobre nós.
"O Caritas" chega ao fim, e desse modo Cat Stevens terminou o tempo reservado a ele e eu terminei o meu tempo reservado para "vocês".

26 janeiro 2006

Frida

Foto de: Fantasy Arts

En la noche...ano de 1922 México.
Assim começa a viagem. Viagem essa por um mundo de cor, som e imagem.
Um mundo onde entramos primeiro a medo e com expectativa, depois ao ouvir os primeiros sons transforma-se, apercebe-se que algo de diferente está para surgir.
Vermelho, verde-garrafa as cores que com frequência surgem e nos enchem o écran.
A vida que surge cheia e ávida, travessa e alegre num grupo de jovens, mas cedo nos apercebemos que um acidente irá alterar a vida de um desses jovens, de modo irreversível e que irá ter tendência para agravar à medida que nos vamos "prendendo" cada vez mais no enredo.
Pequenos traços gerais que transmitem apenas o percurso que a jovem do acidente teve de fazer e enfrentar para singrar e sobreviver.
Sobreviver em termos de acidente, e depois em termos de vida própria o modo como enfrentou, lutou e como nunca deixou de lutar pelo seu grande sonho. Sonho esse que era pintar, e que se iniciou pela necessidade de ganhar a vida.
Sim pintar.
Assim, vamos apercebendo de como foi o percurso, idêntico ao de várias outras pessoas até ao ponto do acidente, aqui começa a diferenciar-se pois nunca deixa de querer lutar acima de tudo de andar e de ter uma vida o mais possível normal (dentro dos problemas que surgiram). Com esta luta surge a do gosto da pintura cada vez maior e a de sobreviver, mais uma vez procurou quem a poderia ajudar a evoluir como pintora e a sobreviver, Diego Rivera irá ter um papel importante.
Deste modo esta jovem tornou-se conhecida e reconhecida, refiro-me a Frida Kahlo (pintora notável e que trouxe algo novo para a época), assim foi em traços gerais o seu surgir e tornar-se no que foi mais tarde e ainda hoje para a pintura e para todos aqueles que de algum modo apreciem este tipo de arte.
Algo que é notável ao longo de todo o filme para além do movimento, da alegria e da tristeza, dos momentos de rir (do filme), as cores já foquei, é a música de tal modo envolvente em todo ele, que se consegue manter nos nossos ouvidos e desse modo mais tarde voltar a transportar-nos ás cenas onde surgem, as pinturas e os murais que se vêem durante o filme são alguns dos pequenos detalhes que nos prendem.
Assim, com Frida além de me mostrar que a coragem, a perseverança, o lutar pelos nossos sonhos é necessário às vezes não termos medo de agarrar as coisas boas que nos vão aparecendo, acima de tudo saber distingui-las e que viver pode ser difícil e doloroso, mas de modo algum será pior se não tentarmos fazer algo para mudar o rumo que as "coisas" de alguma forma possam levar.
Vêr Frida é como tomar uma "injecção anti-gripe" (algo que não faço pois eu e as agulhas não nos damos bem), de algum modo põe-me imune por momentos, mas é mesmo só por momentos, pois o resto cabe a mim fazer.
Por isso gostei de refazer esta viagem e não me importo de levar esta "injecção anti-gripe", e de continuar a ouvir Alcoba Azul.

24 janeiro 2006

Compromisso de Honra

Foto de: Desconhecido

Temos dias em que pensamos que tudo o que temos e tudo o que fazemos não é nada, que tudo aquilo que tocamos não é nada.
Talvez seja algo drástica ao dizer isto, talvez seja apenas um "grito", um "grito" de impotência. Todos de algum modo fazemos e contribuímos com algo gratuito ou "free" (palavra tão em voga), seja onde for e de que modo for ninguém é indiferente (pelo menos uma percentagem de pessoas sei que não o é).
Talvez por isso eu sinta que é apenas um "grito", que quando se faz é pelo simples gosto de fazer, de dar de partilhar, ajudar em alguns casos a atenuar a dor que existe mas nada mais se pode fazer, nada mais existe que o simples gesto de esticar o braço ou mão a quem precise.
Mas, porque mesmo assim sinto que não faço nada?!
A vida cheia e agitada do dia a dia, preenche-nos grande parte do tempo, é necessário saber coordenar horários, "esticar o tempo" quando ele se torna apertado, coordenar várias coisas em que se possa estar metida, no meio disto tudo ter um pouquinho de tempo para nós, sim para nós próprios algo necessário e muito importante para nos sentirmos bem.
Deste modo, apenas tento chegar a um simples ponto, tenho constatado e visto várias pessoas, umas com a vida mais agitada que outras, algo tenho notado entre todo este género de pessoas, pode parecer estranho, mas todas aquelas pessoas que estão mais agitadas e ocupadas são as que de algum modo conseguem arranjar mais algum tempo para disponibilizarem algo delas em proveito dos outros. Assim por incrível quem mais tempo tem, normalmente desculpa-se que não tem tempo!
Onde quero chegar?
talvez ao pontoem cada cada vez menos pessoas se interessam por dar algum tempo em favor de outrém (não interessa quem, pessoa ou instituição), em dar um pouco do seu trabalho em favor de algo de forma gratuita.
Porquê?
Porque é mais fácil, não assumir compromissos especialmente de forma gratuita na qual nalguns temos arrelias, noutros temos horas despendidas fora de cas, noutros junta-se lazer ao trabalho, mas em todos existe um compromisso.
Também existe a "estirpe" do diz sim mas nunca aparece nem nunca faz nada.
Assim noto que cada vez mais nos tempos de hoje é difícil assumir compromissos seja de quem for. Compromisso de Honra tão em voga no tempo dos meus avós e no qual se desdobravam simplesmente para cumprir, já não existe ou quase desapareceu, é algo que me atrevo a dizer que está em vias de extinção.
Porquê? Não confiam, não acreditam (mais em voga neste tipo de compromisso).
Assim com pena minha chego a uma conclusão: as pessoas deixam-se ir na "onda" desta sociedade, não criam ideais e pensamentos próprios, nem ideais de vida, logo como podem acreditar, confiar, ou querer dar tempo a outrém ou a uma instituição?!
Tanta letra escrita para dizer , por muito que eu faça é sempre pouco o que faço, por muito que eu grite é pouco o que grite, pois são muitos os que precisam e são poucos os que ajudam e estendem a mão, às vezes é preciso esticar o tempo correr muito.
Todos juntos e unidos fazem muito, sózinhos e sem rumo a lado nenhum se chega.
Nota: tudo desencadeado por uma série televisiva, em que um médico assumiu que ajudava o doente "esquecendo" um superior que discordava determinada opção e pedindo ajuda a outro superior, esse correndo o risco nessa mesma opção uma vida se salvou.

22 janeiro 2006

Hoje, onde está a "nossa criança" em nós?

Foto de: Desconhecido

Sento-me, olho em redor, busco algo não sei bem o quê.
Há dias em que nos sentimos vazios de conteúdo, vazios de ideias, quando tal acontece devemos tentar interferir com esse torpor e romper com essa barreira.
Será fácil?
Talvez sim, talvez não tudo depende daquilo que eu possa ou não "usar" para, interromper esse torpor.
Um dos métodos, usar a mente e induzir à mesma que vou racicionar, me vou movimentar, vou sair do torpor que me comprime e entrelaça e me deixa de mãos atadas.
Outro método, música ou um filme, coisas que me fazem transportar e levar até outras "paragens" e nos elevam o espírito de modo a que ele fique preparado a receber outras informações.
Assim trsnportei-me através do tempo e do espaço, e vi-me criança , brinco e corro no jardim, trepo ás árvores, faço corridas de triciclo.
Porque me fui lembrar do triciclo?!
Não sei, talvez porque fosse o meu amigo e aquele que me levava a todo o lado, aquele em quem confiava e ganhava todas as corridas da rua.
De algum modo todos temos alguém ou algo que nos faz confiar e acreditar, e nos diz que podemos e sabemos transpor os nossos receios e os nossos medos.
À medida que o tempo avança novos modelos e modos usamos, mas em todos existe em comum a nossa pessoa, a nossa identidade, os nossos pensamentos, o nosso modo de ser.
Na sociedade em que actualmente estamos inseridos, em que o exterior se sobrepõem a tudo aquilo em que acreditamos, é necessário muitas vezes ter aquela fé de criança para manter o mais possível , o comum da nossa pessoa em criança com a da pessoa que somos hoje e iremos ser amanhã.
Por isso o tempo passa, nós vamos mudando exteriormente algo que é natural e normal com o passar dos anos.
Mas e o interior? Sim o interior, esse alterou, ou modificou?
De certo modo sim, tudo aquilo que se foi tornando menos importante será colocado em segundo plano.
Será então isto que nós em crianças ansiámos? Será que nos transformámos nas pessoas que em "miúdos", pensámos que iríamos ser?
De certo modo em alguns casos será sim, outros nem por isso, outros estará bem longe disso.
De algum modo penso que aqueles de nós que mais perderam "o fio condutor" com a sua infância, são aqueles que mais se distanciaram da mesma.
Será mesmo isso?
Respostas certas não têm, nem eu tenho, nem é isso que tento fazer, compreender é apenas o que tento de algum modo fazer.
Deste modo um brinquedo que usei em criança e tantas alegrias me trouxe na altura, faz-me ver que de algum modo não perdi o meu"fio condutor" com a minha infãncia, antes sim "limei" arestas e progredi.
Fez-me ver que não me transformei em nenhuma pessoa que era o oposto do que eu queria.
Dei conta que ontem, hoje e amanhã andarei sempre numa busca incessante.
Dei conta que os sonhos que temos em crianças não os devemos de algum modo esquecer e sim lutar sempre por eles, acima de tudo lembrando que o acreditar de criança é esse que nunca devemos esquecer e se possível nunca perder.
Hoje pergunto onde está a "nossa criança" em nós?
Por mim, penso e deduzo que sei onde se encontra, será que todos podem dizer o mesmo?
Pedro Barroso e" Anúncio Confidencial" foram os meus acompanhantes ao logo desta "pequena viagem".

19 janeiro 2006

Sengo

Foto de: Nosso Moçambique

Uma praia deserta, selvagem, areia a perder de vista, mar, ondas, ...bancos de lama, vários a perder de vista, coachar intenso, entradas de água do rio e peixes sapos, muitos, ...toco neles, incham.
Pequenos detalhes, pequenas relíquias, de uma praia selvagem, esquecida a milhares de kms, lugar único de uma beleza incrível.
Aventuras, também, muitas, só o acesso a ese local se tornava restrito pelo seu "caminho", não posso chamar caminho, mais seria um trilho se é que conseguia ter essa palavra, rios, pontes de madeira (com o rio um pouco mais cheio a água passava por cima), vários pântanos, um autêntico "labirinto" e uma façanha para se lá chegar.
Requeria boa condução, nunca se ficou na margem por a ponte estar obstruída, ou com a água a passar por cima, Land Rovers e Bocas de sapo, alguns dos veículos que lá passaram.
Conhecimento profundo do terreno, pois um passo em falso, e não se saía do "labirinto", tudo isto em vários kms, não recordo a distância, era longe.
Assim era o percurso de acesso à praia selvagem.
Lá apenas existe o lado selvagem a nível de praias e de tudo o resto, e só mais tarde surgiu um pequeno complexo turístico, mas algo muito simples, mas bonito.
Nessas praias corri muito, espetei ouriços nos calcanhares, um dia uma tempestade levantou-se de repente, brincava na areia com uma bola, era como alfinetes a espetarem-se nas pernas, eu corria atrás da bola, a minha mãe aflita já não chamava por mim berrava, pois com a areia pelo ar, não se via nada, deu comigo.
Tapou-nos com uma manta, eu fiquei triste queria a bola!
Não tinha consciência do que se passava e do que se aproximava.
Virado para o Indico o sengo, tão pequeno, tão agreste, mas tão puro.
Sim tão tudo, pois nele está concentrado tudo o que de mais selvagem, mais puro, mais belo, melhor existe, num país, nele também emana toda a energia que só um paìs naquele continete consegue ter. Nele também está concentrado todos os grandes problemas, querras e misérias que agora atravessam.
Hoje, volvidos muitos anos, recordo com uma imensa saudade esse meu pequeno paraíso, essas culturas diferentes, essas vivências, acima de tudo que não havia pressa e se vivia cada dia com uma energia e felicidade como nunca vi.
Talvez por isso hoje, ainda tenha mais tristeza do que se passa por lá.
Porquê? Sei que tem riqueza para terem tudo o que querem, talvez por isso eles sejam tão cobiçados e devido a essa cobiça exacerbada surjam grandes problemas económicos e finaceiros.
è algo irónico, mas os mais pobres a nível económico e financeiro, são aqueles que tem das melhores condições para tudose lá criar, sim tudo e imagibem o que quiserem.
Todas as convulsões e ganâncias económicas, lentamente estão a destruir estes pequenos paraísos de vários modos, espero que não os consigam destruir de vez.
Africa, teve , tem e terá sempre uma aura e um lado místico e muito próprio dela, pois só lá se tem a verdadeira dimensão de várias coisas nesta vida e neste mundo.
Só ela consegue rivalizar com várias atitudes e comportamentos que se adoptam, nas culturas europeias, americanas e outras, pois lá todos tomam consciência do que é a verdadeira dimensão da vida e do viver.
Quem passa ou passou por lá algo tráz ou trouxe de lá e algo de si lá fica, pois é este um dos grandes encantamentos de Africa.
Fotos do Sengo não tenho comigo, na net não encontro, por isso desculpem-me a que coloquei, foi o que de algum modo se conseguiu aproximar, mas apenas isso conseguiu.



18 janeiro 2006

Cidade de Deus

Foto de: Adoro Cinema

Estou na sala, olho distraída para a tv nem sei que filme é, nem ele me chama a atenção, faço zapping, de repente páro num canal, continuo sem saber o filme, mas no momento em que ia a fazer o zapping, uma frase nas legendas surgiu: "tu tens as respostas, eu faço as perguntas".
Li e parei por instantes, ao olhar para estas palavras, o meu pensamento começou a movimentar-se e não no sentido do filme, o seu enredo não sabia, nem tão pouco o que tratava, mas no sentido de que cada um de nós tem em si as respostas guardadas.
Num recôndito espaço interior, que sabemos talvez exista, mas fazemos por não saber ou a "chave certa" muitas vezes não é encontrada, mantém-se de algum modo inacessível.
Desse modo erguemos "barreiras inacessíveis" aos olhos comuns, visíveis apenas a quem se "isola" ou afasta a sua conduta de vida dos parâmetros ditados como regra.
Fazer as perguntas correctas a nós mesmos e procurar as respostas cabe a nós.
Assim e com este pensamento, um outro enredo me surgiu na mente, uma favela final dos anos 60 e que vai até anos 80. Essa mesma favela surge com um intuito bom no ínicio, irá derivar de modo gradual e cada vez mais feroz, à medida que o "mundo" que existe à sua volta se vai esquecendo dela, com isso outros mundos entram (drogas, armas) e assim se vai dando ínicio, a uma das piores favelas brasileiras, em que sobreviver é a palavra de ordem custe o que custar, e seja de que modo for.
No meio disto, existe um grupo de amigos desde crianças e que vão crescendo juntos, cada um com os seus ideais, pensamentos e atitudes de vidas.
Deste grupo existe um que se ditingue dos demais. Como? A fotografia era o que gostava. O que queria? Sair daquele mundo. Como? só ele sabia que com a atitude correcta talvez conseguisse escapar à corrente que o puxava cada vez mais para o "inferno" em que se encontrava , e desse modo, isto levava-o a ir procurar mais longe e tentar outras atitudes diferentes, das que o seu "inferno" tinha.
Assim e com este pensamento que o seguia, ele vai conseguir sair, daquele seu "inferno" quando a oportunidade lhe surge e se lhe apresenta de modo inesperado e de uma maneira que nem ele próprio contava.
Cidade de Deus, é assim o nome da favela, com ela aprendi que realmente, nada é coerente e justo, mas que todos temos a nossa oportunidade, todos nós experimentamos a sensação de escolha, todos nós nos defrontamos com realidades cruéis e duras (umas mais que outras), mas é isto que nos espera quando vamos de encontro ao mundo, e em luta do que ansiamos.
Deste modo consegue ser um grito de esperança, pois mesmo quando tudo está um caos e a desfazer-se, uma "flor de esperança" surge. Mas ainda, há sempre um "alguém" que surge para dar a mão a essa mesma "flor de esperança", há sempre um alguém que acredita nessa "flor de esperança".
Assim cm uma simples frase "tu tens as respostas, eu faço as perguntas" se chega a um caminho de esperança, nada mais simples do que cada um de nós responder, quando nos fazem ou colocam a pergunta.

17 janeiro 2006

Parisienne Walkways

Foto de: Desconhecido

Parisienne Walkways, ....ao ouvir os primeiros acordes da guitarra, faço uma viagem no tempo, retrocedo alguns anos, 15 anos para ser mais precisa.
Oiço o barulho das pessoas, vozes desconhecidas, sons diferentes melodias de tom desconhecidas e que o ouvido ainda não se habituou, pois o modo de falar e sotaque são diferentes, sons de locomotivas a parar, uma grande agitação, páro, olho em volta...Paris Austerlitz.
À medida que vai tocando (a música), vou lembrando pequenos pormenores, a espera nas informações (horário do Sud - express direccção Irun - Portugal), depois uma grande visita pela cidade pois tinha muito que esperar até o comboio partir.
Bastilha, notre-Dame, George Pompideu alguns dos locais que me lembrei, e não posso esquecer o rio, sim o longo passeio que fiz ao longo do Sena.
Com o longo passeio, algo não posso mesmo esquecer, a chuva que apanhei e que fiquei toda molhada e com o frio que estva brrr, lá me consegui secar e mudar. Já era o fim da tarde optei ir ver um museu de Hisória Natural, próximo da estação.
A noite começa a entrar, vários grupos de jovens se juntam, estou sózinha, como tal mantenho-me calmamente sentada a descansar e a beber água, um rapaz sentou-se próximo falou comigo, conversámos um pouco, ia para Marrocos era alemão, fomos a um café beber algo quente e lá ficámos até o café fechar, voltámos para a estação.
Fazia frio !
Uns dormiam em sacos camas, outros jogavam cartas, outros simplesmente falavam, encostei-me e tentei descansar um pouco até a estação abrir e ser hora de apanhar o comboio.
Finalmente abriu (a estação), eram 3 horas da manhã quando entrei e optei por continuar no meu "descanso", não foi muito pois passado um pouco começou o bulício, primeiro ligeiro e lentamente começou a ser mais intenso (tal como a música tem sido até aqui).
6 horas da manhã, anunciaram o meu comboio no placard, momentos mais tarde dirijo-me para a linha. Trinta minutos depois estava no meu local sentada.
De repente!!
Grande azáfama no exterior!! Confusão e oiço português, imigrantes que vão de férias para Portugal !
A música está a chegar ao fim (de notar que é a segunda vez que está a tocar), não sem antes ter gostado de lembrar este pequeno momento de uma férias à muito passadas e de um Inter-Rail feito com uns pais com o coração aos saltos que ficaram por terras lusas, não esquecendo as alegrias, bons momentos, chuvas, frio e uma mochila tão pesada que o pai se viu aflito!
Assim uma simples música nos faz transportar no tempo e no espaço, recordar e acima de tudo lembrar que a vida continua a ser bonita, mesmo passado tempo, Julho de 1991, mais nos ensina que não tem tempo, nem paragem, mas sim instantes e momentos.
Do que passou fica a lembrança de um dia ter estado e vivido, do que está tento viver e saborear ao máximo, do futuro não sei, apenas que adoro viver e que a música é algo que me acompanha sempre (quanto mais não seja em memória), e por isso...Parisienne Walkways me faz transportar até Paris sem nunca no entanto a ter ouvida nesse meu inter-rail!!
Obrigada Gary Moore por este passeio ao meu, "passado recente".


16 janeiro 2006

Música para o Espírito

Foto: Dore- 1887 -Dante

Uma folha branca, várias linhas horizontais, num formato homógeneo, elas (as linhas) em grupos de cinco espaços entre si. Um equilíbrio perfeito, uma harmonia no olhar, mas uma sensação de vazio e de pobreza sem limites.
Surge um desenho, parte do lado esquerdo na segunda linha com umas voltas e reviravoltas, até que termina. Elegante e equilibrado faz quebrar a monotonia das linhas horizontais, uma clave de sol. Mais à frente umas "bolas" de cor clara umas, outras de cor negra, outras com linhas ligadas entre si surgem nos espaços e nas linhas, e entre os espaços, mínimas semínimas, colcheias, semicolcheias, fusas e semifusas, com algumas pausas pelo meio, pausas e notas dão vida e som.
Deste modo já temos o necessário, as pautas e as notas, com a junção dos dois surge algo que pode ir do melodioso ao mais rude para os nossos ouvidos, sons que se forem unidos e conjugados em harmonia geram vários ritmos, mais ou menos calmos ou mais ou menos acelerados.
Com a música entro em mundos de calma e de descompressão, que me fazem embalar e levar até "coisas" que de outra forma decerto seria bem mais difícil e moroso, e do qual consigo captar e trazer com outra sensibilidade o necessário, para o que necessito fazer e transpor para o que é palpável e visível.
Casos há em que busco o oposto, a aceleração, o ritmo acelerado os sons mais agrestes e rudes, pelo simples parzer de tal, ou para ter o efeito de descompressão, pois existem situações em que só o ritmo acelerado consegue levar á calma (casos destes se faço a situação anterior, procurar música calma, a verdade é que fico pior do que estava).
Deste modo a música pode-se dizer que é um meio de terapia pois consegue de algum modo induzir a pessoa a estados de exaltação, aceleração, ou literalmente o oposto a calma, harmonia, melancolia.
Para tal é preciso de certo modo estarmos sensibilizados, ter vontade de nos deixar seguir pelo som, e que ele nos trnsporte até onde ele quer.
Abrir o espírito e a mente de modo que mais fácilmente esses novos sons nos penetrem e se misturem com todo o nosso "ser interior" e se fça sentir em todo o nosso corpo e desse modo passar a um real diferente de certo modo, mas belo e agrdável acima de tudo.
Parem escutem, é o que tenho estado a fazer enquanto lentamente vou escrevendo e sendo seduzida pelos sons que vem dos Meredith Monk- Braid and Leaping Song.

12 janeiro 2006

Ausência

Desenho de: Carlos Gershenson

No dia em que "surgimos" aqui neste local habitado por variadas pesoas e num planeta chamado Terra, mal sabíamos os encontros e desencontros que nos esperavam, todos os choques que iríamos sofrer, e tudo o que iríamos aprender.
Começamos no ínicio por ser um "apêndice" (pois ainda vamos fazer por encontrar o nosso espaço) esse "apêndice" deixa de o ser apartir do momento em que conquistou os corações daqueles que fizeram para nos trazer a esta Terra.
Com este passo nenhum deles sabia o passo que dava (mundo totalmente desconhecido), e que consequências fossem boas ou más traria, sabiam sim que aquele que começou por ser um "apêndice" era algo maior e que tudo fariam para o levar ao seu melhor caminho, ao seu melhor porto de abrigo.
Deste modo começam cedo a ensinar, preparar e encaminhar, o seu "apêndice" para a sua jornada. Neste preparar total e contínuo, fricções, amores, ódios, discussões iram surgir, pois todos eles fazem parte deste processo. Também neste processo já vão surgindo, os estudos, as saídas mais alargadas, as noitadas, os amigos/as, pois o "apêndice" já tem uma autonomia, já se orienta e quer ir mais longe, quer voar mais alto.
Surgem então os pequenos conflitos, naturais e no fundo essenciais, pois significam que entre os envolventes existe amor, preocupação, cuidado, esquecem no entanto que não lhes foi ensinado a eles que tinham de aprender a lidar com estas situações com os seus "apêndices"por isso sofrem e ás vezes não lidam da melhor maneira ou do modo mais correcto, as todos lidam no seu melhor saber.
Com isto esqueceram, que ao levarem os seus "apêndices" longes eles ganhariam asas e voariam por si só e muitas vezes para longe. Surge então algo a que els não estão habituados e lhes custa muito a ultrapassar, por muito compreensível que seja, ...a ausência.
A saudade custa, a solidão custa, a tristeza custa, mais outras poderia dizer e acrescentar, mas penso que a ausência é aquela que mais custa.
Ter-se a noção que o "apêndice" saíu libertou-se ganhou asas e voou, é bom e sabe a uma vitória, mas ao mesmo tempo uma vitória com um lado triste de ausência.
Esse apêndice, mudará de casa, de terra, se calhar de país e o que mais irá custar é o facto de sentir que o espaço que era antes preenchido fisícamente não mais está e sim um vazio se encontra. Que ele existe mas está a vários kms de distância, e aí o coração e alma chora.
A ti C. que estás neste momento a atravessar esse caminho, não esqueças meu amigo que tudo o que ensinaste a R. não foi esquecido e em vão, apenas R. tem de atravessar e percorrer esse caminho, e tu C. sabias mais cedo ou mais tardetal iria acontecer, tu próprio atravessaste à muitos anos atrás esse caminho e em pargens do Indico andaste (bonita terra!).
Por isso te vi tão triste, cabisbaixo e choraste. chora e liberta, mas olha R. está apenas um pouco mais longe e não se esquece de ti, disso tenho a certeza., seria pior se não estivesse entre nós.

10 janeiro 2006

Jogo de paciência...



Prime a corda o som sai claro, de repente, zás...um ruído no ar, parou o som! Uma corda pelo ar, um susto ficou!
Olha para a guitarra e ao ver a corda, olha com um ar desanimador, e pensa realmente já estava a necessitar de terem sido mudadas, mas é o faz ir protelando o que é inadiável, mais uma vez pensa para si.
Então abre o bolso do saco, retira um pequeno invólucro, nele estão as seis cordas necessária abre com cuidado, mas antes retirou uma a uma as "velhas", "usadas", desgastadas e com pontas de oxidação devido ao uso contínuoe com alguma frequência (devia ter ainda mais pensa ainda), e então depois do invólucro aberto retira a corda E 1st (referente à nota mi de espessura mais fina) e então sim lá começa o seu grande jogo de paciência!
Colocar as cordas de modo a ficarem bem, e a funcionarem na perfeição.
pensa então ainda é só uma parte da minha paciência, a outra é por fases.
O afinar de corda a corda começa e finalemnte chega ao fim, por momentos pensa...pois sabe que bastará tocar um pouco e ela voltará ao mesmo jogo, vai apelar novamente à paciência e á sensibilidade do ouvido, ou de instrumentos que possam ajudar para com maior rigor repor o som cristalino e bonito que a sua guitarra costuma tirar.
Continua a tocar, vai afinando sempre que necessário e sempre que ela lhe pede, é um jogo em que para o fim sair bem é preciso os dois funcionarem em pleno, guitarra e guitarrista como se fossem apenas um só.
E assim irá continuar até ao dia em que novamente a sua "amiga" lhe peça ou diga antes, caso contrário um novo...zás com um susto pelo meio irá romper os ares e novamente dizer: fim do E1st e restantes terminou.



Fotos de: Desconhecido


08 janeiro 2006

Falar...Comunicar urge fazer-se

Foto de: Fernando Soares

O homem desde os tempos primórdios para além da necessidade de sobrevivência, da necessidade de evoluir, da necessidade de descobrir novos mundo e horizontes, tem a necessidade de comunicar, de estabelecer laços, de estabilizar.
Começor por gestos, sons e fumos nos tempos actuais não usados, mas talvez em situações extremas de perigo em que tudo vale, possam ajudar ou memso ajudar alguém; passou por desenhos (feitos em grutas que retratavam actos de caçadas na sua maioria); passou por linguagens e alfabetos irreconhecíveis e hoje não utilizados, outros em desuso como o código morse. Nos tempos actuais a comunicação evoluiu e existem diversos e variados modos e meios de o fazer (comunicações telefónicas, internet, jornais, rádio).
O que tem eles em comum?
A necessidade de comunicar, a necessidade de transmitir a outros informação, de dar a conhecer dados ou simplesmente falar entre povos, entre nações, entre pessoas.
Então porque existe e existiu sempre esta necessiade de falar, de comunicar, de transmitir de expressar sentimentos e emoções?
Talvez porque o Homem como ser humano pensante e racional que é tem necessidade de viver em comunidade (mesmo os animais irracionais vivem em grupo), de partilhar, de conviver, de estar e sentirentre os outros, sejam eles pessoas que lhe possam "dar algo" de bom ou mau; esta necessiade de escolha surgirá depois quando a necessiade de partilha surge ou tem a hipótese de surgir.
Com isto outra questão se levanta, se o homem tem necessiade de falar e partilhar, Porque cada vez mais se isola? Porque cada vez mais tem dificuldade de comunicar? Porque cada vez mais tem dificuldade em transmitir o que sente, o que quer e o que deseja?
Com estas questões algo complexas e demasiado profundas (cada pessoa tem um caso uma situação), as respostas (cada pessoa é uma resposta diferente) também a elas seram de difícil resposta, pois não partem de um só sítio mas talvez de vários sítios, de vários meios, de vários métodos. Objectivos de vida mais exigentes, trabalhos mais exigentes com horários mais pesados e diversificados, longíquos, salários mais elevados e todos eles diferenciados entre si (localizações, métodos usados, meios usados, exigências usadas).
Porquê de tudo isto?
Talvez porque o "dinheiro" tenha entrado na ordem do dia e seja ele o que comanda as nossas vidas (uns mais que outros), tudo quer mais, tudo consome mais, deste modo o consumismo e a massificação entrou na ordem do dia e com isto, o falar, o conviver, as relações afectivas (à mesa prefere-se estar com a tv ligada do que a famíla a falar e conversar entre si) foram todas elas perturbadas e alteradas devido a estes novos modelos de vida que surgiram.
Deste modo o que se nota é que o Homem anda cada vez mais atrás do tempo e este cada vez mais lhe foge, que cada vez mais o homem se centra no "eu sózinho" e se sente mais triste e infeliz.
Então o que fazer para inverter?
Talvez começar por desligar as tv nas refeições, começar por falar com o amigo, com o "vizinho", com a esposa, com o marido, com os filhos, com os pais, não deixar que os meios de comunicação domimen a nossa vida e entrem sem nós querermos mas sim quando queremos e aí sim deitar cá para fora o que lá vai dentro, talvez se consiga inverter esta situação; talvez ela por si só não chegue e se tenha de dizer basta a alguns valores até então usados e começar a por na ordem do dia novos valores e atitudes (até hoje esquecidos e arrumados nos baús).
Sendo assim urge começar por falar, explicar, pois só deste modo as pessoas, as sociedades e povos se entendem entre si, mas no meio de tudo isto é necessário não esquecer umas palavras hoje em dia muito esquecidas, compreensão, cedência, partilha, não de um mas talvez por mais de um conforme os casos, as situações, isto reflecte-se desde uma simpels amizade até um casamento, governação de um país, inclusivé de uma guerra.
Não se tenha medo de falar por muito que custe, só desse modo se dá o passo no sentido da verdadeira harmonia, felicidade e paz.

05 janeiro 2006

Medo porque sentimos

Foto de: Desconhecido

Medo o que é? De onde vem? Porque surge?
Quem já não sentiu um arrepio na espinha, os cabelos em pé? às vezes por situações que até nem razão teriam para provocar ou desencadear tal situação! Quem já não esteve ao pé de alguém que por razões simples ficou cheio de medo ou aterrorizado (forma mais forte de medo).
Medo é algo intríseco e natural, que se encontra no ser humano e nos animais, nuns mais disfarçados do que noutros, nuns mostra-se de modo mais efusivo, aberto, noutros de modos mais fechado e recatado.
Que motivos e razões desencadeiam, ou provocam estas diversas reacções?
Várias são elas, umas de origem simples outras de origem bem mais complexa e "negra", mas todos de origem no campo da medecina, chegando mesmo os mais complexos a tratamentos.
Nós ao captarmos, sentirmos, vermos, ouvirmos, lermos, cheirarmos estamos a usar determinados sentidos, tacto, visão, audição, olfacto ao fazermos uso destes sentidos sózinhos (refiro-me a pessoas com determinados sentidos inexistentes) ou em conjunto estamos a enviar determinados implusos ao nosso cérebro e sistema nervoso numa velocidade ultra rápida. Conforme a ou as zonas afectadas por esses impulsos nervosos irá desencadear uma maior ou menos reacção, ou mesmo várias reacções dependendo do ou dos "sectores"/"partes" do organismo em causa.
Para além disto não pudemos esquecer que cada pessoa tem um penasr, um sentir, um ver, um olhar um analisar diferente, memso se forem do mesmo sexo, da mesma idade e criados no mesmo local e plos mesmos pais, o meio seja el qual for condiciona a ou as pessoas.
Porque refiro isto? Porque de alguma forma, isto vai-nos condicionar e em conjunto com o ou os diversos sentidos vai desencadear ou provocar reacções mais fortes, mais drásticas e desse modo mais devastadoras nas pessoas que possam estar a "sofrer" do sindroma do medo.
Assim um simples sair á rua, falar em público, pode desencadear muitas reacções.
destas duas falo com um certo á vontade, pois numa sinto-me perfeitamente bem e gosto imenso, a outra é do género tento evitar mas tenho de o fazer, ou seja não sou anti-social, casos há que o são e outros que bem pelo contrário!!
Onde quero chegar com tudo isto? A um simples pensar: muitas atitudes, actos são derivados e feitos sobre a reacção do medo ( este com maior ou menos significado, com maior ou menor grau de tratamento médico), que surge súbtil e de diversas formas, começa a tomar proporções de "papão" até que se nós ou alguém ao nosso redor não se der conta ou se a pessoa em causa não se abrir com alguém da sua confiança, entra num mundo povoado de medos, que lhe iram afectar a vida de maneira bastante drástica e de modo bastante demolidor, foco ainda que com o medo ja nestee tipo de expressão o isolamento e o anti-social tornam-se amigos e andam a par.
Forma de evitar, não existem fórmulas nem antídotos, mas talvez o modo de pensar, o modo de encarar a vida, aqui refiro-me sobretudo às pessoas com pensamento positivo o consigam sem se dar conta de alguma forma ultrapassar com alguma elasticidadea nível de cérebro (adaptam-se com maior rapidez e facilidade a novas situações).
Para terminar, o medo de forma suave e normal é necessário pois sem nos dar-mos conta faz-nos sentir a vida e ver que não há razões para ter medo e desse modo seguir em frente rumo ao desconhecido, sem medos nem receios pois é esse uma das grandes dádivas da vida, saber enfrentar todos os nossos medos, sehjam eles quais forem.
Simples nota, enquanto escrevo num bar, alguém numa mesa próxima canta e toca guitarra, o que torna algo muito agradável de escrever sobre o medo.

03 janeiro 2006

O que nos move?


Foto de: Desconhecido

O que nos move?! Para nos fazer trilhar e seguir os caminhos difíceis que se nos deparam?

Será a Coragem? o Amor? a Ambição? a Expiriência? O querer saber? O buscar incessante? A Mudança? o Consumismo? o Materialismo? Será um pouco de todos?

Penso que difere de pessoa para pessoa, pois cada pessoa é diferente na sua maneira de pensar, estar, logo será diferente na sua maneira de agir e de actuar, no fundo será uma parte do carácter da pessoa.
Assim factores como a sensibilidade, carácter, situações externas a si, pressões de trabalho, problemas familiares, estudos e muitos outros casos, irão ser factores determinantes para a suposta "escolha" (inconsciente) do "atributo" que nos move e leva a cada um de nós como pessoa e como indivíduo, a dar esse passo.

Como cada pessoa tem um perfil, seu e único e dentro do seu perfil tem características que o iram levar a seguir uma detrminada direcção, ou seja a movimentar-se, a mover-se no sentido das caracteristicas mais relevantes.

Sendo assim, cada um de nós com as características e com os factores diferentes entre si e entre os outros, irá seguir aquele que mais benefícios lhe possa trazer quer a nível económico, social, de estatuto, e até pelo simples gosto e prazer que isso lhe possa trazer pelo que faz e que se enquadre dentro destes factores, que institivamente o fazem mover.
Deste modo, vários motivos movem cada pessoa, cada um diferente entre si, mas uma característica existe em comum a todos os factores, a todas a caracteristicas, a todas as pessoas, o querer mudar! ! Seja porque motivo, atitude, fins mas todos tentam mudar e se possível sempre para melhor.

Com isto então apenas tento transmitir ousem usar a atitude de mover-se de todos os modos, até no simples acto tão simples de passividade e sedentarismo, tentem sim escolher e ver o que vos move de forma clara, fiel e correcta, para no final o resultado não ser algo que cada um de vos/nós se arrependa.

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